O argumento de que é preciso tirar o Estado do cangote do cidadão não justifica a sandice de flexibilizar (ou melhor, desmontar) o Código Nacional de Trânsito. Retirar a fiscalização eletrônica das estradas, desobrigar os pais de usar cadeirinhas para trafegar com filhos pequenos, acabar com o exame toxicológico para motoristas profissionais, é um incentivo claro à morte. Se os deputados federais e senadores tiverem um mínimo de bom senso, rejeitam o projeto-sandice do presidente Bolsonaro, apologista contumaz da violência.
MESSIAS MENDES - Informação e análise, com o máximo de isenção e imparcialidade. Meu compromisso? É nunca afrontar a realidade dos fatos.