O artigo do general
Mourão publicado no Estadão de São Paulo
é de uma insensatez sem tamanho. Bem na linha Bolsonaro, o
vice-presidente criminaliza os movimentos antifascistas e prova, por A mais B,
que ele está longe de ser a saída
constitucional que o país requer, com um presidente que tenha equilíbrio e
um nível ao menos razoável de civilidade. Definitivamente, Jair Bolsonaro precisa
ser impedido, mas se não for por meio da cassação da chapa, estamos todos
ferrados. Assumindo o general Hamlton Mourão, aí sim é que o nosso país poderá marchar celeremente para uma ditatura. Por enquanto , o pais está costeando o
sanatório, mas com Mourão corre o risco é de costear o Forte Apache.
Sergio Moro começou efetivamente sua vida de político neste sábado em Curitiba. Numa feira no Juvevê foi recebido com frieza pelo povo e ouviu muitos insultos. Chegou mudo e saiu clado, acompanhado de meia dúzia de assessores, inclusive uma cinegrafista. Ele disputa com Álvaro Dias, seu ex-fã e agora inimigo, a única vaga do Senado. Chances de vitória? Tem, mas são pequenas, pra não dizer, quase zero.
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