Hoje é o dia do jornalista, comemoração oficializada 100 anos depois do assassinado do homenageado, grande jornalista Líbero Badaró, em 1830. Lembrando que este crime, por motivação política, foi a causa principal da abdicação do trono, por Dom Pedro I.
Quando se fala em jornalismo hoje, temos que colocar o papel desse profissional no seu devido lugar. Ele não é representante de nenhum poder constituído, daí que acho uma bobagem esse negócio de quarto poder. Ainda tem pseudo jornalista que se vale da sua condição profissional para botar banca, achar que pode delinqüir em nome de uma imunidade que não tem e jamais terá.
Tenho” A Regra do Jogo”, do saudoso Cláudio Abramo como meu livro de cabeceira. E de Abramo, guardo pra mim, como regra de conduta o seguinte ensinamento: “Sou jornalista mas também gosto de fabricar cadeira. Minha ética de jornalista e a minha ética de marceneiro é a mesma. Não tenho duas. Não é por ser jornalista que vou achar que posso sair por aí batendo carteira. Minha ética é uma só, a ética de cidadão”.
É como cidadão que procuro agir, encarar minha profissão, sempre fazendo o dever de casa que é ter compromisso social, sobretudo com a verdade. Num momento ou noutro, por uma contingência ou outra, posso me render a manuais de prudência que me impeçam de expor a verdade. Mas uma coisa que nunca fiz e jamais farei, é brigar com a verdade dos fatos.
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