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Se assim é que lhe parece...

O que era não é mais, o que é pode vir a ser e o que será só Deus sabe. Eita brasilzinho complicado, sô! Mas tem um lado bom: a democracia resiste bravamente aos golpes, contra-golpes, chicanas e contos do vigário, que fazem de Brasília a capital mundial da esculhambação.

Maranhão revogou a revogação. Mas Renan Calheiros já tinha determinado

Do mano Antônio Mendes, uma homenagem aos 69 anos de Maringá

Cunha ameaça Temer

Do Blog do Garotinho: “Ontem conversei por telefone com um deputado federal do PR amigo íntimo de Eduardo Cunha. Ele tinha estado com Cunha minutos antes em sua residência oficial. Fez algumas afirmações que são de arrepiar os cabelos. Talvez não seja próprio revelar todas, mas uma, com certeza, já deve ter chegado a Michel Temer. Eduardo Cunha disse em alto e bom som a seguinte frase: "Se eu for abandonado não vou sozinho para o sacrifício. É bom que alguém diga a Michel (Temer) e a (Romero) Jucá que eu posso ser o início do fim de um governo que nem começou". O amigo de Cunha me revelou que nunca tinha visto Eduardo no estado que o encontrou nessa visita. Cunha estava abatido, ansioso e com espírito de vingança.   Como a fonte é altamente confiável é bom Michel Temer se preparar para dias nervosos, afinal Eduardo Cunha como amigo é um perigo, e como inimigo é mais perigoso ainda. Imaginem na situação de ex-amigo. Eu não sei porque sou casado com Rosinha há 34 ano

"Isso não vem ao caso"

A oposição aplaudiu o bloqueio que o ministro do Supremo Gilmar Mendes fez do crédito suplementar para propaganda institucional do governo federal. Algumas pessoas, inclusive do time dos coxinhas , desses que vão às ruas de verde e amarelo, tiveram orgasmo com o despacho do ministro. O que talvez elas ignoram é que a verba seria destinada a  institucionais , por exemplo, de campanhas de prevenção contra o zika vírus. Além disso, deveria incrementar a publicidade das Olimpíadas, que estão se aproximando. O governo avalia, corretamente diga-se, que o esvaziamento dos Jogos Olímpicos, podem provocar à imagem do Brasil um estrago maior que os dos 7 a 1 que tomamos da Alemanha ano passado. Mas, como diria o próprio ministro togado, cujas preferências partidárias são por demais conhecidas, “isso não vem ao caso”.

O Brasil à beira do "golpe paraguaio"

Fernando Lugo era bispo e, instado pelo Vaticano abandonou a batina para seguir carreira política, seguindo sua nova vocação e os apelos da população pobre do Paraguai que o queria na presidência da república. Mas Lugo tinha uma convivência conflituosa com os grandes latifundiários do país vizinho, em defesa naturalmente dos campesinos explorados e massacrados pela sanha dos acumuladores de terra. Diante disso, Lugo não se sustentaria no poder. Não tinha nada, absolutamente nada que o desabonasse do ponto de vista do respeito ao bem publico. Mas enquanto líder religioso cometeu algum pecado da carne, ou seja, seu lado homem não resistia muito aos encantos de uma bela mulher. E mesmo bispo, teve um filho com uma de suas ovelhas. Isso, por si só, não seria motivo para que fosse apeado do poder, até porque para chegar à presidência teve que renunciar ao sacerdócio. O impeachment do presidente Fernando Lugo decorreu de um julgamento rápido, com prazo de defesa bastante exíguo. Fi

O PT e o pecado do pregador

O PT surgiu , e surfou  durante muito tempo, numa  onda que quebrava na praia , batizada pelos surfistas  da política de “moralidade pública”. O Lula das greves do ABC criou o partido com o assessoramento qualificado de figuras exponenciais da  esquerda e da democracia cristã, casos de Francisco Wefort, Marilena Chauí , Plínio de Arruda Sampaio, Helio Bicudo  e um pouco mais adiante, o sociólogo Florestan Fernandes, o mais notável dos marxistas brasileiros. Sobre Florestan, que tive a honra de entrevistar para a revista POIS É quando ele esteve em Maringá para uma aula inaugural na UEM, há fato interessante a registrar no que diz respeito ao seu ingresso na política partidária. Isso me foi contado por ele próprio, quando  perguntei : “O que explica um intelectual de esquerda, marxista de quatro costados  ingressar num partido político , disputar uma eleição e praticamente, sem fazer campanha, se eleger deputado constituinte?”. A explicação estava toda na importância que Florestan

Os nós táticos de Randolfe e Lindberg em Janaína e Reale

O jovem senador Randolfe Rodrigues preparou uma pegadinha para a advogada Janaína Paschoal e ela caiu como uma pata, daquelas amarelas que desfilam sempre defronte a frente a Fiesp. Randolf indagou se podiam mesmo ser considerados crimes os decretos suplementares relatados na denúncia. Sem pestanejar, a histriônica jurista foi categórica na afirmação de que a presidente Dilma Roussef cometeu crime sim ao assinar tais decretos. Foi aí que o senador contra-atacou deixando Janaína  constrangida : “Esses decretos foram assinados pelo vice-presidente, Michel Temer”. Diante do inesperado, a advogada, que voltou a dar o mesmo espetáculo que deu na Câmara, quando parecia estar exorcizando demônios , ficou sem argumento para sustentar a tese de crime de responsabilidade. Mas , claro, isso não muda a situação, porque a oposição, PSDB e DEM à frente, querem é impichar tenha ou não havido crime. Para eles, vale o conjunto da obra, embora até o Baianinho Engraxate saiba que o conjunto da obra

