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Um "muito obrigado" pra lá de esquisito

 


O secretário de Estado dos EUA, Mike Pompeo, agradeceu Jair Bolsonaro pela contribuição que ele deu na tentativa de destruir o BRICS, sonho acalentado por Donald Trump durante os seus quatro anos na Casa Branca. Não conseguiu, mas o vassalo fez um estrago no bloco de países emergentes (Brasil, Rússia, Índia, China e Africa do Sul), que se uniram a partir de 2006 com grande poder de influência na geopolítica global. Afinal, o BRICS representa, juntos, 42% da população do planeta, 23% do PIB mundial, 30% do território e 18% do comércio global.


Isso, claro, incomoda os Estados Unidos e sobretudo, os republicanos, que sentem o impacto principalmente do crescimento da China, que caminha célere para se tornar a maior força econômica do mundo. E caminha , teoricamente pelo menos, de mãos dadas com os demais componentes do bloco.

E olha só o que Bolsonaro fez: conseguiu abrir uma fenda no BRICS (a mando do seu suserano) e agora, no contexto de uma crise sanitária sem precedentes no mundo, se dá conta da má vontade dos parceiros China e India, com relação ao envio de vacinas e dos respectivos princípios ativos, para o nosso país. Enquanto isso, passamos a trágica marca dos 200 mil mortos pela Covid-19. E, insensível,  o presidente do Brasil se enche de orgulho pelo agradecimento externado  pelo genocida que o inspira, apesar dele estar deixando o comando da ainda mais poderosa nação do planeta.

Trump é um mau exemplo para as democracias  e o Brasil precisa ficar atento aos passos de Jair Bolsonaro, que ameaça fazer aqui em 2022 o que seu ídolo tentou na América do Norte e não conseguiu.


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