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O Dia D se aproxima

O Murilo Gatti deu o furo jornalístico em seu blog do Odiário Online : “No final da tarde de hoje, o Ministro Marco Aurélio Mello encaminhou o recurso eleitoral que questiona a legalidade das candidaturas do prefeito de Maringá Carlos Roberto Pupin (PP) e do vice Cláudio Ferdinandi (PMDB) nas eleições de 2012 para julgamento.Ainda não há nada oficial sobre quando o caso vai ser analisado no pleno do Tribunal Superior Eleitoral (TSE)”.
Agora não tem mais jeito, será julgado mesmo. Senão na sessão de amanhã, certamente terça-ou quinta-feira da semana que vem. Quanto ao resultado, é arriscado prever, mas pelo que ouvi de vários advogados, a tendência é o plenário do Tribunal Superior Eleitoral seguir a decisão unânime do TRE do Paraná, pela cassação. Isso acontecendo, Ênio Verri deverá ser o prefeito, embora haja outra hipótese, muito remota, de um terceiro turno.
Se Pupin vencer na decisão colegiada, vai cumprir integralmente o mandato que lhe foi confiado pelo eleitorado maringaense, que fez ouvidos moucos para o processo.
A verdade verdadeira é que a partir de agora a cidade passa a viver a expectativa de um jugamento imprevisível. O pessoal do PT, claro, torce pela cassação, por razões óbvias. O grupo político de Ricardo Barros, do qual Pupin é um destacado membro, terá dias angustiantes até lá. Muita gente vai suar frio , ficar com o coração na mão enquanto outros mais apegados ao poder certamente esgotarão os estoques de papel higiênico dos supermercados.
É uma situação nova, que Maringá nunca viveu antes. Seja qual for o resultado, haverá comemoração. A manutenção de Pupin no cargo irá gerá frustração na maioria dos petistas, que não pouparão de críticas a Justiça Eleitoral. O impedimento será sinônimo de taquicardia coletiva e muito ranger de dentes.
De minha parte, nada de torcida, a não ser o desejo de que a justiça seja feita, por meio do respeito à Lei, caso ela tenha sido realmente violada.

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Representação absurda

"Os conselheiros do Tribunal de Contas do Paraná julgaram improcedente a denúncia contra o ex-prefeito de Maringá, João Ivo Caleffi (PMDB), e o ex-presidente do Serviço Autárquico de Obras e Pavimentação, Valdécio de Souza Barbosa, oriunda da 2ª Vara Cível. Eles foram acusados de descontar contribuições dos servidores e não repassar de imediato à Caixa de Assistência, Aposentadoria e Pensão dos Servidores Municipais (Capsema) e o Ministério Público queria a devolução do dinheiro e multa. O TCE entendeu que não houve má-fé ou dolo na conduta da prefeitura e do Saop. Na justiça comum, o ex-prefeito também teve ganho de causa". . Do blog do Rigon PS: a representação contra o ex-prefeito e o então presidente do Saop foi feita junto ao Ministerio Publico pela diretoria da Capsema. E sabem por que? Porque em dezembro de 2004, a Prefeitura estava com o caixa vazio e o prefeito precisava pagar o funcionalismo, inclusive o 13º. Aí usou o dinheiro que deveria repassar para a Capsema