MESSIAS MENDES

 Bolsonaro trabalhou para caducar a MP do 13o. do Bolsa família e depois mandou os beneficiários cobrarem do presidente da Câmara. Com a rapidez de um raio, Rodrigo Maia tirou o seu da reta e chamou o presidente de mentiroso  Pisando em ovos, os baba ovo do mito no Congresso, caso de Ricardo Barros, tiveram que admitir a mentira do chefe. Eita governinho mais sem CPF, sô !

 Não tenho essa importância toda mas acho que fui hakeado. Há problemas no blog e no face.

  "Além de uma montanha com mais de 180 mil mortos e um exército de 14,1 milhões de desempregados, o negacionismo, a lentidão e a irresponsabilidade de Jair Bolsonaro durante pandemia vão deixar outro legado: a redução da confiança de uma parcela da população na ciência, na medicina e na efetividade das vacinas. Dessa forma, ele convida outras doenças a entrarem e ficarem à vontade, como fez com a covid-19". A constatação é do jornalista e cientista político Leonardo Sakamoto, no portal UOL.

  20% é o imposto para importação de revolveres e pistolas. Bolsonaro zerou a alíquota  porque quer armar até os dentes os potentados que   se defendem dos que tem fome, com um três oitão. Essa história de que uma arma na mão do cidadão comum o protege da bandidagem é falácia. O bandido surge sempre como o elemento surpresa e não dá chance para a sua vítima, que pra sobreviver precisa mais de sorte do que habilidade no gatilho.

  Collor surgiu em 1989 como um outsider. Se apresentou como caçador de marajás, um antídoto contra a corrupção endêmica no país. Se elegeu, graças a trapaças e pegadinhas no confronto direto com Lula no segundo turno e assumiu em janeiro de 1990 com um nível de arrogância nunca antes visto. Jânio Quadros, que também surgira como outsider em 1960, igualmente com a bandeira da anticorrupção, teve um mandado de apenas 7 meses. Depois de governar por bilhetinhos, renunciou para tentar voltar nos braços do povo e se qualificar como uma espécie de “títere da caspa”. Deu com os burros n´água.   Bolsonaro foi o terceiro outsider do Brasil contemporâneo e o segundo da pós-redemocratização. O discurso é o mesmo, o comportamento dele é ainda pior que os de Jânio e Collor. Não há empatia no comportamento do tenente, que ganhou a patente de capitão para deixar o Exército, onde alguns generais, caso de Ernesto Geisel, o chamava de “soldado bunda suja”. Está claro quão deletério Bolsonaro é pa

 O prefeito Ulisses Maia revelou que está negociando com o governador de São Paulo, João Dória a compra da vacina chinesa Coronavac, a ser fabricada pelo Instituto Butantan. Não deixa de ser uma boa notícia para os maringaenses.

 Não sei exatamente o que houve, mas nem no blog e nem na minha página do face, aparecem novos pitacos, No caso do face até as curtidas, comentários e compartilhamentos antigos desapareceram. Já tentei de tudo e não consigo restabelecer nada. Não me perguntem porque , sendo analfabeto digital, eu não saberia responder,

  O governo Bolsonaro continua na sua estratégia de boicotar as vacinas. Enquanto outros países , inclusive os Estados Unidos, montam a logística para     vacinar em massa quando a vacina chegar, no Brasil  o Ministério da Saúde faz de conta que não é com ele. E alguns analistas já se perguntam: será que teremos vacinação em massa em 2021? Ou será que o governo comprará vacinas o suficiente apenas para vacinar uns poucos privilegiados? Desse governo se pode esperar tudo. Inclusive nada.

  Como o mundo dá volta. Sérgio Moro meteu Lula na cadeia por causa do tríplex que a OAS teria reformado para favorecer o ex-presidente. Agora Moro, para quem, processo tinha capa, acaba de ser contratado por uma empresa americana de recuperação judicial, que vai justamente tratar da recuperação da Odebrecht e também da OAS. E já estaria nessa empresa e deve ir para as mãos de Moro, a prova de que o tríplex nunca foi de Lula, pertence à empresa que ele ferrou e agora vai tentar recuperar. Será que com tudo isso, com tanta prova, o STF manterá a condenação de Lula? E como ficará a consciência do marreco de Maringá? Não sei se o fato o deixará rubro de vergonha, porque duvido que ele tenha alguma consciência.

