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Alexandre Gracinha passou vergonha

  “Não concordo com uma palavra do que dizes, mas defenderei até o último instante o teu direito de dizê-la.” - Voltaire, atualíssimo, disse Alexandre   Garcia em um debate sobre democracia na   CNN. Na sequência, o advogado Augusto   Botelho   corrigiu: “Voltaire nunca disse isso, Alexandre”.  Claro, o bolsonarista ficou com cara de criança cagada. Teria evitado se antes de citar a frase tivesse ido ao Google, que lhe informaria: A autora da frase é Evelyn Beatrice Hall, biógrafa, inclusive  do filósofo.

Ele tem sim , culpa no cartório. E não é pouco

  Não faltaram advertências da comunidade científica para o perigo das aglomerações de fim de ano em praias e festinhas privadas, inclusive entre famílias. Em geral, o brasileiro pouco se lixou para as recomendações dos especialistas. Para piorar o nível de desobediência civil, o presidente da república continuou com suas pregações criminosas contra o distanciamento social e as práticas preventivas divulgadas dia sim, dia também, pela Organização Mundial de Saúde. Portanto, era previsível que a conta viria salgada em janeiro, no Brasil e no mundo. No Brasil ainda pior, porque aqui não tem governo , o que tem no Palácio do Planalto são as ações deletérias de um negacionista psicopata.   Agora que o caos se estabeleceu, tal qual previsto, Jair Bolsonaro e seu ministro da saúde, continuam de braços cruzados, se lixando para a dor da população e só tomando providências (de forma tímida) diante das pressões que surgem de todos os lados. Mesmo assim, seguem com a insanidade da pregação de

Governadores do Brasil, uni-vos!

  O tic tac de uma bomba relógio que alguns governadores tentam desarmar. No projeto que mandou para o Congresso, Bolsonaro quer não só o comando da PM como também da Polícia Civil. Assim, nem precisaria das Forças Armadas para tentar dar um golpe de estado em 2022, como anda insinuando. Isso é extremamente grave. Se o Congresso Nacional aprovar tamanha aberração, aí será o caos, podemos nos preparar para o pior.  

O adeus ao Dr. Alencar Furtado

  O ex-deputado federal Alencar Furtado, que faleceu hoje aos 95 anos, foi um dos mais brilhantes oradores do Congresso Nacional na década de 70. Foi cassado por Geisel com base no AI-5, depois de, junto com Ulysses Guimarães, Franco Montoro e Alceu Colares, ocupar o espaço do MDB no horário eleitoral gratuito em rede nacional de rádio e televisão. A fala dele nesse programa foi contundente, de crítica mordaz à ditadura, o que lhe valeu a cassação. Marcou para a história a expressão que melhor definiu a situação dos filhos de presos políticos desaparecidos: "São filhos do quem sabe, órfãos do talvez". Alencar fez sua carreira brilhante de advogado e político em Paranavaí, onde seu filho Heitor é nome de uma das principais avenidas. Heitor foi brutal e covardemente assassinado por um agente da Polícia Civil, quando dormia no carro em um posto de combustíveis, entre Jandaia e Mandaguari, após um dia extenuante de campanha para deputado. Que Deus o tenha em bom lugar, grande Al

Ao pisar na bola com o Brics, Brasil fica mal na foto

  O Brasil não só faz parte como é um dos fundadores do Brics e portanto, sócio do Novo Banco de Desenvolvimento (NDB). O problema é que o governo Bolsonaro não pagou a penúltima parcela para o aporte de capital da instituição financeira internacional, no valor de US$ 292 milhões (R$ 1,54 bi). A inadimplência pode acarretar problemas para o Banco do Brics, como o rebaixamento de sua nota de crédito pelas agências internacionais. Se isso acontecer, o Brasil fica mais sujo do que pai de galinheiro perante   o mundo financeiro. Especialistas em economa global acham que a inadimplência nãop se justifica, apesar da crise gerada pela Pandemia, porque as consequências futuras para nosso país nesse campo serão imprevisíveis. Bolsonaro sequer incluiu o pagamento no |Orçamento de 2021, o que denota um misto de irresponsabilidade e incompetência.  

