Ao dizer que os
jornalistas são animais em extinção, o presidente Bolsonaro não quis ser irônico. Até porque ironia é um recurso de linguagem
que exige bastante do cérebro. E usar o cérebro a gente sabe que não é o forte
do presidente, que tem sim um histórico de agressões. É a avaliação que faz
Míriam Leitão em sua coluna desse domingo no jornal O Globo. “Suas
ofensas frequentes aos repórteres na porta do Palácio da Alvorada podem ser
definidas como assédio. Como fazem os valentões, ele sempre se cerca da sua
claque, aposta na impunidade e dispara seus mísseis cheios de machismo,
homofobia, mentiras e desprezo por valores democráticos", concluiu.
Sergio Moro começou efetivamente sua vida de político neste sábado em Curitiba. Numa feira no Juvevê foi recebido com frieza pelo povo e ouviu muitos insultos. Chegou mudo e saiu clado, acompanhado de meia dúzia de assessores, inclusive uma cinegrafista. Ele disputa com Álvaro Dias, seu ex-fã e agora inimigo, a única vaga do Senado. Chances de vitória? Tem, mas são pequenas, pra não dizer, quase zero.
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