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Se houver fiscalização, ótimo

Lei que obriga o uso de focinheira e estrangulador em cãos de guarda em circulação pelas ruas já existe em Maringá. Ontem a Câmara aprovou mais uma. Bom também, porque é sempre melhor pecar por excesso. Resta saber se a Secretaria do Meio Ambiente terá condições de fiscalizar. Aliás, já passou da hora de se apertar o cerco contra os irresponsáveis que andam com cães de raça nas ruas e praças, puxando por coleiras, mas se estrangulador e muito menos, fucinheira. Volta e meia acontece acidente, ataques ferozes como o que ocorreu no início desse ano no Parque das Grevíleas, onde um bitull atacou um senhor que fazia caminhada. Mais que multa, o dono do cachorro que atacar alguém na rua, merece mesmo é dormir algumas noites no xilindró.

Terceirização

Está no blog do Cláudio Humberto:" A legislação trabalhista é desrespeitada dentro do próprio Ministério do Trabalho. Empresas contratadas de terceirização de mão-de-obra, como a Montana Soluções Coorporativas, atrasam salários e até benefícios como pagamentos de tickets de refeição, transporte e auxílio saúde. Além disso, utiliza essas empresas na nomeação de apadrinhados para acomodações políticas" Meu comentário:Terceirização é uma praga neoliberal que toma conta do setor público desde os anos 80 e 90. O pretexto é sempre o mesmo: racionalização de custos e agilização dos serviços , que páram na sonolência da máquina. O problema reside na falta de empenho do setor público em fiscalizar e nas caixas prestas em que se tornam alguns contratos. A emenda sempre sai pior do que o soneto.

O Conar existe, sim senhor!

O Conselho Nacional de Auto-Regulamentação Publicitária está vivinho da silva. Deu sinal de vida esta semana ao tirar do ar um comercial de telhas de amianto. Está provado que o amianto é cancerígeno e que poucos países do mundo o aceitam na construção civil, como ocorre aqui. Telhas de amianto são liberadas sem nenhuma restrição. O importante é o mercado, dane-se a saúde da população. Sendo assim, palmas para o Conar, que acaba de se redimir da sua omissão no período eleitoral, quando a propaganda enganosa correu solta no horário eleitoral.

Doações e "doações"

"Se a Unimed não pode doar recursos para campanhas, poderia doar equipamentos para ATIs que na prática ajudaram na campanha de Silvio II? Não seria o mesmo caso e mais grave, pois teve uma influência decisiva na conquista de votos, principalmente entre os mais idosos? Se o PT de Ênio fosse mesmo oposição poderia questionar isso, a partir do precedente aberto com a não aprovação das contas de Mário Hossokawa". .Akino Maringá (Blog do Rigon) Meu comentário: Sei não, mas este caso da Unimed merece estudo aprofundado de uma banca de juristas. Até porque, seria necessário analisar a "mão dupla" como um todo. Afinal, a Unimed montou as ATIs, mas recebeu do município uma redução de dívida como nunca antes se viu por aqui ( Processo No.162/2008, protocolado pelo Ministério Público, em tramitação na 6a. Vara Civel).

Segredo de lana caprina

"Não é possível que você não leu!" , disse-me indignado agora há pouco num posto de gasolina, um velho conhecido, advogado antigo em Maringá, desses que, data vênia, não minimizam nem segredos de lana caprina. Referia-se à matéria "homens são flagrados fazendo sexo no Fórum", publicada à página 7 da edição de hoje do O DIÁRIO. Para minimizar minha ignorância, não do fato, mas da notícia, respondi:"Eu já sabia, um colega seu de lides forenses já tinha me contado". E aí veio a pergunta fatal:"O que você achou?". Limitei-me a dizer, demonstrando pouco interesse:"Ora, o inusitado é o local e não a relação, que hoje em dia parece bastante comum, embora estranha para nós otros, que não comungamos das mesmas preferências". Pra que fui reagir assim? O advogado, meu velho conhecido, não se conformou com a minha frieza e menos ainda com o "nheco-nheco". Vermelho de indignação, veias querendo saltar do pescoço, ele não se conteve:&qu