O Senado e a dimensão burlesca do golpe

O pedido de impeachment é um lixo que carece de fundamento jurídico. É um ventilador de besteiras nas bocas de personagens dantescos. Jeferson Miola (Carta Maior) O pedido de   impeachment   defendido no Senado ontem, 28 de abril, pelos advogados do PSDB Miguel Reale Jr. e Janaína Paschoal, não seria sequer aceito para discussão em qualquer Parlamento digno e sério do mundo moderno.   Além disso, está por ser inventada uma republiqueta na face da Terra capaz de aceitar como válida para a deposição de uma Presidente eleita por 54.501.118 votos uma denúncia tão desqualificada apresentada daquela maneira tresloucada.   O pedido de   impeachment   é um lixo que carece de fundamento jurídico e de razoabilidade intelectual. É um ventilador de besteiras nas bocas de personagens dantescos.   É impossível conter o sentimento de vergonha alheia causado por Miguel Reale e Janaína Paschoal: são seres burlescos que causam vergonha nos demais seres humanos que pertencem à espé

Vergonha, vergonha!

Blog do Angelo Rigon “Recentemente a prefeita de Campo Mourão, Regina Dubay (PR), ganhou o noticiário nacional ao substituir os cargos comissionados de sua administração por parentes deles. Eram cinco, que se desincompatibilizaram para disputar a eleição deste ano, mas, diante da péssima repercussão da notícia, três deles foram exonerados. Pois não é que o prefeito Carlos Roberto Pupin (PP) fez a mesma coisa em Maringá? Dos vários cargos comissionados que deixaram a administração no final de março, prazo fatal para a desincompatibilização, pelo menos três tiveram parentes nomeados na sequência. Sergio Marcos Bueno, pastor da Igreja Universal do Reino de Deus, que veio de São José dos Pinhais no ano passado, pré-candidato pelo PRB, foi substituído pelo próprio filho, William Marcos Scheffer Bueno. O filho vai ganhar o mesmo que o pai: R$ 7.140,83. Bueno estaria em disfunção; nomeado no Gabinete do Prefeito, dava expediente no CSU Deputado Rivadávia Vargas. Outro caso é o d

O impeachment aos olhos do mundo

Show de hipocrisia

por Conceição Lemes A hipocrisia despudorada da deputada federal Raquel Muniz (PSD-MG), na sessão da Câmara de 17 de abril de 2016, jamais será esquecida. Ao proferir o 303º voto a favor da abertura do impeachment contra a presidenta Dilma Rousseff, a saltitante parlamentar afirmou: “Meu voto é em homenagem às vítimas da BR-251. É para dizer que o Brasil tem jeito,  e o prefeito de Montes Claros mostra isso para todos nós com sua gestão . O meu voto é por Tiago, David, Gabriel, Mateus, minha neta Júlia, minha mãe Elza. Meu voto é pelo Norte de Minas, é por Montes Claros, é por Minas Gerais, meu voto é pelo Brasil. Sim, sim, sim, sim, sim, sim…”

Imperdível

A mídia internacional fala em golpe,que só não existe para a grande imprensa brasileira

Olha quem vai pagar o pato?

por Francisco Luís, especial para o Viomundo Os empresários que financiaram o impeachment, bancando inclusive os jatinhos para deputados votarem nesse domingo, já começam a cobrar a fatura de um possível governo Temer. Segundo o jornal  Folha de S. Paulo,  pretende-se acabar com a obrigatoriedade de gastos fixos na Educação e Saúde (diminuindo os recursos para essas áreas), fazer a reforma da previdência e das leis trabalhistas, e talvez recriar a CPMF. No jornal impresso, o título da matéria é “Empresariado pede reformas impopulares em seis meses”, mas agora, na versão  online , foi alterado para  “Reformas impopulares são sonho de empresários no governo Temer”. A sinalização é clara. Eles elegeram os trabalhadores para pagar o pato da crise e a fatura chegará nos próximos meses. Muitos que festejaram o impeachment, logo, logo  sentirão o amargo gosto de seu ódio. Ódio pode destruir muito coisa, mas jamais ajudará a construir algo de bom. Os que foram às ruas defender

Detalhe prosáico, mas nem tanto

A imprensa não comentou e nenhum cientista social gastou minutos do seu tempo para analisar a questão. Passou batida, talvez por ser mesmo um detalhe prosaico, a separação que Eduardo Cunha fez no Plenário da Câmara para evitar o contato físico mais direto entre  os parlamentares manifestamente contra e os manifestamente a favor do impeachment. Os da oposição ficaram à direita da mesa diretora e os da situação, em sua maioria vinculados a partidos vermelhos (ou rosa - choque) à esquerda.  Teria sito proposital ou foi uma separação aleatória? Em se tratando de Cunha, ardiloso que só o cramulhão , é difícil imaginar que não tenha sido de caso pensado. Bem, os termos direita, para quem está do lado do rei (no nosso caso aqui, o rei mercado) e e esquerda (teoricamente os que se colocam do lado do povo)  podem ser sintetizados a partir de explicações, como esta do O filósofo inglês Roger Scruton, em sua obra “Os Pensadores da Nova Esquerda”: “ O uso moderno do termo 'esquerda

Deputado pernambucano detona Cunha e Temer, para ele, dois canalhas