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A censura do CQC

O programa CQC, da Band, foi a grande atração televisiva de 2010. Seu humor crítico e altamente politizado, encantou platéias, conquistou a intelectualidade brasileira. Mas agora o humorístico comandado por Marcelo Tass está se perdendo nos exageros do estrelismo de seus protagonistas. Danilo Gentilli, por exemplo, tem demonstrado nos shows stand up que apresenta Brasil a fora, todo o seu lado reacionário que as câmeras sempre esconderam. Marcelo, o "chefão" da troupe, tem dado mostra de seu egocentrismo ilimitado. Ele se acha o último biscoito do pacote - esculhamba todo mundo, ridiculariza o Congresso Nacional, mas quando se depara com um boca-dura, tipo Jorge Kajuru, simplesmente coloca sua tesoura em ação. Kajuru está P da vida com a maneira como foi tratado pelo CQC. Convidado a participar do quadro "Resta UM", Kajuru teve sua fala retalhada.As críticas que ele fez a Ricardo Teixeira, presidente da CBF, simplesmente desapareceram na edição final do programa. Is

NÃO a essa campanha ridícula

A discussão estéril e sem sentido sobre o número de vereadores de Maringá continua a todo vapor. Enquanto isso, as denúncias de improbidade administrativa contra a "administração ciadã" pipocam a cada dia, ao mesmo tempo em que a sociedade assiste pasma, a falta de uma atuação firme da Câmara Municipal, cujo plenário é controlado pela maioria, de conformidade com os parâmetros democráticos, mas uma maioria comprometida com o silêncio. É contra isso que a sociedade organizada deve se rebelar. É contra isso que a Igreja Católica precisa se posicionar. Que importância tem o número de vereadores para a cidade? O que está em questão é a qualidade. Já disse e volto a reafirmar: mesmo que seja por questão de economia, melhor uma câmara de qualidade com 23 do que uma sem qualidade com 15. Sai bem mais caro um poder legislativo que não fiscaliza e não legisla para a sociedade do que um que cumpra fielmente suas atribuições constitucionais, independente de quantos membros possua. Mas

Se achegue, deputado!

O deputado federal Rubens Bueno (PPS), apelidado de "o limpinho", quer saber como a a Câmara Municipal de Curitiba gastou sua verba de publicidade. Exige que o presidente Derosso (no bico do urubu) mostre como fez as licitações com as agências de publicidade que contratou. Bem, se o deputado se der ao trabalho de se achegar a Maringá e fazer o mesmo por essas bandas,teria facilitada a sua tarefa de analisar editais licitatórios do gestor público municipal. Assuma este compromisso com o maringaense Rubens, coloque a tarefa como META do seu nobre exercício parlamentar.

Histrionismo e crítica de roda-pé

O PR está uma arara com o Ratinho-pai, que andou colocando a bílis pra fora numa crítica que fez ao PR do ex-ministro Nascimento. Segundo Fábio Campana em seu blog, "a direção nacional do PR e o presidente do PR do Paraná, deputado federal Fernando Giacobbo (PR), decidiram processar o apresentador Ratinho do SBT. Na semana passada, em cadeia nacional, o apresentador declarou: “O PR é uma quadrilha, um partido de ladrão e a população não pode mais votar em candidatos do PR”. É importante que os veículos de comunicação denunciem, critiquem e que os astros da televisão, que têm grande popularidade, deitem falação em cima dos políticos que abusam da "bolsa da viúva". Mas a crítica de baixo nível não surte efeito nenhum. Pelo contrário, acaba é transformando improbos contumazes em vítimas. O histrionismo é espetáculo circense e isso só desqualifica o exercício da crítia. Repudio a expressão "dar um pau", muito usada no meio da comunicação de massa, porque ela só ser

Esta é a Maringá da "administração cidadã"

Foto: Márcio Smolen (site do Rigon) É uma cena da cidade de Maringá, que nunca esteve tão suja e mal cuidada. Por onde quer que se ande, há lixo esparramado pelas calçadas. Pior de tudo é a situação dos fundos de vale que eu nem diria que é vergonhosa, pois é mesmo criminosa.

Que preparo é esse, Pupin?

Do Lauro Barbosa: "O que mais chamou a atenção na entrevista que a repórter Carla Guedes, do O Diário, fez com o vice-prefeito Roberto Pupin, na edição deste domingo, foi a reposta da última pergunta: O senhor pretende tirar dinheiro do bolso para custear a campanha? (Nesta hora o assessor de imprensa que acompanha a entrevista interfere): ‘essa pergunta não’. (Pupin volta a falar): ‘não entro nesses detalhes’. Desse que vos escreve: Com um assessor desse o vice-prefeito não vai precisar de adversário. Fez uma interferência burra, porque acabou expondo toda a fragilidade política do seu assessorado. E este, por sua fez, mostrou que pode ter preparo para ser gerente, mas nunca para exercer uma função política. Para o líder realmente preparado não existe pergunta desconfortável. No caso, o que houve foi uma resposta desastrada.

