O PT sofreu, na verdade, uma derrota
pedagógica. Deve aproveitar a rejeição das urnas para calçar as sandálias da
humildade e aceitar fazer parte de uma grande aliança pela democracia, sem
exigir o protagonismo que sempre achou que tivesse no campo progressista.
Protagonismo não se impõe, se conquista. Mas também se perde quando a conquista
sobe à cabeça e faz perder a virtude da humildade.
O recado certamente vale para a
esquerda como um todo, porque falta à maioria das suas lideranças nacionais a
compreensão de que a construção de um projeto nacional de desenvolvimento e de
combate à desigualdade, não se dará jamais sob clima de autofagia.
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