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Três outsiders , muitas semelhanças e uma diferença fundamental

 

Collor surgiu em 1989 como um outsider. Se apresentou como caçador de marajás, um antídoto contra a corrupção endêmica no país. Se elegeu, graças a trapaças e pegadinhas no confronto direto com Lula no segundo turno e assumiu em janeiro de 1990 com um nível de arrogância nunca antes visto. Jânio Quadros, que também surgira como outsider em 1960, igualmente com a bandeira da anticorrupção, teve um mandado de apenas 7 meses. Depois de governar por bilhetinhos, renunciou para tentar voltar nos braços do povo e se qualificar como uma espécie de “títere da caspa”. Deu com os burros n´água.


 

Bolsonaro foi o terceiro outsider do Brasil contemporâneo e o segundo da pós-redemocratização. O discurso é o mesmo, o comportamento dele é ainda pior que os de Jânio e Collor. Não há empatia no comportamento do tenente, que ganhou a patente de capitão para deixar o Exército, onde alguns generais, caso de Ernesto Geisel, o chamava de “soldado bunda suja”.

Está claro quão deletério Bolsonaro é para o Brasil. Seu comportamento criminoso diante da tragédia sanitária do coronavírus é a maior prova disso. 

A diferença fundamental entre os três é que Jânio era um intelectual, Collor também é letrado e Bolsonaro é um analfabeto funcional , com um nível de boçalidade que impressiona.

 


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