“O chapéu é do Seu Chico; Babá, lava o bebê; A laranja é de Lili; O vovô bebe leite de vaca; O titio arreia o cavalo; O João dorme com as galinhas”. Isso é Caminho Suave, o livro em que os da minha geração aprenderam o b-a-bá , num processo que os educadores chamavam de “alfabetização por imagem” . Eu também dei ali os primeiros passos para a minha alfabetização com a querida e saudosa Tia Maninha, na Fazenda Canto, arredores de Pintadas ( então distrito de Mairi e hoje município). Mas lá se vão 60 e poucos. Os tempos eram outros, os valores eram outros, os costumes eram outros, os símbolos que norteavam o nosso imaginário eram outros. Nada a ver com os tempos atuais, embora quem passou pelos caminhos da Caminho Suave, certamente há de lembrar com saudade daquela cartilha. Devo reconhecer que o assunto faz acender todas as luzes da minha memória afetiva. O presidente Bolsonaro quer resgatar a Caminho Suave, ignorando toda a evolução dos métodos educacionais da pr
MESSIAS MENDES - Informação e análise, com o máximo de isenção e imparcialidade. Meu compromisso? É nunca afrontar a realidade dos fatos.