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Mostrando postagens de agosto, 2019

Entenda porque Bolsonaro anda flertando com Boris Johnson

Bernie Sanders vai novamente disputar as eleições primárias nos Estados Unidos. Sua popularidade cresceu muito diante do governo desastroso,do ponto de vista humanitário, de Donald Trump.    Sanders está entre os líderes mundiais que abominam   o presidente do Brasil, Jair Bolsonaro. Como será que fica o “mito” se ano que vem o revolucionário Bernie derrotar Donald Trump? Talvez pensando nisso é que Bolsonaro já anda se insinuando para   o   Primeiro-ministro  do Reino Unido da Grã-Bretanha e Irlanda do Norte, Boris Johnson, outro direitista desapegado do bom senso.

É aí que mora o perigo

Assegurar o contraditório com amplo direito de defesa aos processados, que consta no artigo quinto da Constituição Cidadã, foi tudo o que a República de Curitiba não fez em relação a alguns réus, principalmente Lula, no caso do triplex. O problema é que se fizeram isso com Lula e com o ex-presidente do Banco do Brasil, Aldemir Bendine, imagine o que não fariam com um cidadão comum. O desrespeito ao processo legal atenta contra a democracia e embora os que odeiam Lula achem isso certo (raciocinam com o fígado e não com a cabeça), convenhamos que , comportamentos como o do então juiz Sérgio Moro e dos procuradores liderados por Deltan Dallagnol, são de assustar. Depois que vieram à lume, os diálogos mantidos entre eles, tudo ficou mais tenebroso.

O mundo não aprendeu a lição da tragedia que foi a II Guerra

Vi hoje na TV Cultura de São Paulo (Fundação Anchieta) um documentário muito interessante sobre o fim da II Guerra Mundial, mais especificamente sobre a derrota   das tropas de Hitler na Rússia e a teimosia do Japão para se render,o que só aconteceu após a segunda bomba atômica jogada no país, em Hiroshima e Nagazaki , respectivamente. Foi muito bom o editorial da emissora, que fecha o documentário. Fala da intolerância e da incoompreensão de elites políticas de alguns países, inclusive o Brasil, de não terem aprendido nada com a história.   Diz o editorial que tem chefes de estado que se elegem com o voto popular e chegam ao poder pensando que o poder lhe pertence, E, em cima dessa conclusão estúpida, atropelam os princípios básicos da democracia, que é o respeito às opiniões contrárias.   Não coloco isso   entre aspas, porque é uma interpretação e não o texto literal. Mas uma coisa fica clara: o documentário lança uma carapuça que se encaixa direitinho na cabeça do atual president

Agora, o Brasil paga o preço da canalhice

Eles não souberam aceitar a derrota de 2014 e se uniram para inviabilizar o segundo governo Dilma. O "honestinho", que está em pé ao lado do então vestal (estava mais pra denorex) começou a liderar a onda de pautas bombas no Congresso e colocar a presidente numa camisa de força. Dilma foi derrubada, por conta de pedaladas fiscais que todos os antecessores fizeram. Resultado:   o país caiu nas mãos do Conde Drácula que, vamos reconhecer, por culpa de Lula,continuou vice-presidente. Enquanto o vampiro brasileiro iniciava o processo de destruição do estado de bem estar social, a elite e a mídia tradicional , ainda que sem perceber , galavam o ovo da serpente. Portanto, não venham agora dizer que a cigana lhes enganou.

Teria Bolsonaro encontrado seu Reischstag?

Quando o Reischstag ardia em chamas na Berlim de 1933   Hitler ficou possesso e danou a culpar os comunistas, seus inimigos. Não porque lamentasse a destruição do parlamento alemão (estava cagando e andando para a democracia), mas porque lhe era politicamente conveniente jogar a culpa nos vermelhos.  Mesmo ante a comprovação de que o fogo teria sido provocado por uma única pessoa, um jovem holandês meio louco, o recém promovido chanceler não aceitava nenhuma versão que não fosse a dos comunistas, que ele queria eliminar com punhos der ferro. Daí para a tomada do poder foi um   passo. Comparando aquelas circunstâncias com o momento histórico que o Brasil vive, não seria o caso de indagar se Bolsonaro não encontrou o seu Reischstag?

