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Não é um secretariado 10, mas 2010

Reconheça-se, afinal, que o prefeito foi reeleito, é dele , somente dele, a prerrogativa de nomear e desnomear cargos comissionados, do primeiro ao último escalão. Teoricamente pelo menos é assim. Mas no caso em questão, quem embaralha, corta o baralho e distribui as cartas não é Silvio Barros II, mas o irmão Ricardo.
Está claro e evidente que a composição do futuro secretariado contempla não o futuro da cidade , mas o futuro político do primeiro irmão, hoje com a cabeça no Senado.
Não faz nenhum sentido importar prefeitos em final de mandato para secretrarias municipais de uma cidade do porte de Maringá. É evidente que Sorvos (Nova Olímpia), Ruiz (Floresta)e o ex-de Floraí, José Luiz Bovo, vêm para agregar cabos eleitorais de influência em outros municípios da região à campanha do deputado Ricardo Barros em 2010. Como ignorar que o secretariado do prefeito reeleito virou moeda regional de troca política?
Milton Ravagnani escreveu hoje no O Diário que tratou-se de "uma opção pelo viés político em detrimento do tecnicismo". Isso para o o Zé Simão teria outro nome, que não vou dizer porque tem criança na sala.

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