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Grilo delegado

Na composição do novo diretório regional do PMDB, publicado hoje no blog do Rigon, não consegui identificar mais que dois nomes de Maringá. Um é o do Miguel Grilo, como delegado à convenção nacional. O ex-reitor Gilberto Pavanelli consta como suplente.São muitos nomes. É possível que tenha alí algum maringaense que eu nunca tenha ouvido falar. Mas algo me diz que a participação de Maringá no comando do maior partido do Estado não vai mesmo além disso. Será que este fato pode ser uma indicação de que a cidade não terá um representante no secretariado do segundo mandato de Requião? Na verdade, não teve e não tem no atual governo. Emerson Nerone, que é daquí, tem seu domicílio eleitoral em Maringá mas reside em Curitiba. Ele entrou no secretariado na reta final do governo Requião. Atuava como diretor geral da Secretaria do Trabalho e assumiu a pasta com a desincompatibilização do Padre Roque. Se Nerone vai continuar ou não, isto não se sabe. O fato é que o governador Requião gosta dele,

A fufa e o fole

Passei hoje de manhã em frente a alguns postos e observei que as placas informativas estavam sem o preço da gasolina. Isto sinalizava que, ou o combustível ia baixar novamente ou ia subir de preço. De uns tempos para cá, o cartel dos postos e distribuidoras vem deitando e rolando. Muita gente é contra o tabelamento de preços, mas no caso dos combustíveis o governo precisa tomar uma providência. O cartel movimenta mais o fole do que Osvaldinho do Acordeón. Tá pior do que sanfoneiro de zona.

Perseguição implacável

Recebo email de um servidor público informando que os 32 processados por participarem da greve de 31 dias não conseguem empréstimo com desconto em folha, que é concedido a qualquer funcionário público pela Prefeitura. Um deles tentou o crédito consignado na Associação dos Funcionários Municipais e também teve seu pedido rejeitado, sob a alegação de que o empréstimo seria inviável por estar o servidor sendo processado. Trata-se de processo administrativo, que já virou sentença condenatória, e transitada em julgado.Além do assédio moral quase diário que sofrem, os servidores ainda são excluídos dos benefícios a que têm direito. A propósito da negativa da Associação dos Funcionários Municipais em conceder empréstimo a um grevista, vale lembrar que o presidente (quase vitalício) da entidade é o vereador Dorival Dias.

Falta de manutenção

A inundação do Hospital Municipal, que acabo de ler no blog do Ronaldo Nezo, foi consequência da falta de limpeza das calhas do prédio. Se negligenciam até este tipo de serviço imaginem o que está acontecendo com as galerias de águas pluviais da cidade. A chuva que caiu hoje na hora do almoço inundou várias ruas. Em frente a Cachaçaria Água Doce, por exemplo, era possível perceber de longe que a boca de lobo tinha capacidade quase zero de escoamento.

Também no JB

Fiquei sabendo que o amigo Domingos Trevisan, que foi chefe de jornalismo na TV Maringá por muito tempo está atuando também no JB. Ele foi embora de Maringá para chefiar o jornalismo da CNT no Rio. Continua na cabeça de rede dos Martinez, mas trabalha também no Jornal do Brasil. O Trevisan é um grande profissional que, a exemplo do Calegari, honra Maringá na grande imprensa.

Revendo amigos

Antônio Calegari, há 20 anos editor chefe do matutino carióca Jornal do Commércio, o segundo jornal mais antigo do país, com mais de 180 anos de circulação ininterrupta, está em Maringá desde sábado. Tenho o maior orgulho de dizer que foi ele o primeiro profissional a dar um empurrãozinho para que eu ingressasse no jornalismo. Foi em 1966 na extinta Folha do Norte do Paraná, onde ele era repórter policial e eu, apenas office boy da redação. Uma redação que tinha Ivens Lagoano Pacheco, como editor-chefe, A.A. de Assis, como secretário; Borba Filho, como editor de esportes e além dele Calegari, os repórteres Elpídio Serra, Raul Bendlin (hoje um conceituado médico ginegologista) e Kester Carrara, atualmente trabalhando como professor numa cidade do interior paulista. Acompanhei Calegari no périplo que fez por Maringá ontem e hoje. Hoje pela manhã fomos visitar o Verdelírio, no Jornal do Povo e o Frank Silva, no O Diário. O Verde era colunista político do O Jornal naquela época e o Fra

Tem que se mexer!