Subserviência explícita

5.12.08 Acabo de ler a matéria do jornal O Diário sobre a aprovação, sem uma emendinha sequer, do Orçamento de Maringá (R$ 545 milhões) para 2009. É o segundo ano que isso acontece e, salvo engano, nunca antes na história das administrações municipais, uma legislatura havia recebido peça orçamentária apenas para bater o carimbo de aprovado. O mais espantoso foi a declaração do vereador Mário Hossokawa, que presidiu a "sessão homologatória". Disse o ínclito edil:"Houve um pedido do Executivo para que não se tirasse recurso de qualquer dotação, porque certamente faria falta. Por isso, essas emendas foram rejeitadas". Fiquei pasmo, para dizer o mínimo. Na prática, esse comportamento da base aliada (ou seria amestrada?) mostra como a Câmara de Maringá perdeu qualidade nos últimos anos. Parece praga: cada nova legislatura tem sido sempre pior do que a anterior, desde que o subsídio tornou o mandato uma profissão para boa parte dos vereadores. Torço para que tenha havid

Exterminadores do passado e do futuro

"Pelo menos um bairro de Maringá está decidido a enfrentar a sanha imobiliária da administração dos irmãos Barros. Por conta de ter uma área para equipamento público desafetada para a construção de casas de agregados do Conjunto Santa Felicidade, moradores de um bairro (o sigilo neste momento é mais que compreensível) articulam uma ação popular contra a administração - o que, por envolver recursos do PAC, deve gerar no mínimo uma situação incômoda com o grande aliado da família, o presidente Lula". . Do blog do Rigon Ps: a nota nos remete novamente à pesquisa do Observatório das Matrópoles, que detectou lá atrás os atentados cometidos pela administração "cidadã" contra o Planpo Diretor de Maringá. Além disso, eleva o termômetro da discriminação social que atinge a população pobre daquele bairro, chantageada para deixar suas moradias, posto que a região do antigo Profilurb virou objeto de cobiça imobiliária.Muitos dos espaços escolhidos para a construção das chamad

Sobre o HM, leitor comenta

"Caro Messias, na minha humilde opinição esse estado de degradação do Hospital Municipal é estratégico. Trata-se do caminho mais curto para a privatização, ou se preferirem: terceirização. Uma instituição de ensino que mais parece um shopping center (tem banco, livraria, salão de beleza, agencia de viagem, restaurantes) está prestes a conseguir a implantação do curso de medicina, curso este que precisará de um hospital para os alunos exercerem as atividades práticas. Sendo assim, o HM, que fica muito próximo deste shopping, quero dizer, dessa faculdade, seria a melhor e mais barata opção. Estando ele sucateado torna-se muito mais fácil conseguir dobrar a opinição pública (com a ajudinha básica de um "apresentador" de TV), conseguir o aval da Câmara e ceder para a iniciativa privada toda aquela estrutura que desde o início da construção esteve imersa em problemas de toda ordem". PS: o leitor, que se identifica como André, tem razão. Essa avaliação também faço e não é

"Só a verdade nos libertará"

As máquinas estão cortando barranco e escavando o solo para possibilitar o rebaixamento da linha no sentido Leste-Oeste. Vendo a movimentação de terra no trecho que vai da Avenida Paraná a 19 de dezembro , me ocorreu uma pergunta: quando será que vai ficar pronta a obra do Novo Centro, que prevê a eliminação de sete passagens de nível? Ja era pra estar tudo concluído até agosto desse ano, dentro do cronograma de 40 meses firmado em contrato entre o Município de Maringá e a CR Almeida em 2004. Portanto, volto a insistir: estamos diante de um atraso de ano e meio, proposital pelo que deu a entender um diretor da Vega,se não me engano de nome José Passos, empresa de engenharia que elaborou o projeto. No início de 2005, o deputado Ricardo Barros, com o irmão recém-eleito prefeito de Maringá a tira-colo foi à sede da Vega em Curitiba discutir detalhes de um projeto que já estava em execução. "Esse projeto de vocês é uma porcaria", teria dito Ricardo aos donos da empresa, que é um

Hospital Municipal

Precisei levar meu filho caçula domingo no HM, onde há algum tempo eu não pisava. O atendimento foi rápido e eficaz. O rall de entrada tá meio descuidado, mas não chega a ser um descaso do outro mundo. O bicho é feio mesmo é lá dentro. As salas de revisão, por exemplo, estão uma lástima: paredes sujas, cadeiras reclináveis detonadas, a maioria com espumas expostas. O estado de conservação da estrutura física de um modo geral é caso de polícia.

