Pular para o conteúdo principal

Por mais resíduos e menos rejeitos



Claro que Donald Trump não é Hitler e nem estamos nos anos 30. Até porque, a   estupidez do candidato republicano a presidente dos Estados Unidos está  mais para o bizarro do que para o carniceiro. Mas a chegada dele à condição de concorrente direto à Casa Branca é uma temeridade e uma prova, afinal, de que a democracia, por mais que seja o melhor regime da face da terra, precisa rever alguns de seus conceitos. Principalmente o presidencialismo deve ser revisto, por mais sólido que seja o regime democrático, como é o caso da democracia norte-americana. No Brasil não temos uma democracia ainda consolidada, mas o nosso sistema político precisa ser reciclado. Você diria, o que se recicla é lixo. Mas convenhamos: é passada a hora da sociedade brasileira começar a se valer das urnas para a separar resíduos sólidos de rejeitos.  Na política brasileira hoje, temos mais rejeitos do que resíduos.

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Começou mal,muito mal

   Sergio Moro começou efetivamente sua vida de político neste sábado em Curitiba. Numa feira   no Juvevê   foi recebido com frieza pelo povo e ouviu muitos insultos. Chegou mudo e saiu clado, acompanhado de meia dúzia de assessores, inclusive uma cinegrafista. Ele disputa com Álvaro Dias, seu ex-fã e agora inimigo, a única vaga do Senado. Chances de vitória? Tem, mas são pequenas, pra não dizer, quase zero.  

O fala rasa

  Sérgio Moro deu entrevista à CNN e mostrou-se despreparado e por fora de tudo quando foi instado sobre problemas sociais. Não consegue se aprofundar em nada, não vai além do senso comum, seja qual for o tema abordado. Ele só não é tão raso quanto seu ex-chefe Bolsonaro, mas consegue ser pior do que o cabo Daciolo. O papo do ex-juiz tem a profundidade de um pires. Essa é a terceira via que a Globo e certos setores da elite e da classe média metida a besta defendem?