A imprensa não comentou e nenhum cientista social
gastou minutos do seu tempo para analisar a questão. Passou batida, talvez por
ser mesmo um detalhe prosaico, a separação que Eduardo Cunha fez no Plenário da
Câmara para evitar o contato físico mais direto entre os parlamentares manifestamente contra e os manifestamente
a favor do impeachment. Os da oposição ficaram à direita da mesa diretora e os
da situação, em sua maioria vinculados a partidos vermelhos (ou rosa - choque)
à esquerda. Teria sito proposital ou foi
uma separação aleatória? Em se tratando de Cunha, ardiloso que só o cramulhão ,
é difícil imaginar que não tenha sido de caso pensado.
Bem,
os termos direita, para quem está do lado do rei (no nosso caso aqui, o rei
mercado) e e esquerda (teoricamente os que se colocam do lado do povo) podem ser sintetizados a partir de explicações,
como esta do O filósofo inglês Roger Scruton, em sua obra “Os Pensadores da
Nova Esquerda”:
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