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"Vergonha. O delegado  Silvan Rodney Pereira , o responsável pela confissão de quatro rapazes pela morte da menina Tayná, agora é o principal suspeito do hediondo crime. Ele encontra-se preso por determinação da Justiça, pela prática de tortura. O ex-delegado de Alto Maracanã, em Colombo, e mais noves agentes podem estar envolvidos na morte de Tayná. O  Gaeco – Grupo de Atuação e Combate ao Crime Organizado – passaou a investigar o homicídio por orientação do CNMP – Conselho Nacional do Ministério Público". . Blog do Cícero Cattani

Sanepar como prato do dia no Palácio

Beto Richa segue as pegadas do seu maior inspirador político, não o pai, o saudoso e politicamente correto José Richa, mas Jaime Lerner, o entreguista. Lembremos que em seus 8 anos de governo, Lerner só não vendeu  a Copel porque a sociedade se mobilizou e o pau comeu na casa de Noca. Mas não houve tempo de salvar a Sanepar, que foi semi-privatizada. O povo paranaense não se deu conta do caso Banestado, que quebrou ao sair por aí comprando títulos podres de estados falidos. Depois o banco foi vendido a preço de banana  ao  Itaú. No caso específico da Sanepar, quando voltou ao governo, Requião retomou o controle total da companhia, onde já mandava o grande acionista frances Vivendi, que ocupava cargos chaves na estatal do saneamento, tendo como preposto o Grupo  Dominó. Agora os franceses voltaram a mandar na parada e com o aval da Assembléia Legislativa. Lembrando que segunda-feira o governador Beto Richa almoçou no Palácio Iguaçu com a bancada do PMDB que ele havia cooptado. Nesse

CPI do pedágio esquenta

Informa a jornalista e blogueira Roseli Abrão que “ao participar nesta terça-feira da CPI do Pedágio da Assembleia Legislativa, o ex-procurador geral do Estado, Sérgio Botto de Lacerda, afirmou que somente uma intervenção federal resolveria de uma vez por todas a questão do pedágio no Estado. Até hoje Requião paga o preço da frase “ou baixa ou acaba” que disse na campanha de 2002. O pedágio não baixou de preço e nem acabou, mas reconheça-se: em seus dois mandatos  após o período Lerner, Requião ajuizou 300 ações na justiça federal contra as concessionárias, mas até agora não obteve êxito, segundo Boto devido a morosidade das esferas judiciais. Escreve Roseli: “Em outra intervenção, Botto de Lacerda questionou por que o governador Beto Richa suspendeu a ação “mais importante” que questionava todos os aditivos feitos nos contratos do pedágio entre 2.000 e 2.002 ainda mais quando o processo, que tramitava na 2ª Vara Federal de Curitiba, estava na fase de perícia técnica”. “ Muito

Seria o Novo Centro uma bomba relógio?

“Sobre os riscos de uma tragédia sem precedentes no túnel do Novo Centro de Maringá (assunto por demais enfocado neste simples e humilde blog), o silêncio é ensurdecedor. Principalmente na ‘Casa do povo’. Lembrando que pelo túnel trafegam diariamente composições transportando material altamente inflamável (como combustíveis) e é ao mesmo tempo ‘moradia’ de mendigos, desocupados, traficantes, usuários de drogas… O mais agravante é que não existem saídas de emergência no local”. . Blog do Lauro Barbosa Na verdade , o alerta sobre os perigos que representa o túnel vem de longe e foi feito pela primeira vez pelo Ministério Público, que encaminhou pedido de vistoria à  Agência Nacional de Transportes Terrestres, salvo engano em 2005. A ANTT teria feito uma vistoria no local e produzido um relatório, que recomendava algumas providencias, tais como a construção de dissipadores de fumaça. Em maio de 2007 postei a seguinte nota no meu blog da Blogspot ( www.messias-mendes.blogspot.com )

Coisas do facebook

A veja leva mais uma fumada

A revista Veja, que tem exagerado na pauleira pra cima do PT acaba de ser condenada a indenizar Luiz Gushiken por danos morais. De tanto desconstruir biografias nos últimos 8 anos, a principal publicação do Grupo Abril vai acabar tendo que pedir água ao BNDES.