Um experiente funcionário da Câmara sugeria após a sessão extraordinária de segunda-feira:"O PT tem que se mexer, articular lá por cima, se quiser evitar a rejeição das contas de 2003, que voltará a plenário em março ou abril". E concluía: "O partido possui bala na agulha, elegeu um deputado estadual por Maringá, que inclusive foi secretário da fazenda e, portanto, também é responsável pelas contas. Agora, resta saber se o deputado tem interesse em trabalhar para tirar o ex-prefeito João Ivo da enrascada". Será que tem?

Inqueto

Muitos presentes à solenidade de diplomação no Teatro Guaíra, anteontem, notaram o desassossego do deptuado Ricardo Barros, que falava o tempo todo no celular. Em vários momentos, pareceu estar dando bronca; noutros, reclamava de alguma coisa e na maioria das vezes, cobrava explicações de alguém.Devido ao burburinho, não se ouvia o que ele falava, mas houve quem fizesse uma ligeira leitura labial e concluísse: "ele estava era irado com o adiamento da votação das contas do ex-prefeito João Ivo Caleffi, por cuja rejeição teria trabalhado icansavelmente nos últimos dias".

Contra a terceirização

Sucatear para terceirizar. Esta lógica , que foi seguida à risca pela gestão Ricardo Barros (89/92)é repetida agora pelo irmão Silvio. Isso não é novidade, mas fica cada vez mais claro com as manifestações dos funcionários municipais que trabalham no setor. Durante protesto contra a terceirização hoje no SAOP, a presidente do SISMMAR Ana Pagamunici voltou a denunciar o sucateamento deliberado da frota de caminhões coletores.

Anônimo informa

Não gosto muito de comentários de anônimos, porque quem se esconde atrás do anonimato para emitir uma opinião é porque não tem coragem de assumir o que diz. De qualquer forma, devo reconhecer a grande contribuição que acaba de me dar um anônimo que, comentando a nota sobre as contas de Gianoto, lembrou bem: Quem terminou o mandato de Jairo Gianoto, cassado pela justiça, foi exatamente ele, João Alves. Como será o comportamento do presidente da Câmara quando as contas de 2000 chegarem à Câmara com parecer do Tribunal de Contas pela rejeição? João Alves foi prefeito de outubro a dezembro de 2000, logo é o responsável pelas contas da administração municipal relativas ao último ano de um governo comprovadamente improbo.E agora João?

Entrou areia

Flagraram um caminhão caçamba despejando areia sobre o asfalto num trecho da av. Sophia Rasgulaef. Isto foi no sábado, porque hoje de manhã o mesmo caminhão estava na mesma avenida despejando sobre o asfalto, uma carga de pó de pedra. Os moradores e comerciantes da redondeza ficaram perplexos,sem entender absolutamente nada. Pouco depois, a poeira branca que invadiu portas e janelas provocou ira coletiva, mas contra alguém que ninguem sabia quem era. A placa do caminhão foi anotada e logo o dono do veículo será identificado e devidamente "homenageado". Houve quem suspeitasse tratar-se de um caminhão da Prefeitura, apesar de não haver nada escrito nas portas.

E agora José?

Informa Angelo Rigon em seu blog que as contas dos quatro anos da administração Jairo Gianoto acabam de ser analisadas pelo Tribunal de Contas do Estado e logo baixarão na Câmara com parecer pela rejeição. Não se conhece ainda o parecer do TC, mas é certo que os técnicos encontraram uma montanha de problemas, não apenas de ordem técnica, mas de improbidade mesmo. Alguns dos atuais vereadores já exerciam mandato na época e nenhum deles moveu uma palha contra todo aquele esquemão de corrupçao levantado pelo Ministério Público contra o prefeito "bigodudo" (expressão carinhosa usada pelo Pinga Fogo).

13, exatamente 13

Este foi o número de votos pela retirada de pauta das contas de João Ivo por 10 sessões. Estava tudo acertado para rejeitar, mas a presença do ex-prefeito e de um número razoável de petistas e amigos dele acabou influenciando a decisão. Uns dois ou tres vereadores teriam recebido telefonema do deputado Ricardo Barros, que pressionou pela votação e rejeição das contas. Não deu certo, porque apesar da costura de fim de semana, os vereadores avaliaram que rejeitar as contas agora seria ruim para o Legislativo, que já vive um momento de grande desgaste perante a opinião pública devido a reeleição de João Alves para a presidência.

