Pular para o conteúdo principal

Postagens

Mostrando postagens de julho, 2019

Só um presidente sem noção pra falar tanta sandice

Fernando Santa Cruz, o pai de Felipe Santa Cruz, foi torturado e morto no Doi-Codi e seu   corpo nunca foi encontrado. Segundo Reinaldo Azevedo, em 2011 Bolsonaro havia dito numa palestra que Santa Cruz morreu bêbado numa festa de carnaval. Talvez seja essa a mentira que Bolsoaro tenha dito que contaria, ao ameaçar,   de forma pusilânime, o presidente da OAB.

O governo Bolsonaro "suicidou" a Funai

"A Funai morreu. Batizada com nome e sobrenome de Fundação Nacional do Índio, a cinquentona faleceu prematuramente aos 52 anos de idade. O falecimento ocorreu no dia 1º de janeiro deste ano, poucas horas depois da posse do novo presidente da República, Jair Messias Bolsonaro. A causa-mortis teria sido asfixia, que, na linguagem médica, ocorre pela ausência do oxigênio no ar, seja por impedimento mecânico de causa fortuita ou a perturbaçã o oriunda da privação, completa ou incompleta, rápida ou lenta, externa ou interna, do oxigênio. A Funai não cometeu suicídio. Ela foi, na prática, esvaziada politicamente por uma medida provisória, a de número 870, editada pelo presidente Jair Bolsonaro em seu primeiro dia no cargo e que, entre outras mudanças, tirou da Funai sua principal função: identificar, delimitar e demarcar as terras indígenas no país, que passou ao Ministério da Agricultura". . Professora Marta Bellini

Como e por que chegamos a este cenário terrível?

Acho sinceramente que os cientistas sociais precisam se debruçar sobre o fenômeno do preconceito ideológico e do ódio que tomou conta do país a partir do processo eleitoral der 2018. A antropóloga Rosana Pinheiro-Machado, professora de pós-graduação em Ciências Sociais da Universidade de Santa Maria, dá o ponta-pé inicial ao divulgar pesquisa que realizou neste campo, ao longo dos últimos dez anos.   Ela constata a possibilidade de ascens ão ao consumo proporcionado às classes mais pobres pelos dois mandatos de Lula, no entanto, classifica de precária a esperança transmitida, exatamente porque todos falavam numa espécie de satisfação de “último desejo”, demonstrando profunda consciência dos limites da inclusão social do período.   A pesquisadora diz que não dá pra ignorar que socialmente o Brasil mudava pra melhor, “mas também é verdade que as estruturas racistas, classistas e violenta, se mantiveram inalteradas”. As conseqüências vieram logo em 2014 com o início da crise econôm

O buraco é mais embaixo

Ouvi de um especialista da área de informática que, mesmo que quisesse identificar a fonte dos diálogos, o site não conseguiria.Isso porque o Intercept   possui uma plataforma open-secure de entrega de documentos confidenciais por fontes anônimas, que visa exatamente garantir a segurança das duas partes. Portanto,mesmo com um revólver na cabeça, o jornalista Glenn Edward não saberia o nome de quem passou os diálogos que ele vem publicando em parceria com a Folha de São Paulo e a Veja, e que anda sacudindo a república. No Brasil, só o Intercept dispõe dessa ferramenta, que é utilizada pelos principais jornais do mundo, caso do Washington Post, do New York Time e do Le Monde. O que importa saber nesse caso é se os diálogos são verdadeiros ou não. Os dois veículos de comunicação que fizeram parceria com o site do jornalista norte-americano, atestaram que sim. Diante disso,há que se concluir que num país sério, Sérgio Moro e Deltan Dellagnol estaria literalmente ferrados. 

Vassalagem explícita que ferra o agronegócio

Dois navios iranianos estão ancorados no Porto de Paranaguá, carregados com milho brasileiro, mas sem poder zarpar porque o governo brasileiro nega-se a vender combustível para que o grande volume de milho exportado siga seu curso. A negativa tem a ver com a vassalagem do governo Bolsonaro , que impede a saída dos navios para agradar Trump, que estabeleceu um bloqueio comercial contra o país do aiatolás. Se o milho se estragar, será que os iranianos vão pagar? Claro que não. E quem arcará com o prejuízo? Certamente os produtores, o agronegócio e o próprio país.  Senhores fazendeiros e cooperativas agrícolas que agora vivem este dilema, provocado por um presidente que vocês ajudaram a eleger, aceitem minha modesta sugestão:  FAÇAM ARMINHA, PÔ!.

