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O seguinte é esse, percebe?

  A sensação que eu tenho é que Bolsonaro vai prorrogar por mais um ou dois meses, a partir de dezembro, o auxilio emergencial. O seu líder Ricardo Barros sabe disso e por isso deve ter tirado da cartola este coelho para a sua candidata em Maringá. Aí , caso eleita,  ela não precisará cumprir a promessa vã de continuar com  auxilio no âmbito municipal. Se for este o caso, o engodo torna-se ainda maior.

A bondade da coronel

  A candidata do PP à Prefeitura de Maringá, coronel Audilene, surge na reta final da campanha com uma proposta mirabolante, dessas tipo, tirar um coelho da cartola. Ela promete manter a partir do ano que vem o auxilio emergencial para os maringaenses que estarão recebendo o benefício do governo federal até dezembro. Será que saiu da cabeça dela? Isso me parece ter a assinatura de Ricardo Barros.

É bom que o Brasil atente para o alerta de Paulo Nogueira Batista Jr.

                    Paulo Nogueira Batista Jr não é nenhum esquerdista e muito menos alguém que tenha afinidade com o PT, por exemplo. Mas é um economista qualificado, reconhecido no mundo todo como um grande formulador de conceitos sobre teorias econômicas.   Por exemplo,   exerceu várias atividades na área acadêmica e no setor público. Foi Secretário de Assuntos Econômicos no Ministério do Planejamento em 1985-86 , Assessor Especial do Ministro da Fazenda para Assuntos de Dívida Externa e representante brasileiro na cúpula do FMI. É dele o alerta mais contundente desse momento trágico do bolsonarismo: “Nosso grande desafio hoje é colocar um paradeiro no processo de desmontes que o governo Bolsonaro faz no país. Bolsonaro desmonta a saúde, a educação, o meio ambiente. Enfim, desmonta o Brasil enquanto nação. Isso é de uma gravidade que vocês não fazem ideia”.

Seu Dondinho e dona Celeste jogaram a forma fora, sem perceber que haviam concebido um rei

  Como Edson Arantes do Nascimento ele é uma figura contraditória. Alterna momentos de generosidade e consciência política, com momentos de pusilanimidade e absoluta falta de sensibilidade humana, como foi o caso do descaso para com   Sandra Regina, a sua filha bastarda que, apesar da comprovação via dna ele relutou em reconhecer a paternidade. Mas como Pelé é absolutamente inquestionável a sua genialidade , tanto quanto o é a sua coroa de rei. Ninguém há de negar que Pelé é o ser humano mais conhecido no mundo em todos os tempos, em todos os cantos e por todos os povos. É a maior bandeira que o Brasil teve, tem e terá sempre, por onde quer que vá o nome do nosso país. Nenhum diplomata brasileiro fez mais pelo Brasil lá fora do que Pelé, só com o nome derivado da sua magia com a bola nos pés.   Nos campos por onde desfilou, em pelo menos 60 países, Pelé encantou, arrancou aplausos, gritos, choros e emoções. Parou uma guerra,   salvou vidas. Foi o caso de uma equipe de jornalistas da

Precisamos aprender com o grande Pepe Mujica

  Ele tinha tudo para odiar eternamente, mas Pepe Mujica dá lições de amor ao próximo, que o Brasil da era Bolsonaro precisa aprender. "No meu jardim, há décadas não cultivo o ódio. Aprendi uma dura lição que a vida me impôs. O ódio acaba deixando as pessoas estúpidas. Passei por tudo nessa vida, fiquei seis meses atado por um arame, com as mãos nas costas, fiquei dois anos sem ser levado para tomar banho e tive que me banhar com um copo. Já passei por tudo, mas não tenho ódio de ninguém e quero dizer aos jovens que triunfar na vida não é ganhar, mas sim se levantar toda vez que cair." (José "Pepe" Mujica, ex-presidente do Uruguai e ex-líder Tupamaro, ao renunciar a seu mandato de senador, aos 85 anos.)

O maketing da bunda endinheirada

  Cofrinho do Senador. Este é o novo produto que está bombando no mercado. Adquira o seu. Mas é bom saber que o cofrinho só aceita notas de R$ 100 e R$ 200. Ele até garante um bom rendimento, equivalente ao da poupança. Tudo bem que é um rendimento de merda, mas é melhor do que nádegas. # caguei

É por isso que falta óleo de peroba na praça

  Um vice-lider no Senado que coloca dinheiro na bunda; dois filhos suspeitos de peculato; um líder na câmara investigado por corrupção ativa;   um ministro condenado por improbidade; dois ministros   investigados; uma venda de carteira de crédito do Banco do Brasil, que valia mais de R$ 2 bilhões por R$ 270 milhões, justamente   para o banco fundado por seu ministro da fazenda;   um depósito de R$ 89 mil na conta da mulher feita pelo miliciano Queiroz. Com tudo isso o presidente ainda diz com toda ênfase  (e boa dose de cinismo) que   acabou com a lava jato porque não existe corrupção no seu governo. Haja óleo de peroba!