O Brasil vira pária ambiental

“Sob Bolsonaro, o governo fez uma opção preferencial pela falta de nexo. No setor ambiental, buscou inspiração na letra "d", de destruição. Desmontou as engrenagens fiscalizadoras do Ibama. Dessossou o ICM-Bio. Desmoralizou os dados científicos do Inpe sobre o desmatamento. Desdenhou das verbas doadas por Noruega e Alemanha para programas de proteção ambiental. Denunciou ONGs sem provas. A perda do respeito ambiental resultará em embargos aos produtos brasileiros. É certo como o nascer do sol a cada manhã. Bolsonaro dá de ombros. O recém-assinado acordo do Mercosul com a União Europeia, celebrado pelo governo como um feito histórico, está na bica de cair do telhado. Mas o capitão não cogita abandonar sua vocação para o ilusionismo. A floresta amazônica some aos poucos. O respeito internacional pelo Brasil já desapareceu completamente” . Josias de Souza (UOL)

Esquerda e direita. Onde está a diferença?

Por mais que se diga que a caracterização ideológica não faz mais sentido, é bom saber que a divisão existe de fato. O espectro político esquerda-direita é um conceito geral de enquadramento de ideologias e partidos, desde a Revolução Francesa de 1789. Mais precisamente na Assembleia Nacional, quando os participantes se dividiam em partidários do rei à direita do presidente e simpatizantes da revolução à sua esquerda.   ------- ---------------------- Sim, é uma comparação rasa, mas serve para as pessoas que não tem a menor noção do que é ser de direita e de esquerda, compreender minimamente a diferença entre uma e outra forma de pensar e agir. Veja o caso do drama de migrantes que chegam à Europa por mar, às vezes em embarcações precárias e correndo sério risco de vida. Na Itália de Matteo Salvini, eles não podem aportar, porque para um direitista a questão humanitária não conta; em Portugal, onde governa uma coalizão de centro-esquerda, os refugiados são bem vin

O ministro que faz vistas grossas à destruição da Amazônia

A Amazônia arde em chamas e muitos incêndios são criminosos, alguns até estimulados pelo discurso do governo de afrouxamento da fiscalização com o devido desmantelamento do Ibama e críticas ferozes ao Instituto Chico Mendes (ICMBio) . Há 15 dias uma reserva ambiental vem sendo consumida pelas chamas em Rondônia,onde fazendeiros mostram obsessão pela devastação da floresta, ao mesmo tempo em que insinuam a busca de autorização formal do presidente para continuarem destruindo o maior bioma do Planeta: “Precisamos mostrar para o presidente que queremos trabalhar e único jeito é derrubando. E para formar e limpar nossas pastagens, é com fogo”. Enquanto a tragédia ocorre, o ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, perde tempo com piadinhas infames, tirando sarro   de Chico Buarque por causa de uma crítica do gênio da MPB a Sergio Moro. Só lembrando: Salles, que já foi acusado de comandar o laranjal do PSL mineiro, está sendo investigado pelo Ministério Público por enriquecimento

O Modelo Bannon alimenta o reino da barbárie

A realidade virtual produziu três   presidentes da república em duas Américas nos últimos três anos e meio.   Foram três desastres, principalmente do ponto de vista humanitário. Trump, nos Estados Unidos dispensa comentário; Macri na argentina, piorou ainda mais a situação econômica do país vizinho e no Brasil, Bolsonaro vai mostrando a cada dia, quão trágico é o modelo Bannon.

Terá o Senado vergonha na cara?

Ao Senado caberá aprovar até ano que vem, os nomes do próximo Procurador Geral da República, de pelo menos um ministro do STF e do embaixador do do Brasil nos Estados Unidos. Caso se poste de joelhos, corre o risco de entrar para a história como uma casa apenas carimbadora e não revisora como determina a Constituição. Reinaldo Azevedo diz que para barrar, por exemplo, o nome de Eduardo Bolsonaro para a embaixada americana, “bastarão 41 senadores com vergonha na cara”. E quanto ao substituto de Raquel Dodge? Tudo indica que o Brasil terá não um engavetador, como foi Geraldo Brindeiro no governo Fernando Henrique, mas provavelmente um Perseguidor Geral da República, conforme conjectura (com muita preocupação) o apresentador do programa radiofônico O É da Coisa (Band News FM), Reinaldo Azevedo.

