Nada mais natural depois do show de imparcialidade que a revista tem dado nessa campanha eleitoral. Que a principal revista semanal do país tenha sua posição política, tudo bem. Mas o problema é que a Veja está passando dos limites no seu antilulismo. Com a postura que adotou, acaba reforçando a carga de preconceitos que recai hoje sobre Lula e sobre o PT. A corrupção registrada no governo Lula causa indignação, sim. Mas não dá pra aceitar é o fato de que a mídia faça coro à fina flor do reacionarismo nacional , dando suporte à barreira cronológica que se quer cristalizar. O que é isso? É a tentativa desesperada do tucanato de manobrar todos os mecanismos de que possa dispor para evitar que a sujeira do governo FHC continue embaixo do tapete. Só vale varrer para fora os escândalos verificados na república nos últimos tres anos e pouco. De 2003 para trás, nada se sabe, nada se pode saber. Omite a grande imprensa, Veja à frente, o fato de que o esquema do mensalão começou em 1998, quando Marcos Valério iniciou suas operações no governo ; a máfia dos sanguessugas não é de agora, vem de 2001. Mas isso não está em questão, o que conta é o período Lula. O período Lula deve ser investigado pra valer sim. Não se pode tolerar a corrupçao. Mas que as investigações retroajam ao nascedouro dos dois escândalos mais explorados nesse embate eleitoral.
Por essa e por outras é que o advogado Ozório Campaner mandou carta`(com AR) à Editora Abril, desativando seu código de assinantes e informando que por estar muito decepcionado com o comportamento nada ético da revista, estava dando um novo destino à sua coleção de Veja, que remonta à ediçao número 1. Destino da coleçao: o latão de lixo.
Na carta , Ozório solicita que seu nome seja retirado do cadastro de assinantes de Veja, "porque a mesma não é digna de possuir meu nome em seu arquivo de assinantes". Termina dizendo que a revista não merece o espaço que vinha tendo em sua estante/biblioteca". Só um lembrete: Ozório nào é petista.E certamente não é o único leitor indignado com a postura da outrora conceituada revista.
Por essa e por outras é que o advogado Ozório Campaner mandou carta`(com AR) à Editora Abril, desativando seu código de assinantes e informando que por estar muito decepcionado com o comportamento nada ético da revista, estava dando um novo destino à sua coleção de Veja, que remonta à ediçao número 1. Destino da coleçao: o latão de lixo.
Na carta , Ozório solicita que seu nome seja retirado do cadastro de assinantes de Veja, "porque a mesma não é digna de possuir meu nome em seu arquivo de assinantes". Termina dizendo que a revista não merece o espaço que vinha tendo em sua estante/biblioteca". Só um lembrete: Ozório nào é petista.E certamente não é o único leitor indignado com a postura da outrora conceituada revista.
Comentários
bardobulga@blogspot.com
Também cancelei minha assinatura da Veja pela parcialidade medíocre e preconceituosa, e também porque não quero que meu filho se contamine com posturas precocituosas nada saudáveis para sua formação! Falta Respeito e tratamento igualitário na condução dos temas! É até cínica a plastificação que se faz aos candidatos de partidos de direita.
Isso me faz lembrar do antigo ditado: "Quem anda muito com o capeta, cria rabo."
Ao contrário do que muita gente pensa, não sou lulista (Valei-me São Serapião!) e nem "alckmista" (Êpa, desculpe-me o trocadilho Paulo Coelho), mas certamente não votarei em Lula por culpa única dele e de seu partido; dele porque não vê nada; do partido porque também "criou rabo".
Existe leitura alternativa.
Considero hoje "Carta Capital" e "Caros Amigos" duas publicações excelentes. Também a revista Fórum.
Da abril só resta a Superinteressante que melhorou muito depois da volta do Denis Russo como editor chefe. E a National Geographic. O resto é lixo.