A politica
de expansão da área urbana de Maringá é historicamente equivocada e responsável
direta pelo crescimento horizontal da cidade e sem observância dos vazios que foram ficando para trás. Muitos
loteamentos foram concedidos sem infraestrutura ao longo do tempo e no frigir
dos ovos foi o Poder Público que teve que fazer frente às demandas ignoradas
pelo mercado imobiliário, naturalmente com dinheiro dos impostos de todos os
maringaenses.
A Câmara
Municipal sempre passou pano para tais distorções. Vai continuar fazendo isso?
É possível que sim. Mas com toda certeza, uma voz irá gritar a partir de
janeiro contra a predominância do mercado sobre as políticas públicas de
ocupação do espaço urbano. Não tenho dúvida de que a nova vereadora, professora
Ana Lúcia Rodrigues, colocará toda a sua experiência e conhecimento científico
da área, como contraponto a essa cultura deletéria de condescendência. Espero, e
acredito, que outros vereadores, se predisponham a também amarrar o guizo no
pescoço do gato.
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