Sinal de alerta

Dois navios iranianos estão ancorados no Porto de Paranaguá, carregados com milho brasileiro, mas sem poder zarpar porque o governo brasileiro nega-se a vender combustível para que o grande volume de milho exportado siga seu curso. A negativa tem a ver com a vassalagem do governo Bolsonaro , que impede a saída dos navios para agradar Trump, que estabeleceu um bloqueio comercial contra o país do aiatolás. Se o milho se estragar, será que os iranianos vão pagar? Claro que não. E quem arcará com o prejuízo? Certamente os produtores, o agronegócio e o próprio país.  Senhores fazendeiros e cooperativas agrícolas que agora vivem este dilema, provocado por um presidente que vocês ajudaram a eleger, aceitem minha modesta sugestão:  FAÇAM ARMINHA, PÔ!.

Eu sabia. Você não?

"BOLSONARO É UM PERIGO REAL", DIZ MÍRIAM LEITÃO. "Pense no que o presidente Jair Bolsonaro fez e falou de grotesco em 200 dias. Você só conseguirá se lembrar de tudo se recorrer a uma pesquisa. São tantas esquisitices diárias que a gente se esquece porque precisa cuidar da vida. O presidente investiu contra radar, cadeira de criança, taxa cobrada em Noronha. Defendeu o trabalho infantil, disse que, sim, beneficiará filho seu, postou notícia falsa, deu visibilidade a uma cena  escatológica no carnaval e tratou com escárnio valores fundamentais. Qualquer lista que for feita aqui ficará incompleta. O problema é que junto com atos e palavras sem noção há perigo real contra pessoas e instituições" . . Míriam Leitão, em artigo no jornal O Globo Muitos jornalistas considerados de ponta , apoiaram o perigo ou se omitiram. Estava escrito nas estrelas que pagariam o preço e se arrependeriam. Antes tarde do que nunca.

Coisa de governador cagão

Incluir os estados na reforma da previdência é um esforço que só governadores medrosos fazem. Se o Brasil é uma federação e cada estado tem seu parlamento, qual o problema dos governadores proporem   reformas próprias para as previdências estaduais e submeter seus projetos ao debate com os deputados estaduais?

Isso é grave, gravíssimo

" O procurador da República Deltan Dallagnol, coordenador da força-tarefa da Lava Jato, montou um plano de negócios para lucrar com eventos e palestras na esteira da fama e dos contatos conseguidos durante a operação, mostram mensagens obtidas pelo  Intercept  e analisadas em conjunto com a equipe da Folha de S.Paulo. Em um chat sobre o tema criado no fim de 2018, Dallagnol e um colega da Lava Jato discutiram a constituição de uma empresa na qual eles não apareceriam formalmente como sócios, para evitar questionamentos legais e críticas. A ideia era usar familiares. Os procuradores também cogitaram a criação de um instituto sem fins lucrativos para pagar altos cachês a eles mesmos, além de uma parceria com uma firma organizadora de formaturas para alavancar os ganhos do projeto". . The Intercept Brasil

A quem interessar possa...

PAULO GUEDES DIZ QUE O BRASIL ESTÁ NO FUNDO DO POÇO. E ESTÁ MESMO. SABE PORQUE?  ------------------- O corte dos investimentos feitos a sangue frio pelo governo Temer e avalizado por um Congresso Nacional de maioria cúmplice colocou o Brasil na marcha do encolhimento da atividade econômica. O primeiro passo foi a implementação da insegurança jurídica no mundo do trabalho e a redução drástica do emprego e por consequência, da massa salarial. Se não tem salário, não tem consumo . Se não tem consumo o comércio afunda, a indústria capota, a arrecadação do Estado despenca. Era de se esperar que o governo a ser eleito em 2018, fosse quem fosse o presidente, chegasse com o espírito de reativar a economia, unindo o país em torno de um problema gravíssimo, só solucionável num quadro de paz política. Invés disso, o que fez o eleito? Transformou os embates do palanque eleitoral em cizânia , iniciou o mandato com discurso e práticas revanchistas e o pior, surfando numa onda de absoluta medi