Agronegócio começa a se preocupar com o destempero verbal do presidente

O ex-ministro da Agricultura Blairo Maggi,  um dos maiores empresários do agronegócio no país, diz que está preocupado com a possibilidade de perda de mercados pelas commodities brasileiras. Isso porque o presidente Bolsonaro anda metendo os pés pelas mãos e criando caso com parceiros comerciais históricos, como a Alemanha e a França, na Europa e a Argentina, na América do Sul. Magi   adverte para o fato de que   “ a cláusula do acordo do Mercosul-UE que permite que a Europa barre importações do Brasil pode ser   colocada em prática diante de tanta confusão. E não duvido nada que a gritaria geral que a Europa está fazendo seja para não fazer o acordo. A França não quer o acordo".   

O que está por traz da palavra compliance?

Americanizar o português é uma prática da moda. Expressões que nos seriam familiares, foram cunhadas em inglês, não sei se por parecer chic ou se mesmo pra nos confundir. O exemplo mais presente é   compliance , que nada mais é do que compromisso, que pode ser com a transparência, com a ética, com as leis e regulamentos, mas pode ser também com a desumanização das relações de trabalho,que é o que já vinha acontecendo com a reforma trabalhista   e agora se aprofunda com a MP da Modernidade Econômica. É um compromisso com a desburocratização, diz o governo e repercute a mídia. Mas não há por parte dos comentaristas de economia,   compliance com a verdade sobre a proposta, que desburocratiza sim, mas impõem ao trabalho um ônus muito pesado, como por exemplo, o de afrouxar   a fiscalização na segurança do trabalho, num momento em que o Brasil lidera o ranking ocidental dos acidentes e das doenças ocupacionais. Some-se a isso, a perversidade da liberação geral para funcionamentodo comér

MP da Liberdade Econômica escancara a porta da escravidão branca

E cria mecanismos que facilitam a negligência do patrão para com a segurança do empregado, inclusive com desativação das Cipas   A pretexto de desburocratizar a atividade econômica, o governo ferra ainda mais o trabalhador,   liberando o trabalho aos domingos e feriados para quase uma centena de atividades, inclusive industrial.   Além de abrir a porteira da escravidão branca,   aumenta a insegurança no trabalho, deixando o trabalhador e a trabalhadora   mais expostos a acidentes e a doenças ocupacionais. Isso porque na mesma MP, estão contidos mecanismos de afrouxamento da fiscalização da segurança no trabalho, inclusive com a possibilidade de desativação das Cipas. Pela MP, o empregado terá sim o direito a um domingo de folga, mas a cada sete semanas. O Ministério Público do Trabalho considera que isso viola a Constituição, “que determina que o repouso semanal remunerado deve ocorrer, preferencialmente, aos domingos. E o projeto de lei transforma em exceção aquilo

O desmonte que prejudica a todos e mata o futuro do Brasil

   Pesquisas importantes nas áreas biológicas, médicas, antropológicas e de engenharia florestal já foram interrompidas; hospitais universitários por todo o país estão   precarizando seu atendimento à população; a graduação e a pós-graduação estão sendo desmontados. Enfim, o governo Bolsonaro já conseguiu produzir no ensino superior um estrago que outros governos, mesmo que tivessem tido a intenção, não fizeram em 50 anos.      Os cidadãos comuns não se dão conta da tragédia, porque imaginam que as universidades públicas não trazem para si nenhum benefício. Talvez ele só venha a sentir os efeitos do desmonte, quando cair em um HU e perceber que lá não haverá médicos suficientes, leitos e medicamentos para lhe curar. A verdade concreta é que essas conseqüências imediatas já se fazem sentir, mas os efeitos mais danosos, que são os de médio e longo prazo, produzirão um atraso no desenvolvimento do país, que precisarão décadas, talvez séculos, para serem recuperados.    Qualquer pes

