Muito sal, muita pimenta. O resultado foi que o chuchu ficou com o sabor muito agressivo, de não deixar nada a dever ao vatapá e à buchada de bode. Gosto dos dois últimos, mas o chuchu, mesmo salgado e apimentado, não convence meu paladar.
Alkmin estava preparado para nocautear. Ao soar do gongo, partiu para o ataque, como se Mik Tyson fosse. Lula ficou meio na de George Foreman, se defendendo, mas contra-atacando com pouca eficiência. A agrassividade do ex-picolé de chuchu parecia arrancar gritos histéricos da tucanada presente ao estúdio da Band. Não houve tempo e nem oportunidade para que Lula falasse de plano de governo, sua estratégia anunciada. Em alguns momentos o presidente pareceu espantado com a agressividade do oponente, que dava a impressão de estar com um ponto eletrônico e a senadora Heloísa Helena a instigá-lo:"Vai pro ataque, mata, sangra!".
No frigir dos ovos, quem era Alkmin vibrou com o novo estilo "cabra macho" do ex-governador de São Paulo. Quem era Lula continuou Lula e achando que Alkmin estava desesperado e decidiu partir para o tudo ou nada. Se o debate terá influência decisiva nas próximas pesquisas, só esperando pra ver. Na minha modesta avaliação, não terá. No máximo , o tucano consolidará os votos que já tem e conquistará uma fatia dos indecisos, o que por si só , não lhe garantirá a virada.
O fato é que o tom raivoso e a repetição exaustiva das denúncias que o país está careca de saber pode também, ter efeito bumerangue. Até porque se agressividade conquistasse corações e mentes, quem estaria no segundo turno com Lula não seria o Geraldo, mas a Heloísa, aquela guerreira verbal que parecia orgânica, mas orgânica não é. Muito menos, é revolucionária. Enganou-se quem na esquerda chegou a imaginar que Heloísa seria Rosa, a Luxemburgo.
Alkmin estava preparado para nocautear. Ao soar do gongo, partiu para o ataque, como se Mik Tyson fosse. Lula ficou meio na de George Foreman, se defendendo, mas contra-atacando com pouca eficiência. A agrassividade do ex-picolé de chuchu parecia arrancar gritos histéricos da tucanada presente ao estúdio da Band. Não houve tempo e nem oportunidade para que Lula falasse de plano de governo, sua estratégia anunciada. Em alguns momentos o presidente pareceu espantado com a agressividade do oponente, que dava a impressão de estar com um ponto eletrônico e a senadora Heloísa Helena a instigá-lo:"Vai pro ataque, mata, sangra!".
No frigir dos ovos, quem era Alkmin vibrou com o novo estilo "cabra macho" do ex-governador de São Paulo. Quem era Lula continuou Lula e achando que Alkmin estava desesperado e decidiu partir para o tudo ou nada. Se o debate terá influência decisiva nas próximas pesquisas, só esperando pra ver. Na minha modesta avaliação, não terá. No máximo , o tucano consolidará os votos que já tem e conquistará uma fatia dos indecisos, o que por si só , não lhe garantirá a virada.
O fato é que o tom raivoso e a repetição exaustiva das denúncias que o país está careca de saber pode também, ter efeito bumerangue. Até porque se agressividade conquistasse corações e mentes, quem estaria no segundo turno com Lula não seria o Geraldo, mas a Heloísa, aquela guerreira verbal que parecia orgânica, mas orgânica não é. Muito menos, é revolucionária. Enganou-se quem na esquerda chegou a imaginar que Heloísa seria Rosa, a Luxemburgo.
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