O Senador Roberto
Requião (PMDB-PR) vem detonando não é de hoje o projeto de governo de Michel
Temer, que também não é de hoje, chamado “Ponte para o futuro”. Qualquer pascácio percebe que a jogada é
reduzir o poder do Estado na economia, o que significa o fortalecimento cada
vez maior dos grandes grupos privados , em detrimento de quem não detém modo de
produção, tem apenas a força do trabalho. “Ponte para o Futuro que se pretende como
programa após deposição da presidente Dilma Rousseff ainda que proposta
encabeçada pelo vice-presidente da República, Michel Temer, visa desmantelar
programa Minha Casa Minha Vida, congelar os salários, aumentar
estoque de mão de obra (desemprego), destruir o Sistema Único de Saúde (SUS),
manter política de juros estratosféricos, e privatizar o ensino médio no país;
em síntese, há uma tentativa de
aniquilamento do Estado Social e da Constituição Cidadã de 1988”, denuncia
Requião um dos poucos parlamentares do
PMDB que não apoiam a forma vergonhosa
como o partido desembarcou do navio do
governo.
Sergio Moro começou efetivamente sua vida de político neste sábado em Curitiba. Numa feira no Juvevê foi recebido com frieza pelo povo e ouviu muitos insultos. Chegou mudo e saiu clado, acompanhado de meia dúzia de assessores, inclusive uma cinegrafista. Ele disputa com Álvaro Dias, seu ex-fã e agora inimigo, a única vaga do Senado. Chances de vitória? Tem, mas são pequenas, pra não dizer, quase zero.
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