Sem um estado palestino não há chance de paz no Oriente Médio, diz o especialista Georges Bourdoukan
“Quem tem medo dos palestinos?
Ou alguém acha que a efervescência nos
países árabes nada tem a ver com a Palestina?
A comunidade Europeia que não consegue
andar com as próprias pernas, segue o Império sejam quais forem as
circunstâncias.
O que me assusta é que certos
segmentos que se dizem de esquerda continuam sendo pautados pela mídia
corporativa.
Essa tal mídia faz um esforço homérico
para ignorar que o fundamental no Oriente Médio é a Questão Palestina.
Até outro dia a mídia corporativa
estava preocupada com a Tunísia.
Depois foi a vez do Líbano.
Tanto a Tunísia quanto o Líbano já
foram esquecidos.
E sobre a Palestina nenhuma linha.
Por que será?
Alguém explica?
E o que dizer então de Israel?
Haverá ditadura pior do que a
israelense?
Um estado racista, laico e construtor
de muros segregacionistas.
Comparada a Israel a ditadura egípcia
é um refresco.
Perguntem aos palestinos.
Mas a mídia controlada pelo império
está sempre grasnando que o estado teocrático de Israel( que sequer reconhece o
casamento civil) é uma democracia.
Lembram da África do Sul na época do
apartheid?
Pois é, diziam que era a única
democracia africana.
Lembram do Iran antes da Revolução
Islâmica?
Quando o xá Reza Pahlevi prendia e
arrebentava?
Pois é, era também um exemplo de
democracia segundo o Ocidente.
O que dizer da Arábia Saudita?
Não sem razão que Israel e Iran eram
os únicos países daquela região que mantinham relações plenas com o apartheid
da África do Sul.
Perguntem ao Nelson Mandela o que os
instrutores de tortura israelenses faziam com os prisioneiros africanos que
lutavam pelo fim do apartheid.
A tortura faz parte do DNA dos
euro-sionistas e dos askeNAZIS.
É lamentável isso tudo, mas precisava
ser dito.
E para aqueles que veem mas não
enxergam, que fique claro que nada mudará na região se os palestinos
continuarem sofrendo com a apartheid israelense.
Somente um Estado Palestino trará a
paz e harmonia na região.
E isso será apenas o início de uma
longa jornada.
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