O Brasil foi um dos
poucos países cuja diplomacia não preparou um plano de retirada emergencial dos
seus cidadãos quando a invasão da Ucrânia já era iminente. Os brasileiros que
conseguiram sair do país sob bombardeio foram poucos, sobretudo aqueles que tinham
recursos próprios, caso dos jogadores de futebol. Atualmente, ainda tem muito
brasileiro no território ucraniano sem ter o que fazer.
O governo brasileiro deu
apenas mais uma prova da sua total incompetência , do fiasco da diplomacia do
país sob a presidência de Jair Bolsonaro, que continua em cima do muro em
relação à guerra.
Comentários
Triste mesmo é não vermos Instituições munidas de cidadãos em numero e regras suficientes que possam expulsar este tenente, este marginal, este animal, do cargo que desrespeitosa e irresponsavelmente esta ocupando.
estou sendo insultado de todas as formas por bolsominions:galera, a campanha vai ser barra, mas vamos encarar!
Não é preciso lembrar que Putin já estava prestes a invadir o país vizinho quando Bolsonaro o visitou e saiu de lá exaltando sua solidariedade. “Putin busca a paz”, teria dito, uma expressão que pode ser interpretada de duas formas: ou o presidente do Brasil é cúmplice do autocrata russo ou apenas um paspalho que acreditou em suas mentiras. Ambas as opções demonstram o quão inepto ele é para se manter no cargo que ocupa.
Não perca, no próximo episódio:
Darth Vader: Marreco, I'm your father.
Marreco: Quaaaaaack!
Que nesse dia da mulher aumente muito nossa disposição de dar um fim a esse governo de medonho retrocesso.
O preço do óleo de soja aumentou 114% desde 2020 no Brasil. O quilo do músculo de boi, 45%. Soja e boi são produtos cotados no mercado internacional, como combustíveis. Desde 2020, a gasolina aumentou 45%. O diesel, 47%.
Os aumentos da comida parecem causar menos revolta que os da Petrobras, que suscitaram reações políticas demagógicas, ignorantes e oportunistas, que de resto em nada refrescam a vida do povo miúdo.
A turma, assim como Jair Bolsonaro, gostaria de tabelar os combustíveis, o que dá besteira no médio prazo (falta de investimento, entre outros problemas) e até mesmo no curto prazo. Pode faltar diesel, por exemplo, com explosão de preços, como se viu em 2018, na greve dos caminhoneiros, apoiada por Bolsonaro. Tabelamentos e subsídios gerais dão dinheiro para ricos, de resto.
O brasileiro ganha em reais e paga gasolina e diesel em dólar (como no caso da soja, do boi etc.), dizia a turma. Os aumentos enchem os bolsos dos acionistas da Petrobras (é verdade, como também do governo, maior sócio da petroleira). "Tapa na cara" dos brasileiros, "verdadeiros donos da companhia", dizia Lira.
O Brasil vende mais petróleo do que compra no exterior, mas suas refinarias ora não são capazes de refinar, produzir, todo o diesel e toda a gasolina que o país consome. Quanto são capazes de refinar é questão complicada, por motivos que ficam para outro texto. Em 2021, o país importou cerca de 25% do diesel que consumiu.
Se o preço brasileiro for constantemente menor do que o preço internacional, não vai se importar diesel, que pode faltar. Era o risco recente. O país importava combustível mesmo nos anos petistas, embora de fato menos. Aliás, a relação entre o preço do diesel e o valor do salário mínimo agora em 2022 é a mesma de 2008-09 (governo Lula 2). O mínimo comprou mais diesel entre 2012 e 2018, governos Dilma Rousseff e Michel Temer.
Se governo bancar parte do diesel e da gasolina, dará subsídio para todo mundo que consome esses combustíveis, direta ou indiretamente, para ricos e pobres. Os ricos ganham duas vezes, além do mais, pois o governo precisa fazer ainda mais dívida pública para bancar essa conta, pagando juros horríveis, que vão para o bolso dos ricos, que têm o dinheiro para emprestar ao governo.
A Petrobras e seus acionistas poderiam bancar o prejuízo. Isto é, vender combustível a preço menor do que no mercado internacional —seria um imposto disfarçado e dirigido. Assim, a empresa teria menos dinheiro para investir e produzir. Com resultados financeiros piores, pagaria juros mais altos para se financiar etc., o que vimos a partir de 2014. Sob ameaça de tabelamento, novas empresas não entrariam no mercado para ampliar refinarias, por exemplo.
O governo poderia então bancar o rombo da Petrobras, dinheiro que nem tem (pois tem déficit). Por quê? Falta verba para creche, SUS, ciência, infraestrutura ou renda mínima.
Sim, os pobres precisam de dinheiro para enfrentar a dureza ainda maior desta carestia (de comida, casa, botijão etc.). Meter a mão nos preços vai avacalhar o negócio de combustíveis, privado ou estatal, impedir o surgimento de alternativas energéticas eficientes, subsidiar um combustível poluente e decadente. E não vai melhorar a situação dos pobres.
Num país produtor de petróleo, e com a Petrobrás, pagamos a cotação internacional e em dólar. A empresa que deveria ser estatal e atuar p/ os interesses da população, serve para enriquecer meia dúzia de banqueiros e grandes investidores.
Atualizando o que realmente importa:
Gás 2018: 50,00
Gás hoje: 140,00
Gasolina 2018: 3,70
Gasolina hj: 8,00 até 10 reais
Dólar pré bolsonaro: 3,80
Dólar hoje: 5,05
Pode espernear e disparar zap zap a vontade -
não tem pano no mundo que limpe a realidade dos fatos
Gasolina - 126%
Gás de cozinha - 120,1%
Diesel - 95,5%
Salário de Bolsonaro e militares - 89%
Cesta básica - 54%
Enquanto isso, o salário mínimo não acompanhou nem a inflação.
O povo passando fome e Bolsonaro andando de jetski.