por Francisco Luís, especial para o Viomundo
Os empresários que financiaram o impeachment, bancando inclusive os jatinhos para deputados votarem nesse domingo, já começam a cobrar a fatura de um possível governo Temer.
Segundo o jornal Folha de S. Paulo, pretende-se acabar com a obrigatoriedade de gastos fixos na Educação e Saúde (diminuindo os recursos para essas áreas), fazer a reforma da previdência e das leis trabalhistas, e talvez recriar a CPMF.
No jornal impresso, o título da matéria é “Empresariado pede reformas impopulares em seis meses”, mas agora, na versão online, foi alterado para “Reformas impopulares são sonho de empresários no governo Temer”.
A sinalização é clara. Eles elegeram os trabalhadores para pagar o pato da crise e a fatura chegará nos próximos meses. Muitos que festejaram o impeachment, logo, logo sentirão o amargo gosto de seu ódio. Ódio pode destruir muito coisa, mas jamais ajudará a construir algo de bom.
Os que foram às ruas defender a democracia já sabiam disso. Lentamente cairá à ficha da população, pois os empresários querem que o custo da crise seja no lombo do trabalhador e não nos seus lucros.
Vamos continuar a luta para impedir a implantação da barbárie social e evitar perder os ganhos de uma década no Brasil.
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