Precisei levar meu filho caçula domingo no HM, onde há algum tempo eu não pisava. O atendimento foi rápido e eficaz. O rall de entrada tá meio descuidado, mas não chega a ser um descaso do outro mundo. O bicho é feio mesmo é lá dentro. As salas de revisão, por exemplo, estão uma lástima: paredes sujas, cadeiras reclináveis detonadas, a maioria com espumas expostas. O estado de conservação da estrutura física de um modo geral é caso de polícia.
Sergio Moro começou efetivamente sua vida de político neste sábado em Curitiba. Numa feira no Juvevê foi recebido com frieza pelo povo e ouviu muitos insultos. Chegou mudo e saiu clado, acompanhado de meia dúzia de assessores, inclusive uma cinegrafista. Ele disputa com Álvaro Dias, seu ex-fã e agora inimigo, a única vaga do Senado. Chances de vitória? Tem, mas são pequenas, pra não dizer, quase zero.
Comentários
Trata-se do caminho mais curto para a privatização, ou se preferirem: terceirização.
Uma instituição de ensino que mais parece um shopping center (tem banco, livraria, salão de beleza, agencia de viagem, restaurantes) está prestes a conseguir a implantação do curso de medicina, curso este que precisará de um hospital para os alunos exercerem as atividades práticas. Sendo assim, o HM, que fica muito próximo deste shopping, quero dizer, dessa faculdade, seria a melhor e mais barata opção. Estando ele sucateado torna-se muito mais fácil conseguir dobrar a opinição pública (com a ajudinha básica de um "apresentador" de TV), conseguir o aval da Câmara e ceder para a iniciativa privada toda aquela estrutura que desde o início da construção esteve imersa em problemas de toda ordem.