O xadrez da sucessão estadual

O deputado Valdir Rossoni trabalha pela condução do prefeito Beto Richa à presidência do PSDB do Paraná. Se isto acontecer, Beto será mesmo candidato a governador e aí, o senador Álvaro Dias vai ter que se virar nos 30 para conseguir a indicação do partido. A candidatura de Beto torna mais difícil também a realização do sonho de Osmar Dias chegar ao Palácio Iguaçu. Com Beto na parada, Osmar que não é bobo nem nada, tentará renovar sua cadeira no Senado. Neste quadro, adeus candidatura de Ricardo Barros a uma das duas vagas na Câmara Alta. Muitos dizem que a política tem grandes semelhanças com o futebol. Acho que tem mais com o xadrez. No momento, o tabuleiro mostra Beto em vantagem, com rainha, bispos e torres se aproximando do rei; Álvaro se movendo apenas com um bispo e dois cavalos e Pessuti, tentando surpreender com os cavalos que Requião segura em rédeas curtas. Enquanto isso, no tabuleiro ao lado, aprendizes de feiteiceiro, como Ricardo Barros e Abelardo Lupion, movem apenas os

Justiça se fez

O IG foi condenado a indenizar Paulo Henrique Amorim em R$ 100 mil reais. O dano moral foi caracterizado com o rompimento inexplicável e injustificável do contrato de hospedagem do site Conversa Afiada. Não contente com a retirada pura e simples, o responsável pelo IG, Caio Túlio Costa (ex-ombudsman da Folha de São Paulo), mandou para a lixeira todos os arquivos de Paulo Henrique. O motivo ficou mais ou menos claro: Paulo Henrique tornou-se, ao lado de Luiz Nassif e Mino Carta, um critico feroz do esquema Daniel Dantas. Ao que tudo indica, o IG não gostou da maneira como o Conversa Afiada vinha tratando a operação Satiagraha e detonou o site. Agora, Caio Túlio, que por ironia, é professor de jornalismo e de ética (pasmem!), ficou mal visto no meio jornalístico, pelo menos no meio dos que não rezam na cartilha do esquemão bilionário do banqueiro do Oportunity, agora condenado a 10 anos de prisão.

Antes tarde do que nunca

O relator da reforma política, deputado federal João Paulo Cunha (PT-SP) vai propor o fim da reeleição para prefeitos, governadores e presidente da república.Já não era sem tempo, porque ficou provado que quem está no poder usa a máquina pra valer, e em muitos casos, de maneira descarada. A reeleição só faria sentido como oportunidade do gestor público ser avaliado nas urnas, se aqui houvesse respeito às leis ou se pelo menos, a Justiça estivesse suficientemente aparelhada para não deixar pedra sobre pedra. Não quer dizer que acabar com a reeleição põe fim ao descalabro, mas as possibilidades seriam menores para transgressores contumazes.
A Câmara de Curitiba homenageou algumas personalidades paranaenses com a comenda Pablo Neruda de Direitos Humanos. Foi uma concorrida solenidade no plenário do legislativo municipal, impregnado pelo bom ar Liberdade e pelas fragrâncias Democracia e Justiça Social. Laércio estava em casa, ao lado de parentes e amigos e de defensores intransigentes das instituições democráticas, como o também homenageado Renê Ariel Dot.

Modéstia pouca é bobagem!

"Candidato declarado a presidente do Legislativo, Wellington Andrade (PRP) tem outro objetivo para daqui a 4 anos: pretende dobrar a votação. Hoje ele também briga para que o seu partido tenha uma secretaria - e aceitaria de bom grado o Procon". . Do blog do Rigon PS; nada modesto pra quem acaba de perder de goleada uma eleição de associação de bairro.

Não é um secretariado 10, mas 2010

Reconheça-se, afinal, que o prefeito foi reeleito, é dele , somente dele, a prerrogativa de nomear e desnomear cargos comissionados, do primeiro ao último escalão. Teoricamente pelo menos é assim. Mas no caso em questão, quem embaralha, corta o baralho e distribui as cartas não é Silvio Barros II, mas o irmão Ricardo. Está claro e evidente que a composição do futuro secretariado contempla não o futuro da cidade , mas o futuro político do primeiro irmão, hoje com a cabeça no Senado. Não faz nenhum sentido importar prefeitos em final de mandato para secretrarias municipais de uma cidade do porte de Maringá. É evidente que Sorvos (Nova Olímpia), Ruiz (Floresta)e o ex-de Floraí, José Luiz Bovo, vêm para agregar cabos eleitorais de influência em outros municípios da região à campanha do deputado Ricardo Barros em 2010. Como ignorar que o secretariado do prefeito reeleito virou moeda regional de troca política? Milton Ravagnani escreveu hoje no O Diário que tratou-se de "uma opção pe