A intolerância como fonte macabra

Pode nao ter ligação direta uma coisa com a outra, mas no caso do massacre da Noruega é bom lembrar que o ministro das Relações Exteriores, Jonas Gahr Store,vem defendendo fortemente o direito dos palestinos terem seu estado: “Os Palestinos devem ter seu próprio Estado, a ocupação deve terminar, o muro deve ser demolido e isso tem que acontecer já”. O massacre na Noruega ocorreu dias depois do chefe de governo declarar para o mundo que "a Noruega está pronta para reconhecer o Estado palestino". Seria o atirador um psicopata? Mais do que isso, é um monstro realmente. Mas não dá pra descartar que o discurso xonófobo e abominável da ultra-direita israelense teve lá suas influências na cabeça criminosa de Anders Behring Breivik. Aliás, posturas de intolerância como as que vivemos no Brasil, tipo Jair Bolsonaro e quejandos, só tendem a propiciar o aparecimento de desiquilibrados como este da Noruega.

O espalha roda

" "O jantar de ontem à noite em homenagem a ministra-chefe da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, reuniu cerca de 500 empresários e políticos na sede da Federação das Indústrias do Paraná (Fiep). A ministra dividiu a mesa no jantar com o empresário Edson Campagnolo, candidato da situação à presidente da entidade. No evento, Campagnolo mostrou aos convidados que possui canal direto com o governo federal, através de Gleisi. O político Ricardo Barros (PP) também foi de “bicão” no jantar. Fez tietagem para a ministra, que daqui a três anos vai trombar de frente com o chefe dele — o governador Beto Richa (PSDB). Candidato da oposição à Fiep, Barros espalhava as rodas no jantar. Aonde o moço chegava, os empresários saiam de fininho “à procura de alguém…”. . Blog do Esmael

Recado ao senador Álvaro Dias

Seria interessante alguém dar um toque para o senador Álvaro Dias, que além do pedido de CPI para investigar a denúncia de superfaturamento no Contorno Norte de Maringá, seria bom também pedir uma auditoria completa na obra, porque conforme ouvi dizer, muita coisa ali teria sido feita nas coxas". . Do blog do Lauro Barbosa Adendo: aproveito a carona para sugerir ao senador tucano, uma das poucas vozes da oposição, que inclua nas investigações da eventual CPI, também as obras do Novo Centro de Maringá.

Acredite se quiser

Pode acreditar mas este livro existe e ele prega, de maneira absurda, o seguinte: "assassinar um não judeu não é crime". O livro chama-se A Torah dos Reis e foi escrito por dois rabinos, Yitzhak Shapira e Yosef Elitzur. Segundo o escritor e jornalista brasileiro Jorge Bourdoukan, "além de afirmar que matar não judeu não é crime, a obra( se assim podemos denominá-la) ensina que matar crianças não judaicas também não é crime". Mas atenção! "De acordo com o livro, as crianças só deverão ser assassinadas se houver suspeitas de que elas poderão se tornar terroristas quando crescerem". Acredite se quiser, mas o livro é sucesso de vendas em Israel. Olha só: uma vez me foi recomendado pelo médico Naby Zacarias (+) a leitura do livro PROTOCOLO DOS SÁBIOS DE SIÃO, de autor desconhecido. Lí em um final de semana e fiquei horrorizado com o antisemitismo absurdo alí pregado. Esse agora é o outro extremo e por tanto, igualmente condenável. Sinceramente, não dá pra ge

Lá. E cá?

“Toda a água do Igapó não é suficiente para lavar a corrupção de Londrina". D. Albano Cavallin, arcebispo emérito de Londrina. (blog do Pedrialli) E o que dizer em relação ao chorume que escorre pelos ralos da urbe que Jorge de Macedo Vieira projetou? Será que a água do lago do Parque do Ingá lavaria?

Tal qual o caminhar do caranguejo

Informa Ismael Morais que na última quinta-feira o ex-deputado e secretário da Indústria e Comércio, Ricardo Barros, deslocou-se até Ponta Grossa, nos Campos Gerais, com o objetivo de arregimentar apoios. compareceram 5 pessoas, apenas um presidente de sindicato com direito aa voto da eleição da Fiep. Uma dia antes Barros organizou um jantar da sua chapa , a "Nova Fiep", no buffet Ilha do Mel, na capital . Sabe quantos convidados apareceram? Quem falou quatro acertou. Qual a leitura a ser feita dos dois eventos? Uma só: a de que o empresariado de peso está fugindo da candidatura Barros.

