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Corregedora reacende o pavio da "Zelotes"


A corregedora nacional de Justiça, Nancy Andrighi, quer saber porque afrouxaram as investigações em torno da maior sonegação fiscal da história do Brasil , cuja operação investigatória recebeu o nome de Zelotes. Ele determinou, então, ao juiz Ricardo Augusto Leite, da Justiça  Federal de Brasília que informe sobre o andamento do processo, que sequer é mencionado pela imprensa nacional.
Na verdade, a ministra acolheu uma representação do deputado Paulo Pimenta , do PT, inconformado com o silêncio em torno do esquema de desaparecimento de dívidas tributárias de grandes empresas , via Carf (Conselho Administratico de Recursos Federais).
Conforme o que muito pouco se noticiou , “ uma quadrilha atuava no Carf para reverter ou anular multas de forma ilícita. O rombo chega a R$ 19 bilhões, mais até o que já se sabe ter sido surrupiado da Petrobras com pagamento de propinas. Não se compreende, pois, os motivos de tanto silêncio em torno da Operação Zelotes. Ou melhor, compreende-se sim. Afinal entre os envolvidos estariam nada mais nada menos do que: RBS (Filiada da Rede Globo), a Ford, a Mitsubishi,  BR Foods, Camrago Corrêa, Gerdau, Tim, Bradesco, Santander, Safra e diversos outros poderosos grupos empresariais.
Segundo revelou em abril a revista  CartaCapital  “ foi uma ação envolvendo o banco Bradesco que acendeu o alerta vermelho, em 2014, dentro da Polícia Federal, sobre a existência do esquema. Os investigadores comprovaram uma série de suspeitas sobre a quadrilha de venda de decisões, mas não conseguiram todas as provas que vislumbravam contra o Bradesco pois o juiz Ricardo Leite mandou cessar interceptações telefônicas que citavam, entre outros, o próprio presidente do banco, Luiz Carlos Trabuco”.


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