Autor de "Honoráveis bandidos" joga um facho de luz sobre o breu da era FHC

 Acaba de ser lançado mais um livro sobre as privatizações do governo FHC. Depois do sucesso que fez A Privataria, de Amauri Ribeiro Júnior, está nas livrarias, também sem cobertura da mídia tradicional, “O Príncipe da Privataria”, de Palmério Dória, o mesmo autor de “Honoráveis Bandidos”. Num país sério , que não joga sua sujeira para debaixo do tapete, seria nitroglicerina pura. Por falar em privataria, que faz lembrar  outros escândalos da república,  o livro de Palmério Dória reaviva a nossa memória para o “mensalão” e nos remete a um passado também recente que foi o a compra de parlamentares promovida pelo governo tucano de Fernando Henrique visando a aprovação da emenda da reeleição.  A propósito desse episódio, que a grande imprensa fez questão de esquecer, a jornalista Maria Inês Nassif , do sitio Carta Maior,dá uma ligeira refrescada na memória dos que não tem mais sequer uma vaga lembrança dessa tungada:  pelo menos 150 parlamentares teriam vendido seus votos a R$ 200 m

Bem que Maringá poderia se orgulhar dela, mas agora é tarde

O maringaense tinha muito que  se orgulhar da Rodoviária Américo Dias Ferraz, projetada no final dos anos 50 sob influência dos traços do  maior arquiteto do século XX, Le Corbusier. As principais criações do mestre da arquitetura moderna estão em grande exposição em Nova  York, que deve correr por capitais européias, como Londres e Paris. Segundo reportagem publicada hoje no jornal Gazeta do Povo, “o mestre Le Corbusier, um artista transformador,  é responsável  por grandes mudanças no pensamento arquitetônico. “O legado corbusiano está em várias edificações icônicas de Curitiba. Entre elas, se destacam o palácio Iguaçu, a Reitoria da Universidade Federal do Paraná e o edifício construído como sede do Instituto de Previdência do Paraná”, destaca o principal jornal do Estado, acrescentando que “a lista de profissionais que recebeu influência de Le Corbusier em projetos executados na capital paranaense também é extensa – notadamente a partir da geração de arquitetos e enge

Reforma de mau gosto

O Senado acaba de aprovar em primeiro turno um  Projeto de Lei que alguns senadores pretendem que seja a grande reforma política que o Brasil precisa . Os debates foram acalorados e teve senador que detonou  a proposta, que limita tanto a campanha que só falta dizer: é proibido fazer campanha. Na verdade é uma pretensa  mini-reforma, que entre outras coisas mantém o financiamento privado de campanha, não cria nenhum mecanismo de socialização do fundo partidário e além disso proíbe propagandas em cavaletes, placas e muros de residências. Enfim, se isso passar e virar lei, doravante quem tem dinheiro para cabalar voto passa a levar ainda mais vantagem do que as que já leva. O processo político brasileiro, por todas as brechas que deixa para a formação de “currais” já é um escárnio, imagine como será se dificultarem ainda mais para os candidatos que só dispõem  da sua biografia e das suas idéias para o embate eleitoral.

Nada de se estranhar

Pelo jeito sobra dinheiro na Prefeitura de Maringá. Segundo a resposta ao requerimento 2167 da câmara municipal , a administração devolveu à Caixa Econômica Federal mais de R$ 1 milhão que a fundo perdido deveriam ser investidos na melhoria de corredores de transporte coletivo na avenida Brasil. O projeto aprovado pela CEF e pelo BID na administração passada, quando Carlos Roberto Pupin era prefeito, em 2012, iria priorizar o coletivo sobre o individual, mas devido a interferências políticas dos proprietários de um loteamento faraônico na área do antigo Aeroporto Gastão Vidigal, o recurso foi propositalmente perdido. A turma envolvida – onde um dos proprietários é supostamente oculto, mas todos sabem quem é – manda em muitos políticos de Maringá. . Blog do Rigon Meu comentário: nada de se espantar, principalmente se considerarmos que em 2004 o prefeito João Ivo teve que ir às  pressas a Brasília para evitar que no último dia do ano os R$ 43,8 milhões destinados ao rebaixam

Nossas desculpas, em nome dos imbecis

Alguém tem razão na casa que falta pão?