Simples assim

A jovem promessa Tábata Amaral tinha todo o direito de votar a favor da reforma da previdência.Mas tinha que ter levado a sua dissidência para dentro do partido e não para o plenário da Câmara. Ao contrariar o fechamento de questão do PDT, mandou às favas a fidelidade partidária.Na verdade, os partidos estão desacreditados, mas quando aparece um com um mínimo de coerência, a fidelidade precisa ser respeitada. Gostemos ou não, a democracia não existe sem a instituição partidária que, claro, precisa se reinventar, mas não se submeter à esculhambação maior do que a já existente.

Algo em comum entre os dois Paulos

Paulo Henrique Amorim era um jornalista premiadíssimo. Mas sempre corajoso e dizendo o que pensa, sofria pressão o tempo todo. A irmã dele, que mora na França e veio para o velório,   disse que PH não ficou abalado com o afastamento do Domingo Espetacular, da Record, porque já estava acostumado a ser punido pelas emissoras onde trabalhava, por conta de pressão de políticos por ele criticados. Ela lembrou que, quando estava na Band, PH foi afastado do comando de   “Fogo Cruzado” (por pressão do então presidente Fernando Henrique Cardoso),   pouco depois de ganhar um prêmio pela qualidade do programa de entrevistas. O que o teria abalado mesmo, foram   os cerca de 100 processos que recebeu por seus comentários ácidos no blog Conversa Afiada, contra lideranças políticas influentes. Sempre bem informado ele era um crítico ácido da direita brasileira. Ultimamente vinha   pegando no pé do   ex-juiz Sergio Moro, que para ele seria o principal responsável pela quebradeira da das empresas da

O coração tira de cena a conversa afiada de PH

Contundente, muitíssimo bem informado e firme em suas opiniões, Paulo Henrique Amorim era mais que um simples jornalista e apresentador de televisão. Era um analista econômico qualificado. Morreu de infarto fulminante esta manhã aos 77 anos. Uma grande perda para o jornalismo democrático.

Barulho ensurdecedor nos ouvidos do "roedor"

Começa daqui a pouco o ato unificado dos serivodores estaduais, que vão mandar um recado muito duro ao governador Ratinho Júnior, que pelo jeito quer vê-los passando cada vez mais privações. A manifestação gigante será na Praça 19 de Dezembro, centro da Capital. De lá os manifestantes irão em passeata até o Centro Cívico onde ficam i Palácio Iguaçu e a Assembleia Legislativa. “A nossa greve está crescendo a cada dia. Os servidores estão indignados com a forma como o governador tem nos tratado e precarizado os serviços públicos. Dia nove voltaremos às ruas para exigir o que é nosso por direito e, mais uma vez, defender serviço público de qualidade para todo o povo paranaense”, declarou o presidente da APP-Sindicato, professor Hermes Silva Leão.

João se foi. Chega de saudade...

POR QUE JOÃO? PORQUE JOÃO NÃO SE EXPLICA, É JOÃO,O "JOÃO DA BOSSA NOVA".   ------------------------------  Por que João Gilberto era João Gilberto? Por que a MPB deve tanto a ele? Por que o Brasil foi tão cantado lá fora graças ao baiano de Juazeiro? Quem o ouvia pela primeira vez não tinha a menor noção do tamanho desse cantor de voz mansa e de uma batida de violão muito próxima do samba. Ele quase não compôs, mas era uma espécie de Rei Midas da interpretação. Tudo que gravava   era sucesso. Gravou 119 músicas, todas aconteceram. A primeira música que ouvi de João Gilberto foi o Samba de Uma Nota Só. Não gostei, preferi a Míriam Batucada, que batucando numa caixa de fósforo não deixava quieto quem a ouvia. Mas, mesmo não entendendo bulhufas de música, fui domesticando meus ouvidos para obras primas como Retrato em Branco e Preto, Chega de Saudade e no Tabuleiro da Baiana. Adorei “O Pato”, que João Gilberto interpretou com maestria, inclusive o "

Tal pai, tal filho?