Itaipugate pode provocar insônia em Bolsonaro

Acordo espúrio com Bolsonaro quase dá impeachment no Paraguai                  Bolsonaro e Benitz: o paraguaio flertou com o impeachment O presidente Mário Abdo Benitz esteve por um fio. Só não foi apeado do poder porque o Partido Colorado, o MDB de lá, afrouxou a tanga. Cairia ele e seu vice Hugo Velázques, por causa de um acordo secreto que assinaram com o presidente brasileiro para vender baratinho o excedente   de enbergia produzido pela Usina de Itaipu. Como se sabe, Itaipu pertence ao Brasil e ao Paraguai,mas o país vizinho não consome toda a energia a que tem direito. Por isso, vende o que sobra (que não é pouco) ao parceiro. O acordo seria bom para o Brasil?   Não se sabe. O que se sabe é que os dois presidentes manobraram para excluir a estatal paraguaia ANDE como negociadora da venda do excedente, para privilegiar a empresa brasileira Léros, que tem como sócio Alexandre Giordano, suplente do senador Major Olímpio, líder   do governo Bolsonarto no Senado. O ac

Acredite se quiser

Entenderam? Isso é uma tarefa para crianças.  A professora deixa clara sua intensão de fazer a cabe;a de seus aluninhos  para que cultuem valores antidemocráticos. Que absurdo!

Bumbo pra dois loucos dançarem

O ídolo do presidente do Brasil bota lenha na fogueira do caos mundial e a direita brasileira continua batendo bumbo para os dois malucos dançarem. --------------------------------------- O governo chinês, que para retaliar os Estados Unidos desvalorizou sua moeda e suspendeu a compra de commodities dos EUA manda avisar que a guerra comercial iniciada pelo presidente Trump vai provocar um verdadeiro caos no mercado financeiro. Isso afeta todo mundo, inclusive o Brasil, que tem um presidente que beija a bandeira americana e se ajoelha diante do maluco da América do Norte. Nunca é demais lembrar que no choque do mar com o rochedo quem se ferra é o marisco. Nós somos mariscos. 

Que Mamon não nos ouça

Quando a mais alta autoridade do país protagoniza discursos racistas e a maioria acha tudo muito normal e aplaude,    é sinal de que a estrutura social do país está   sendo corroída pela fé cega em Mamon.   E todos sabem, pelo menos os sensatos sabem, que Mamon é o deus dinheiro, que exige sacrifícios como forma de culto e violência como forma de adoração. Esta reflexão não é desse ignorante teológico que vos fala, é sim do de um craque da área, o teólogo, pedagogo e mestrando em Ciência da Religião, João Luiz Moura.

A narrativa que estimula violência

Garimpeiros   armados até os dentes invadiram as terras dos   Waiâpis e mataram   Emyra, o líder da tribo. O crime ocorre no momento em que o governo anuncia que pretende ligalizar   mineração e garimpos em reservas indígenas. A região onde ocorreu o assassinado e ameaça de massacre é rica em   ouro , segundo a Funai.     E olha só até   onde vai a insanidade:   Bolsonaro já deixou escapar algumas vezes que chegando a embaixador do Brasil nos Estados Unidos, um os trabalhos do filho Eduardo seria   o de tentar atrair mineradoras americanas para a Amazônia

Conflagração institucionalizada

Os laços da solidariedade social estão esgarçados no Brasil, onde o desemprego formal leva à disputa encarniçada por espaço na prestação de serviço num ambiente de informalidade disfarçado pelo MEI. Até diarista e vendedor de balas em semáforo viraram micro-empreendedores individuais. Nada contra esses trabalhadores, mas o que o estado deve a eles são vagas no mercado formal de trabalho.

Outra palavra no dicionário que possa definir esse absurdo?

Ao determinar a interrupção do fluxo de água da transposição do São Francisco para Monteiro, na Paraíba, o governo matou a concretização de uma esperança de milhares de sertanejos, quando eles começavam a usufruir os benefícios do ousado projeto. A obra ficou pronta em 2017 e desde então a pequena Monteiro entrou para a história como a primeira cidade nordestina a receber a água transposta do “Velho Chico”. O corte foi uma ação criminosa e desumana de um governo sem humanidade que não recebeu o tratamento jornalístico da grande mídia que deveria. Lula, que mesmo preso, denunciou, não foi ouvido, embora ninguém possa negar-lhe a paternidade do ousado projeto. O grande temor do nordestino hoje é que, para retaliar o ex-presidente, Bolsonaro queira detonar a obra, que   Michel Temer começou a deixar de lado, retardando a sua conclusão.