O seguinte é esse, meu amigo

  Reservatórios de grandes capitais, como São Paulo e Curitiba, experimentam seus níveis mais baixos desde a crise hídrica de 2013. A causa, segundo um geólogo entrevistado pelo UOL, é a baixa umidade, provocada pelo crescente  desmatamento da Amazônia. Então, meu amigo, quando você ver a água sumir da sua torneira, lembre-se que a questão ambiental, que o governo Bolsonaro desdenha, causa transtornos como este, que muito têm enfrentado curitibanos e paulistanos

A "lava-jato" semeou o ódio que levou o Brasil a cair nas mãos de Bolsonaro

  Luiz Flávio Borges D'Urso, uma referência da advocacia criminalista no Brasil disse, em entrevista ao site Consultor Jurídico que a “lava jato” propiciou este momento de ódio que ocorre hoje no nosso país. Qualquer um que fosse citado pela operação comandada por Sérgio Moro tornava-se um leproso, independente de ter ou não culpa no cartório. Até os advogados que defendem os alvos da operação também passaram a ser vistos como leprosos. Tenho comigo que a “lava-jato” teve sim sua importância no combate a corrupção, mas o sucesso subiu tanto à cabeça do juiz moro e procuradores que com ele compunham a “república de Curitiba”, que a operação também passou a cometer crimes gravíssimos. A começar pelo fato de ver capa nos processos que investigava e depois julgava. Em nome da moralidade pública, Moro cometeu tanto absurdo, que num país sério já teria pago o preço da sua parcialidade. No frigir dos ovos, os resultados trágicos da “caça às bruxas”, foi a satanização da esquerda e o e

Temer e Bolsonaro acabaram com avanços que a Carta de 1988 proporcionou ao país

  ´’ O Brasil vive o seu maior desafio como nação. Nos últimos anos, houve uma hecatombe institucional, cujos maiores responsáveis foram os grupos de mídia e o Supremo Tribunal Federal. Em uma disputa selvagem por poder,  foram jogadas fora todas as conquistas da Constituição de 1988, desmontou-se o modelo político, destruíram-se as maiores fontes geradoras de emprego, desmontaram-se as políticas sociais, educacionais, científico-tecnológicas, e matou-se provisoriamente o futuro, uma destruição iniciada no interinato de Michel Temer e consumada no governo Jair Bolsonaro. Os historiadores, cientistas políticos, talvez consigam explicar, no futuro, o que levou uma nação ao suicídio". . Luis Nassif

Crônica da tragédia anunciada

    Entramos em 2021 com a fome bafejando a nuca de 65 milhões de brasileiros ----- E assim , caminhamos para a realidade detectada por Josué de Castro: “Metade da população brasileira não dorme porque tem fome; a outra metade não dorme porque tem medo de quem está com fome”. No início Bolsonaro queria dar R$ 200,00. Mas o Congresso Nacional reagiu e impôs ao governo os R$ 600,00, para o contingente de 65 milhões de brasileiros que perderam renda em virtude da pandemia. Mas o presidente levou a crise sanitária na flauta e o resultado é que o país só aprofundou a crise de agosto para cá. Mesmo chegando a cerca de 200 mil mortos e mais de 7 milhões de infectados pelo coronavírus, Bolsonaro não parou de fazer troça da pandemia, de incentivar a desobediência aos protocolos da Organização Mundial de Saúde, inclusive desestimulando a vacinação, o isolamento social e o uso de máscara, como se viu na sua última live do ano. O auxilio emergencial e o suporte para que empresas não

Estadão diz em editorial que Bolsonaro sabota a vacina contra o coronavírus

  É indisfarçável a satisfação de Bolsonaro ao sabotar todo e qualquer esforço de combate ao coronavírus. É isso que denuncia em editorial o Estadão, um dos principais jornais do país. Sobre a vacina propriamente dita,   o jornalão acentua: " Não se esperava que o Brasil fosse um dos primeiros países a vacinar seus cidadãos. Afinal, havia países mais desenvolvidos com condições de sair na frente em suas campanhas de vacinação. Tampouco condiz com a grandeza do País não haver sequer previsão segura do início da imunização por aqui. E não há porque Bolsonaro nunca quis que houvesse".  

