Pesquisas importantes nas
áreas biológicas, médicas, antropológicas e de engenharia florestal já foram
interrompidas; hospitais universitários por todo o país estão precarizando seu atendimento à população; a
graduação e a pós-graduação estão sendo desmontados. Enfim, o governo Bolsonaro
já conseguiu produzir no ensino superior um estrago que outros governos, mesmo
que tivessem tido a intenção, não fizeram em 50 anos.
Os cidadãos comuns não se
dão conta da tragédia, porque imaginam que as universidades públicas não trazem
para si nenhum benefício. Talvez ele só venha a sentir os efeitos do desmonte, quando cair em um HU e perceber
que lá não haverá médicos suficientes, leitos e medicamentos para lhe curar. A
verdade concreta é que essas conseqüências imediatas já se fazem sentir, mas os
efeitos mais danosos, que são os de médio e longo prazo, produzirão um atraso
no desenvolvimento do país, que precisarão décadas, talvez séculos, para serem
recuperados.
Qualquer pessoa que tenha minimamente esta percepção, haverá de
sentir asco das falas desrespeitosas sobre a educação de terceiro grau, que são
ditas e reproduzidas quase todos, pelo próprio
presidente da república e seu ministro rastaquera, Abraham Weintraub.
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