Fernando Henrique Cardoso agora é colunista do Estadão, de onde lança ideias que nunca executou enquanto presidente; dita regras e prega, sem nenhum pudor, o estado mínimo, tão obcecadamente defendido por liberais “probos” como Bornhausen , Agripino, Eduardo Cunha e outros menos notáveis. Na última coluna, FHC gaba-se de estar retornando da Alemanha onde foi especialmente para assistir a duas sinfonias de Beethoven , algo que lhe confortou muito. Reconfortado, de alma lavada e coração leve, voltou ao Brasil para pregar a derrubada da presidente Dilma , que para o ídolo do meu preclaro amigo Edmundo, devia ter a “grandeza” de renunciar .O governo tucano de Fernando Henrique, todos sabem, foi uma lástima do ponto de vista econômico e ético. Surfou com o sucesso do Plano Real, criado na gestão Itamar Franco, que morreu magoado com o fato de FHC assumir a paternidade de um plano que ele não fez, apenas pilotou . Franco não admitiu , mas ficou claro que cedeu a pressão das e