Deu o esperado

A recondução de João Alves à presidência da Câmara Municipal de Maringá pela terceira vez estava escrita nas estrelas. Só não estavam escritos os votos de Dorival Dias e Valter Guerles neles mesmos. Humberto Henrique teve o voto dele , o do Mário Verri e o da Marly. Imaginava-se que Valter Viana votaria no Humbertinho. Mas acabou mesmo foi votando no João Alves, o que ajuda a explicar sua posição no episódio da CPI dos leptops. Lamentável!

Câmara vota conta às 9hs

A Câmara de Maringá se reúne extraordinariamente nesta terça-feira às 9 da manhã para votar as contas da gestão petista de 2003, com um resultado previsível: rejeição. O ex-prefeito João Ivo Caleffi protocolou hoje de manhã no Tribunal de Contas, em Curitiba, um pedido de rescisão, que tecnicamente significa pedido para que o TC reveja as contas. Apesar disso, o presidente da Câmara João Alves não aceitou retirar as contas da pauta da sessão para aguardar o novo pronunciamento do TC. "Vai pro pau", foi uma expressão muito ouvida hoje lá pelos lados do Legislativo. Há uma mobilização silenciosa de petistas e simpatizantes do ex-prefeito, para levar muita gente ao Plenário da Câmara amanhã cedo. Uma coisa é certa: os vereadores deverão rejeitar as contas, porque isso já é baralho marcado, mas essa armação pode ter um preço muito alto, a ser pago em 2008.

Lindas vaquinhas!

Alí ao lado da Catedral, bem perto da Câmara de Vereadores, o presépio natalino do talentoso Lima, mostra também algumas belas vaquinhas, colocadas naquele espaço pela Sociedade Rural, patrocinadora da obra de arte. Como é maravilhoso o dezembro, período em que muito se valoriza as vacas de presépio!

Sob nova direção

O PMDB do Paraná deverá sacramentar neste domingo o nome de Renato Adour para presidente do Partido no Estado. Depois de Maurício Requião, Adour é o secretário de maior influência junto ao governador.A eleição de Adour para a presidencia do PMDB fortalece Humberto Crispim em Maringá. Crispim, que há 30 anos manda prender e manda soltar no PMDB local, parecia estar liquidado com a intervenção no diretório. Para sua sorte, o ex-reitor Pavanelli mostrou ser pouca prática. Agora com seu amigo Adour no comando do Diretório Regional, segure o piauiense! Crispim já provou que é arueira, madeira de dar em doido..."mesmo depois de morta/ ela brota/ só pra desafiar".

Vai,não vai...

O Tribunal Regional Eleitoral fará terça-feira a diplomação dos candidatos eleitos no pleito de outubro. Serão diplomados também os suplentes de deputado, caso de João Ivo (federal) e Belino Bravin(estadual). João Ivo provavelmente nem vá para a capital, porque prefere ficar aqui, acompanhando a sessão da Câmara que apreciará as contas da gestão petista, relativas a 2003. Bravin não queria ir (e nem é obrigado), mas acabará indo porque não quer votar pela rejeição das contas de João Ivo mas também, não pretende se submeter à pressões que virão da Praça Renato Celidêonio.

Ele decide

Um passarinho me contou esta manhã que o resultado da votação das contas do ex-prefeito João Ivo vai depender de uma reunião que o deputado federal Ricardo Barros terá hoje ou amanhã com os vereadores da bancada governista. O parecer da Comissão de Finanças deve recomendar a rejeição, porque isso é bom para os adversários do PT, na medida em que pode dificultar a candidatura de João Ivo a prefeito em 2008. O mesmo passarinho também usou o bico para, em linguagem de sinais, me dizer que provavelmente o presidente da Câmara, João Alves, estará nesta reunião. Como segunda-feira tem eleição da mesa executiva e João Alves pleiteia o seu quarto mandato como presidente, é possível que os votos que ele precisa para ser reconduzido ao cargo serão os mesmos que tentarão comprometer o futuro político do seu xará.

Devolvendo

Na última sessão ordinária da Câmara o presidente João Alves anunciou que vai devolver R$ 500 mil para a prefeitura, dinheiro do orçamento do Legislativo não gasto. Sobrou, apesar dos leptops. Com a devolução , o presidente, que está enroscado com a justiça, tenta dar um pouco de brilho na imagem da Câmara, que nunca esteve tão embaçada.