A carência de médicos,   potencializada pela falta de uma política de estado para a saúde é grave. Mas tão grave quanto é o bisturi ideológico , corporativista e meio xenófobo, da Associação Médica Brasileira e alguns conselhos regionais de medicina                                                                  Messias Mendes Saúde não pode ser programa de governo, mas política pública de estado, porque os governos mudam,   o estado, não. A falta de médicos nas regiões mais pobres do país não é de agora, porém só agora o governo federal decidiu encarar a situação de frente. E o faz num rompante, atropelando   a lógica de um mercado de trabalho muito complicado. Poucas categorias profissionais são tão corporativistas quanto a categoria médica   e por isso, mexer com ela   é cutucar a onça com vara curta. Mas como disse um   amigo reumatologista, “esse é o tipo do episódio da casa que falta pão, onde todos brigam   mas ninguém tem razão”. Precisamos de médicos? Precisa

Cada um com seu "calcanhar de Aquiles"

PT e PSDB terão muito que falar um do outro e muito que se defender outro do um na disputa eleitoral do ano que vem. O tucanato vai repisar o “mensalão” para tentar desconstruir a presidente Dilma, embora o PT disponha do próprio “mensalão” , como arma poderosa de contra-ataque. Afinal, o personagem Marcos Valério surgiu para o mundo da corrupção no governo mineiro do tucano de Eduardo Azeredo. No plano estadual, o governador Beto Richa terá que se explicar no palanque eletrônico sobre, por exemplo, o boicote à CPI dos pedágios e o corte das verbas das IES para inflar o balão da propaganda. Sua principal adversá ria , a ministra Gleisi Hoffmann, tem agora o seu “ calcanhar de Aquiles”. Atende pelo nome de Eduardo Gaiervski. Não por acaso o governador monitora pessoalmente a operação de caça ao ex-prefeito tarado de Realeza, petista e recém exonerado do Gabinete Civil da Presidência da República. Quem deve estar se divertindo com a situação é o senador e pré-candidat

Eles vieram tirar o sono de quem não os deixam dormir

Quem são os Black Blocs? Para a polícia e a grande imprensa, são vândalos e drogados, marginais que ganham o asfalto para quebrar tudo e afrontar o e stablishment . Mas cientistas políticos sintonizados com a dialética dos movimentos sociais preferem enxergá-los como ativistas que, valendo-se de táticas anarquistas, procuram destruir os símbolos do capitalismo e afrontar o poder do Estado . Seus rostos são cobertos por tocas e seus peitos, até aqui de mágoa, tentam se vingar da violência da polícia nas periferias, principalmente nos confrontos com os sem teto ou mesmo com o crime organizado, cujas balas perdidas atingem exatamente as vítimas   da desigualdade. A Veja tem sido alvo da fúria dos Blakc Blocs , porque na visão deles a revista se esmera na criminalização dos movimentos sociais, principalmente daqueles que saem às ruas para gritar contra a violência do Estado. A deturpação das suas bandeiras pela grande mídia, faz desses neo-anarquistas   grupos de “manifestantes enf

Cicatrizante para o corte do bisturi ideológico

A propósito da resistência da Associação Médica Brasileira aos médicos que estão vindo de fora, principalmente os cubanos, contra os quais pesa o bisturi ideológico da AMB, reproduzo aqui o juramento de Hipócrates, considerado o pai da medicina:   "Eu juro, por Apolo, médico, por Esculápio, Higia e Panacea e por todos os deuses e deusas, a quem conclamo como minhas testemunhas, juro cumprir, segun do meu poder e minha razão, a promessa que se segue: estimar, tanto quanto a meus pais, aquele que me ensinou esta arte; fazer vida comum e, se necessário for, com ele partilhar meus bens; ter seus filhos por meus próprios irmãos; ensinar-lhes esta arte, se eles tiverem necessidade de aprendê-la, sem remuneração e nem compromisso escrito; fazer participar dos preceitos, das lições e de todo o resto do ensino, meus filhos, os de meu mestre e os discípulos inscritos segundo os regulamentos da profissão, porém, só a estes. Aplicarei os regimes para o bem do doente segundo o meu poder e ente

Relatório Figueiredo joga luz sobre os becos escuros do regime militar

O Relatório Figueiredo, redescoberto agora , incendeia o debate a cerca das atrocidades do Regime Militar que   a elite brasileira queria esquecer. Mostra para o país, enfim, que a crueldade daquele período negro da história recente do Brasil, não se limitou a fazer vítimas os inimigos do regime. Vítimas maiores das atrocidades foram os índios. De acordo com o relatório produzido pelo procurador Jader Figueiredo, que faleceu num misterioso acidente de ônibus, foram promovidos verdadeiros massacres das populações nativas para que se roubassem suas terras. Os métodos de torturas foram os mais cruéis possíveis, como   mostra esse pedaço de uma das 7 mil páginas do relatório: