A AstraZenica negou a venda para um grupo privado
brasileiro, arquitetado por grandes empresários , com o devido conhecimento do
presidente Bolsonaro e do ministro Paulo
Guedes. O laboratório só está vendendo vacinas contra a Covid para o setor
público, ao preço unitário de 5 dólares.
A compra pelo setor privado seria à base de 23 dólares. Segundo denuncia o
jornalista Luis Nassif, a negociação estava sendo feita com o fundo Black Rock,
que detêm 8% do capital da AstraZenica. E sabe quanto estaria à disposição para
o butim, ou seja, para o bolso dos envolvidos na trama? Nada mais nada menos de
que 594 milhões de dólares. A ponte entre o grupo privado, do qual fariam parte
Paulo Skaf (presidente da Fiesp) e Fábio Spina, da Gerdau, seria do senador Flávio
Bolsonaro, de acordo com o colunista Lauro Jardim, de O Globo.
O discurso, inclusive do governo, é de que o setor
privado estaria ajudando o país a vencer o coronavírus. Algumas empresas
perceberam a manobra e avaliaram o estrago que suas marcas sofreriam no mercado di Brasil e do Exterior e caíram fora. O assunto já está ganhando a mídia,
inclusive internacional. O escândalo não demora e estoura pra cima do
presidente Jair Messias.
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