Mera coincidência ? --------- Um professor da UEM ia todo sábado pegar filmes em uma locadora da Avenida Morangueira. Certo dia, durante um período eleitoral, ele chegou no balcão e escolheu um monte de fitas. Quando o funcionário relacionava os filmes que seriam levados pelo professor para devolução na segunda-feira , chegou o dono da locadora, vestindo uma camiseta com a sigla PT em vermelho no peito. Enfurecido, o professor deixou as fitas no balcão, saiu bravo e mandou  que cancelassem sua ficha que ali não voltaria mais. Acreditem, a história é verídica. Nome do professor: Dalto Moro (+), que aliás foi meu professor de Geografia no curso de Estudos Sociais na UEM. Dalto, muito bom na matéria que lecionava, diga-se de passagem, nutria um ódio inexplicável do PT e seu líder máximo. Aliás , o mesmo ódio que nutre seu filho Sérgio, que anos mais tarde acabou colocando Lula na cadeia.

Tornozeleira? Nem pensar.

Lula, em entrevista ao site Sul 21:  “Não adianta querer tirar o Lula daqui, mandar ele pra casa e colocar uma tornozeleira no bicho. Eu não quero sair daqui por caridade e minha canela não é canela de pombo. Não aceito tornozeleira. Eu quero sair daqui com 100% da minha inocência. Fora disso, esqueçam”

Ódio patológico que nem Freud ousaria explicar

Viúva de Paulo Freire diz que se o educador fosse vivo Bolsonaro mandaria matá-lo ----------------------------  Mulher do grande educador diz que o ódio que Bolsonaro tem do ex-marido dela é tão grande, que se Paulo Freire estivesse vivo o atual presidente do Brasil mandaria matá-lo. Só pra situar quem nutre o mesmo ódio, sem saber absolutamente nada sobre um dos brasileiros mais admirados no mundo: o pedagogo e filósofo, nomeado em 2012 patrono da educação brasileira, é estudado em universidades americanas, homenageado com estátua na Suécia, dá nome a centro de estudos na Finlândia e inspira cientistas sociais em todo o planeta. O livro “Pedagogia do Oprimido”, escrito por Freire em 1968 é o terceiro mais citado em trabalhos acadêmicos em todo o mundo.

O Brasil de marcha ré

10 ex-ministros de Ciência, Tecnologia e Inovação apontam risco de retrocesso  Foram ministros dos governos Collor, Fernando Henrique Cardoso, Lula e Dilma, que externaram, em manifesto conjunto, grande preocupação com o futuro das universidades públicas e da pesquisa científica no Brasil. Eles advertem contra as ameaças ao futuro da ciência em nosso país, que no governo Bolsonaro começa a caminhar para trás. No documento “A ciência brasileira em estado de alerta”, os ex-titulares da pasta hoje ocupada pelo ex-astronauta Marcos Pontes ,   chamam a atenção para os “riscos de colapso da área da Ciência e Tecnologia, que gerou avanços para o país nas últimas décadas”. O texto, divulgado esta semana, critica os cortes orçamentários drásticos dessa área, que podem levar o Brasil   a um retrocesso sem paralelo na história. Esse retrocesso afetaria não apenas a ciência produzida nas universidades públicas   mas também o desenvolvimento econômico e social do nosso país. Como part

Sabia disso? Ah, não sabia não?

Que tal prestarmos muita atenção no alerta que nos faz a professora-doutora Larissa Bombardi, do Departamento de Geografia da USP, estudiosa da questão dos agrotóxicos na agricultura brasileira? É dela a informação de que o Brasil ostenta o título de campeão mundial no uso de agrotóxico nas lavouras. O problema tornou-se ainda mais grave agora no governo Bolsonaro que já liberou em apenas 180 dias 239 novos produtos comerciais, 33% de nível 1, considerado extremamente perigoso para a saúde humana , conforme laudo da Anvisa. Saibam  que só no último dia 24, dia de São João, o governo liberou 42 novas marcas comerciais de agrotóxicos. Se você está entre os que tiveram orgasmo com a assinatura do acordo Mercosul/UE, saiba que mais da metade das substâncias autorizadas pelo governo Bolsonaro são proibidas na União Europeia. Só uma informaçãozinha básica: você sabia que a ministra da Agricultura, Tereza Cristina, é conhecida como "Musa do Veneno"? Não sabia, não? Entã