  Os bandidos , que fizeram moradores de escudos humanos , levaram muita grana do Banco do Brasil de Criciúma esta madrugada e na fuga esparramaram um malote com quase R$ 1 milhão pelas ruas. Logo pela manhã, alguns moradores, apesar de assustados com a ação cinematográfica da quadrilha composta por cerca de 40 assaltantes, saíram catando notas   de R$ 200, R$ 100 e R$ 50. Resultado: a polícia entrou em ação e prendeu alguns desses atrevidos moradores por furto do dinheiro que voava pelo asfalto e calçadas da área central da cidade catarinense. Isso daria um filme de Buñuel

  O sertanejo é sim, antes de tudo um forte. E não é o tabaréu que imagina a vã filosofia de incautos de pele branca, olhos azuis e suástica na testa. O filme Bacurau, que só hoje eu assisti, na Tela Quente, é uma obra prima do cinema brasileiro, apesar do assassinato da cultura que vem sendo promovido pelo governo Bolsonaro. Há no longa metragem da dupla Kleber Mendonça Filho e Juliano Dorneles, um que de Glauber Rocha. Estudiosos da cinematogrofia , invocam também Tarantino, ao se referir ao enredo, à direção e até a fotografia do longa-metragem. No filme, só uma estrela das artes cênicas brasileiras : a maringaense Sônia Braga, que como sempre dá um show de interpretação. Bacurau é simplesmente imperdível.  

  Como deputado federal, medíocre que era, Bolsonaro passou 28 anos isolado na Câmara Federal, onde nunca participou de uma comissão permanente, nunca esteve em comissão parlamentar de inquérito nenhuma e jamais fez parte de qualquer grupo partidário. Se elegeu presidente da república por conta de uma onda ante-esquerda e sobretudo ante-petista , potencializada por um moralismo torpe, como nunca antes vista no país.   No começo do governo, ganhou status de “mito”, mas nunca desceu do palanque. Sem ao menos ter começado a governar, já está em campanha pela reeleição e desde já, arranjando inimigos pra toda banda, inclusive dentro da direita, que o apoiou, por pretender ter no Palácio do Planalto um neofascista para chamar de seu.   Depois de meter os pés pelas mãos diversas vezes, abrindo a boca só para falar sandices, Bolsonaro começou a se tornar uma figura incômoda para o seu espectro ideológico. Aos poucos, vai ficando isolado,   alguém extremamente desagradável, que causa desco

  O PT sofreu, na verdade, uma derrota pedagógica. Deve aproveitar a rejeição das urnas para calçar as sandálias da humildade e aceitar fazer parte de uma grande aliança pela democracia, sem exigir o protagonismo que sempre achou que tivesse no campo progressista. Protagonismo não se impõe, se conquista. Mas também se perde quando a conquista sobe à cabeça e faz perder a virtude da humildade. O recado certamente vale para a esquerda como um todo, porque falta à maioria das suas lideranças nacionais a compreensão de que a construção de um projeto nacional de desenvolvimento e de combate à desigualdade, não se dará jamais sob clima de autofagia.

  “A força e a potência vem do coletivo, a ação individual soma pouco, quase nada. Mas o coletivo é que muda , é que transforma uma realidade, é que torna possível a realização de um sonho. É por isso que nossa campanha chegou onde chegou. Seja qual for o resultado nesse domingo, a esperança já terá derrotado o medo, já terá derrotado o preconceito de classe, já terá derrotado o   mundo da mentira, da insensibilidade, das fake News. Um mundo novo está nascendo a partir de São Paulo. Nascendo não de mim e nem do Boulos, está nascendo dos jovens, está nascendo das pessoas simples e batalhadoras, que como a gente, nunca pararam de sonhar”.

  Sergio Morro se enterrou mais um bucadinho ao dizer em depoimento à Polícia Federal que sabia, de ouvir dizer por ministros palacianos, que Carlos Bolsonaro era um dos integrantes do gabinete do ódio. Que legal, soube disso e na condição de ministro da justiça nada fez? Me diz aqui o Zebedeu, que isso atende pelo nome de prevaricação. Uai, e prevaricar não é crime?  