SOS Caribe

O drama do povo catarinense comeve o Brasil e o mundo. Mas dois países do Caribe tambem precisam de ajuda dos brasileiros e dos demais irmãos latinos. Cuba e Haiti foram arrazados recentemente por furacões. Mais de dois milhões de pessoas foram afetadas, a agricultura está destruída. Em Cuba, graças às medidas preventivas tomadas pelo governo, morreram apenas 7 pessoas. Mas no Haiti fala-se em 700 mortos. Quem puder e quiser ajudar nossos irmãos cubanos e haitianos, pode depositar qualquer quantia na conta da ASSOCIAÇÃO AÇÃO SOLIDÁRIA MADRE CRISTINA via Banco do Brasil (agência 4328-1, conta corrente 6654-0". As doações serão transformadas em sementes e alimentos não perecíveis .

Foi buscar lã e saiu tosquiado

O vereador eleito mais votado de Maringá, Wellington Andrade, apoiou sua tia Iolanda para presidente da Associação Comunitária do Parque das Grevíleas. Fez mais do que isso: foi pra rua com seu carro de som, colocou 20 cabos eleitorais e com a ajuda do Cuenca , presidente da FEABAM (leia-se esquema Barros), comandou uma campanha bem estruturada, tanto quanto a sua de vereador. O objetivo , que era explicitado a todo momento, era passar como um trator por cima do oposicionista Laércio Rodrigues (foto). Mas não deu certo: Wellington é que foi atropelado pela popularidade do concorrente. Laércio encabeçou a chapa 1 (Comunidade Unida ) e fez 356 votos contra 153 da chapa 2. O detalhe é que não se trata de uma simples eleição de presidente de bairro, trata-se de uma disputa de poder político na região Norte de Maringá, onde o deputado Nishimori (patrão de Laércio) começa a demarcar seu terreno, sabedor que mais dia, menos dia, os Barros vão ver nele uma pedra no sapato, que precisa ser defe

Ele assinaria embaixo?

Cidadão De um leitor do blog do Rigon: Tá vendo aquele tronco, moço? O prefeito derrubou Foi um tempo de aflição, eram 3 sem noção Um que ficava aqui, dois para viajar Hoje, depois deles eleito Olho pra cima e fico tonto Mas me vem um cidadão Que me diz desconfiado: Cê tá ai admirado, ou tá querendo roubar? Meu domingo está perdido Vou pra casa entristecido Dá vontade de beber E pra aumentar meu ódio Eu nem posso contar com o edil Que eu ajudei a eleger Tá vendo aquele colégio, moço? Eu também já votei lá Lá eu quase me arrebento Fiz o 11, fiz tormento Ajudei a chegar lá Minha filha inocente Veio pra mim toda contente: Pai, vou lá me matricular Mas me diz um cidadão: Criança de pé no chão aqui não pode estudar Essa dor doeu mais forte Nem sei porque não tentei a sorte Fiz de tudo e não votei Lá em casa já se falava mas por pouco não concordava E não deixei escolher Inteligente paródia da música do compositor mineiro Zé Geraldo (foto), que certamente assinaria embaixo. Sugiro ao inspira

Tudo previsível

"O prefeito de Maringá, Silvio Barros II (PP), pensa em extinguir a Secretaria de Agricultura e Meio Ambiente em seu segundo mandato. Apesar de alguns acharem que ele está na contramão do mundo (o efeito estufa ainda não o atingiu), avalio que, considerando o que ele fez com o meio ambiente em seu primeiro mandato, vide canafístula etc, vai fazer a coisa mais coerente do mundo". . Do blog do Rigon PS: Novidade nisso? Nenhuma. Esperem que vem mais por aí. Nos próximos quatro anos Maringá será administrada como uma empresa privada, onde a agenda social tem destino certo: a lixeira. Mas claro, o marketing será um dos pontos fortes da segunda gestão "cidadã", onde o respeito à cidadania não passa de mera figura de retórica.