O JN se absteve de
criticar a nova postura do ministro Mandeta, que depois do encontro de hoje com
seu chefe, desdisse tudo o que vinha
dizendo sobre a pandemia. Mas na edição de uma entrevista anterior com a que concedeu
após as entrevistas sobre o cloroquina, o telejornal desmoralizou o ministro,
de um modo sutil que poucos perceberam. Primeiro ele aparece defendendo de
maneira implícita o medicamento propagado por Bolsonaro e depois criticando
duramente o uso da cloroquina, citando como efeito colateral devastador a
arritmia cardíaca que pode levar o paciente à morte. Enfim, a Globo mostrou
dois Mandeta, o de antes e o de depois da enquadrada que recebeu no Palácio do
Planalto. Se o ministro gozava de algum prestigio com a comunidade científica
devido à postura firma que vinha tenho na condução das ações contra o
coronavírus, depois dessa perdeu o respeito. Nenhuma biografia resiste à
tamanha falta de hombridade.
Sérgio Moro deu entrevista à CNN e mostrou-se despreparado e por fora de tudo quando foi instado sobre problemas sociais. Não consegue se aprofundar em nada, não vai além do senso comum, seja qual for o tema abordado. Ele só não é tão raso quanto seu ex-chefe Bolsonaro, mas consegue ser pior do que o cabo Daciolo. O papo do ex-juiz tem a profundidade de um pires. Essa é a terceira via que a Globo e certos setores da elite e da classe média metida a besta defendem?
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