Ao dizer que os
jornalistas são animais em extinção, o presidente Bolsonaro não quis ser irônico. Até porque ironia é um recurso de linguagem
que exige bastante do cérebro. E usar o cérebro a gente sabe que não é o forte
do presidente, que tem sim um histórico de agressões. É a avaliação que faz
Míriam Leitão em sua coluna desse domingo no jornal O Globo. “Suas
ofensas frequentes aos repórteres na porta do Palácio da Alvorada podem ser
definidas como assédio. Como fazem os valentões, ele sempre se cerca da sua
claque, aposta na impunidade e dispara seus mísseis cheios de machismo,
homofobia, mentiras e desprezo por valores democráticos", concluiu.
Sérgio Moro deu entrevista à CNN e mostrou-se despreparado e por fora de tudo quando foi instado sobre problemas sociais. Não consegue se aprofundar em nada, não vai além do senso comum, seja qual for o tema abordado. Ele só não é tão raso quanto seu ex-chefe Bolsonaro, mas consegue ser pior do que o cabo Daciolo. O papo do ex-juiz tem a profundidade de um pires. Essa é a terceira via que a Globo e certos setores da elite e da classe média metida a besta defendem?
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