Pobre Contorno, vítima de maledicências eleitoreiras e falsas profecias de Cassandra

“No olho do furacão que vai varrendo nomeados no Ministério dos Transportes e no Dnit, a obra do Contorno Norte de Maringá vive a expectativa da paralisação. No estágio em que a obra se encontra, sua suspensão é o pior cenário possível para as pessoas que vivem em seu entorno. As transposições de um bairro a outro, programados na segunda etapa dos serviços, não serão feitas, parte considerável do que já foi edificado será corroído pelas ações climáticas e o benefício do transtorno, que é o desvio do tráfego pesado da avenida Colombo para a via não acontecerá. E, claro, por motivos eleitorais, tem muita gente torcendo para que isso aconteça.” . Do colunista Milton Ravagnani, em O Diário Meu comentário: Estou com o Akino Maringá, Milton. A paralisação das obras é ruim para a cidade, sem dúvida que é. Mas pior para a nossa Maringá é estar no noticiário nacional sobre a corrupção desenfreada, que toma conta das grandes obras tocadas por gestores sob suspeita. Veja você, Milton, o caso do

Templo é dinheiro...

"Para abrir uma Igreja são necessários apenas R$ 418,42 em taxas e emolumentos e cinco dias úteis. Simples. Não existem requisitos teológicos ou doutrinários para criar um culto religioso. Tampouco se exige número mínimo de fiéis. Com o registro da Igreja pode-se abrir uma conta bancária e realizar aplicações financeiras isentas de Imposto de Renda e Imposto de Operações Financeiras. Esses não são os únicos benefícios fiscais da empreitada. Nos termos do artigo 150 da Constituição, templos de qualquer culto são imunes a todos os impostos que incidam sobre o patrimônio, a renda ou os serviços relacionados com suas finalidades essenciais, as quais são definidas pelos próprios criadores. Ou seja, todos os bens colocados em nome da Igreja estão livres de IPVA, IPTU, ISS, ITR e vários outros impostos". . Trecho da reportagem de capa da revista IDÉIAS desse mes, que mostra o crescimento das igrejas neo-pentecostais no Paraná. Em Curitiba há uma dessas igrejas em cada esquina. Na ma

Ateu, graças a Deus

Ateu, graças a Deus! . Por Padre Júlio Antônio da Silva Há vários anos, tive a graça de acompanhar os últimos dias de uma ilustre professora da Universidade Estadual de Maringá. Declaradamente atéia e marcadamente anti-religiosa. Combatia abertamente a todos os religiosos e a todas as manifestações religiosas, sobretudo à incipiente Pastoral Universitária que nascia no campus da nossa UEM. Dela recordo traços de um caráter muito forte. Uma personalidade invejável. Muito sincera consigo mesma. Pesquisadora de primeira grandeza. E muito empenhada na busca do seu eu pessoal. Além disso, militava em um dos partidos comunistas de nossa cidade. Um belo dia, sabendo que eu assessorava a pastoral universitária, a ilustre professora procurou-me para uma conversa. Abriu seu coração. Relatou-me suas inquietudes em busca do sentido da vida. Narrou-me, detalhadamente, as razões de sua postura atéia. Disse-me que era mais fácil viver como se Deus não existisse porque Ele a questio

Mal com os empresários

O empresairado está de cara com o ex-deputado e ex-secretário (futuro ex-tudo) Ricardo Barros. Ele anda querendo partidarizar a eleição da Fiep (Federação das Indústrias do Paraná). Mais do que isso: estaria quebrando algumas regras de bom comportamento que deixa nossos barões de indústria com a pulga atrás da orelha.Some-se a isso o fato de que, enquanto deputado e vice-líder do governo Lula, Barros lutou com unhas e dentes pela manutenção da CPMF. Os donos do PIB estadual "adoram" isso.

Fiscalização suspeita

Tá no blog do Esmael Morais: "Na manhã desta quarta-feira (20), no bairro Juvevê, a panificadora “Mister Pão” foi alvo de uma blitz de fiscais da receita estadual. O estabelecimento comercial pertence a Wilson Borgmann, presidente do Sindicato da Panificação, que torce pela chapa “Fiep Independente”, encabeçada pelo empresário do setor têxtil Edson Campagnolo. Pois bem. Segundo denúncia do gerente da panificadora, Valdinei Aparecido Juliani, os fiscais chegaram e levaram relatórios, documentos e cópias de vendas realizadas na máquina de cartão de crédito. O proprietário da panificadora enxergou aí uma tentativa intimidação governamental para cabalar votos a favor de Ricardo Barros (PP), que também disputa a Fiep". Meu comentário: Não é de se duvidar.

Ricardo pode ser impugnado

Ricardo Barros pode ter sua candidatura a presidente da Fiep impugnada. Motivo: má conduta comprovada. O pedido de impugnação já foi protocolado na justiça por sindicatos patronais, ligados à situação (leia-se a Rocha Loures) :“As asserções supracitadas dão conta da conduta do candidato a cargo de presidente da Fiep, enquanto ocupante de um cargo e/ou função da administração pública”. A própria diretoria atual da Federação das Indústroas do Paraná analisará a impugnação administrativa do "probo".