Lá se vão Há 61 anos que o
país ficou perplexo com o anúncio do suicídio de Getúlio Vargas. Foi 24 de
agosto, numa manhã cinzenta e fria . Um tiro no próprio peito e o presidente do
trabalhismo saiu da vida para entrar na história. Houve grande comoção, muita
gente chorando a perda e revoltada com aquilo que se especulou ter sido um
golpe da direita a levar o presidente a dar cabo da sua vida. “Não querem que o povo seja independente”, escreveu Vargas em sua
carta-testamento. Mal sabia ele que, passado mais de meio século e o grosso da
população continua a reboque de um sistema perverso contra a pobreza e cada vez
mais concentrador de renda.
Sérgio Moro deu entrevista à CNN e mostrou-se despreparado e por fora de tudo quando foi instado sobre problemas sociais. Não consegue se aprofundar em nada, não vai além do senso comum, seja qual for o tema abordado. Ele só não é tão raso quanto seu ex-chefe Bolsonaro, mas consegue ser pior do que o cabo Daciolo. O papo do ex-juiz tem a profundidade de um pires. Essa é a terceira via que a Globo e certos setores da elite e da classe média metida a besta defendem?
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