  O jornalista Kennedy Alencar, que cobriu as eleições americanas para a CBN, nos trás uma lição que precisa ser aprendida por todos os que temem a continuação do bolsonarismo a partir de 2022. Diz Kennedy:   “O Trump é um presidente que enfraquece a democracia. A recusa dele em aceitar o resultado da eleição é só o último ato de farsa de um governante despreparado que usa a mentira como arma política, exatamente como faz Bolsonaro no Brasil. O comportamento de ambos diante da pandemia foi idêntico. Os dois não tiveram estratégia nacional para combater o coronavirus, minimizaram a doença e agiram com negligencia homicida. Atuaram como verdadeiros genocidas.   Nesse contexto a derrota de Trump foi uma boa notícia para o planeta e sobretudo para o Brasil, na medida em que coloca em cheque um governo de selvageria e retrocesso.   A derrota de Trump é uma lição que serve ao Brasil e aos brasileiros e que deve ser aplicada em 2022. A gente já viu agora nas eleições municipais o enfraq

   Ah, você é dos tais que despreza a política? Se é, então chegue na frente do espelho e pergunte:: "Espelho, espelho meu, existe alguém mais idiota do que eu?" ----- Se você está no time que nega a política, saiba que nada se resolve fora da política. O que você tem que fazer é se informar, se vacinar contra as fake news, se precaver contra a mediocridade e combater os maus políticos, reprodutores contumazes da corrupção. E como combater? Se posicionando e votando em gente séria e comprometida com o social, como você imagina que é. Tire o tapa olho e enxergue as mazelas que o cerca. Enxergue e fique indignado com elas. Se indignando você reage, não com a imbecilidade dos moralistas de goela, mas com a lucidez dos que se importam com o outro. Ninguém vai lhe cobrar soluções mágicas, ninguém vai achar que você deva sair por aí distribuindo o pouco que você tem , porque isso não resolverá problema social algum. O que vai lhe cobrar sua consciência de cidadão, ou cidadã

  Acordei pensando no caso Carrefour e na história de violência contra negros registrada nos últimos anos em várias lojas da rede de supermercados Brasil a fora. E pensei: isso choca e nos remete imediatamente ao reino da barbárie. Mas choca tanto quanto, a postura do presidente da república, que em nenhum momento fez referência à vítima, em nenhum momento externou contrariedade ao crime covarde. Ao contrário, o que ele fez foi nos corar de vergonha com sua participação ridícula na cúpula do G-20, quando criticou não o racismo ,mas os protestos contra o racismo. O fato concreto é que o Brasil entrou numa roubada em 2018. E ainda tem muita gente que idolatra o genocida que ocupa os palácios do Planalto e da Alvorada. A economia despenca, a agenda social do país virou pó, a população vem se armando perigosamente e a ética, bem como o respeito à cidadania, andam apanhando de cinta. O meio-ambiente é tratado com desdém criminoso e a ciência virou motivo de chacota no centro do poder.

  Ciro Gomes, Flávio Dino, Lula e Marina estão juntos na campanha de Guilherme Boulos/Luiza Erundina em São Paulo. É uma construção importante, espécie de pontapé inicial para a união efetiva do campo progressistas contra o avanço do fascismo no Brasil. Uma eventual vitória do candidato do Psol fará esta frente avançar um bocado para tentar tirar o Brasil das garras de satã em 2022.

  A politica de expansão da área urbana de Maringá é historicamente equivocada e responsável direta pelo crescimento horizontal da cidade e sem observância dos vazios   que foram ficando para trás. Muitos loteamentos foram concedidos sem infraestrutura ao longo do tempo e no frigir dos ovos foi o Poder Público que teve que fazer frente às demandas ignoradas pelo mercado imobiliário, naturalmente com dinheiro dos impostos de todos os maringaenses. A Câmara Municipal sempre passou pano para tais distorções. Vai continuar fazendo isso? É possível que sim. Mas com toda certeza, uma voz irá gritar a partir de janeiro contra a predominância do mercado sobre as políticas públicas de ocupação do espaço urbano. Não tenho dúvida de que a nova vereadora, professora Ana Lúcia Rodrigues, colocará toda a sua experiência e conhecimento científico da área, como contraponto a essa cultura deletéria de condescendência. Espero, e acredito, que outros vereadores, se predisponham a também amarrar o guizo