Entre eles não há melhor, nem pior. São frutos da mesma árvore

  João Dória e Bolsonaro. Quem é melhor? Quem é pior? Às vezes as pessoas desinformadas ficam na dúvida, se apoiam um ou apoiam outro. O que é preciso que fique claro, no entanto, é que ambos são uma excrescência, farinha do mesmo saco, gestados no mesmo ventre: o ventre da ditatura militar. Há entre eles uma pequena diferença, porque Dória é um almofadinha refinado, com um nível intelectual acima do nível de Bolsonaro, que fica abaixo do rodapé.   A origem social de um e de outro pode se diferir, porque Bolsonaro é oriundo de uma família de classe média e Dória, de família mais abastada. Mas não é isso o que conta. O que conta mesmo é o fato de que ambos tem a mesma ambição pelo poder e do poder não querem outra coisa a não ser satisfazer os respectivos egos e claro, do poder se locupletar. Em 2022, eles vão duelas, se unhar, se rasgar, se xingar e depois, caso um deles vença, se juntar e se amar, porque "o que importa é o que nos une e não o que nos separa". Dito isso,

A China, de Mao a Xi Jinping

  Manter “um desenvolvimento econômico sustentável e saudável com base em uma melhoria acentuada na qualidade e eficiência”; “Desenvolver “o mercado interno”, “melhorar a estrutura econômica e fortalecer a capacidade de inovação”; “Modernizar a cadeia industrial”; “desenvolver fundamentos mais sólidos para a agricultura”; “Melhorar ainda mais sua economia de mercado socialista e concluir basicamente a construção de um sistema de mercado de alto padrão”; “A etiqueta social e a civilidade da China serão ainda mais aprimoradas, enquanto os valores socialistas serão mais adotados pelo povo”. Esses são os eixos centrais do 14º Plano Quinquenal da China, que desde o primeiro, lançado em 1953 por Mao Tsé-Tung, nunca se afastou do seu desiderato. Não é por acaso, por tanto, que a China é hoje o que é, sem dúvida a maior potência econômica e tecnológica do mundo. Sim porque o PIB americano é de 20 trilhões de dólares e o da China está em 25 tri

E não é que ensacar vento tornou-se um negócio da China!

  Quando a presidente Dilma lançou no Nordeste um mega-projeto de energia eólica e em tom de brincadeira usou a expressão “ensacar vento”, foi ridicularizada pela elite e principalmente pela mídia. Esse projeto não avançou com o golpista Temer e muito menos com o australopiteco Jair Messias Bolsonaro.   Pois agora vem a informação de que a China caminha para consolidar sua condição de maior potência econômica e tecnológica do mundo, sem nenhum apetite por intervenções e, por conseguinte, sem preocupações belicosas. E entre as milhares de alternativas que os chineses encontraram para o seu crescimento está justamente a energia eólica, vindo do vento e que portanto, é fonte natural e inesgotável.  

Reflexão necessária de um Natal sem abraços

  Quando o presidente da república diz que não vai demarcar terras indígenas porque os índios já têm terra demais, ele está sinalizando aos exploradores da floresta – madeireiros, mineradores e grileiros, que podem   agir à vontade, inclusive assassinando   chefes de tribos; Quando o presidente grita que a “Amazônia é nossa e que nenhum outro o país tem o direito de meter o bedelho na nossa política ambiental, ele está dando sinal verde para as derrubadas e as queimadas ; Quando o presidente desdenha da pandemia e tenta politizar a vacina, ele está chamando o coronavírus para a dança da morte; Quando o presidente se mostra totalmente alheio aos graves problemas sociais do país, ele está acelerando a volta do Brasil ao mapa mundial da fome; Quando o presidente diz que é preciso armar a população contra a bandidagem, ele está dando um recado claro de que estamos costeando o alambrado do reino da barbárie; Quando o presidente joga jornalistas contra a polícia, como se a imprensa

Que venha a Coronavac

    Quase toda a matéria prima usada na produção de remédios no Brasil vem da China. Então, qual é o problema da Coronavac?

Estranho, muito estranho mesmo

  De um leitor, no pitaco:    . "Messias, você deve estar sendo seguido. Hoje cedo no Atacadão vi dois homens te seguindo no mercado e tirando foto de você.Achei estranho".

O não do Bahia ao racismo estrutural

  Ramires teria chamado o jogador Gerson, do Flamengo, de negro e, claro, em tom de conotação claramente racista. Mano Menezes desdenhou da queixa do flamenguista, como se ele estivesse querendo se fazer vítima, aproveitando a onda antirracista que varre o Brasil e o mundo. Os dois caíram do cavalo: Mano foi demitido do comando técnico do Bahia e Ramires, afastado até as apurações da denúncia.   A diretoria do Bahia foi, sem nenhuma dúvida, muito coerente. Afinal, a Bahia é o estado mais negro do Brasil e se há uma coisa que os baianos não podem aceitar é o racismo estrutural.