O PT e suas insuperáveis contradições

  Eleições de São Paulo mostram que o PT ainda não calçou a sandália da humildade. Eu acho, sinceramente, que o fato do PT não ter apoiado a chapa Boulos/ Erondina em São Paulo, revela total falta de humildade e de egoísmo do partido, . Até porque todo mundo sabe que o candidato petista Gilmar Tato não teria a menor chance de chegar ao segundo turno. Quer dizer então que para Lula, aliados são só aqueles que não se metam a ser protagonistas? Claro que se Boulos for para o segundo turno o ex-presidente o abraçará, por coerência sim, mas também por oportunismo.  

Bolsonaro tenta uma desvinculação impossível

  Bolsonaro tenta se desvincular do senador do dinheiro na bunda mas não conseguirá. O passado lhe condena. O senador Major Olímpio  (PSL-SP) acusa o governo de ter criado as condições para desvios como os do vice-líder Chico Rodrigues, pego em casa pela PF com dinheiro na cueca. Vamos lembrar que o Major é um ex-bolsonarista de primeira hora, que chegou a ser líder de Bolsonaro no Senado e rompeu por questões pessoais e não políticas. Segundo ele, o presidente abriu os cofres da União para as emendas parlamentares, liberadas como dinheiro a fundo perdido, sem necessidade de licitação para os gastos no período da pandemia. Tudo isso como parte do balcão de negócios para construir uma base de apoio no Congresso. Então, as tentativas do presidente Bolsonaro de se desvincular do senador do dinheiro nas nádegas não vão colar. Esse negócio de que não há corrupção no governo é pura falácia. Mais falácia ainda é o Bozo dizer que o senador era até ser pilhado, gente de bem e sempre querido

E aí TSE, vai ter dois pesos e duas medidas?

  A história retrata o passado, certo? Certo. Mas também nos reserva exemplos de como agir no presente e no futuro, certo? Certo. Pois bem, em passado recente o TSE cassou o governador da Paraíba, Cássio Cunha Lima, por ele ter usado o diário oficial do seu estado para autopromoção. E o que acaba de fazer Bolsonaro com a transmissão do jogo do Brasil no Peru pelas eliminatórias? Mandou a TV estatal (Canal Brasil) transmitir a partida ao vivo, certamente para se vingar da Globo e se autopromover. Ou a babação de ovo feita pelo narrador e o comentarista fou obra do acaso?

Um falso dilema chamado teto de gasto

  Por ser um assunto muito técnico, tratado sempre na linguagem do economês, o teto de gasto não permite ao brasileiro comum entender o quanto mantê-lo é um falso dilema. O povo não se dá conta de que, enquanto mutilam orçamentos como os da Educação , da Saúde e da Assistência Social, o teto não impõe nenhum limite às despesas financeiras, ou seja, ao pagamento de juros da dívida pública. Na prática, significa queda na qualidade do ensino público , piora gradativa do SUS e desaceleração das políticas compensatórias. Quando o cidadão comum estiver numa fila de hospital ou em alguma maca esperando pelo pior; quando ele ver que a escola do seu filho e do seu neto está caindo pelas tabelas e olhar para a rua e ver centenas de pessoas dormindo nas calçadas, talvez lhe venha a lembrança o erro grave que ele cometeu ao cravar 17 na eleição presidencial de 2018. Talvez, porque , anestesiado pelo discurso hipócrita do mentiroso-mor, ele continue alimentando a ilusão que ajudou a eleger e um s

Nesse cenário dificilmente teremos segundo turno em Maringá

 

As milícias e o clã Bolsonaro em livro explosivo

  Trata-se de mistura explosiva da reportagem com a análise política, recheada de detalhes e evidências irrefutáveis de uma crônica policial assustadora. A República das Milícias é um livro que parece radiografar as milícias cariocas, o peso que elas têm no crime organizado e de que forma o clã Bolsonaro se insere nesse submundo. Não creio que a mídia tradicional vá dar a este livro o espaço que ele merece. Vai ignorá-lo como ignorou a Privataria Tucana, do Amauri Ribeiro Júnior. Mas de alguma forma o livro acabará balançando o coreto, tal a gravidade do que denuncia.  

Grande e grata surpresa

  Não é comum ver um grande empresário , no caso, uma grande empresária, ter posturas sociais tão marcantes e tão sinceras como as de Luiza Trajano, dona da Magazine Luiza. Ontem no Roda Viva ela deu um show de civilidade e equilíbrio. Alguém desse meio tão comprometido com o desenvolvimento social do Brasil é coisa rara. Ela me fez lembrar muito José de Alencar, o mega-empresário que foi vice do Lula, lavado prematuramente para o andar de cima por um câncer.

O lado generoso e poético de um poeta da bola chamado Falcão

   .  Por Caco Marcos  O Hotel Majestic mostrou a Mario Quintana o olho da rua, colocou-o para fora. A miséria chegou absoluta ao universo do poeta. Ele não foi feito para a riqueza, quando muito conquistar uma princesa com seus versos, depois voltar ao pântano. Uma cidade que expulsa um poeta pode te transformar em estátua de sal. Mario está só, o Correio do Povo faliu, o passado faliu, as palavras faliram. Um império sem homens e sem sentimentos. O porteiro aproveita e joga um agasalho que tinha ficado no quarto. “Toma, velho!” Mario recita ao porteiro: A poesia não se entrega a quem a define. Mario estava só. Cadê os passarinhos? A sarjeta aguardava o ancião. Paulo Roberto Falcão fora avisado do acontecido. Quando chega em frente ao hotel, observa aquela cena absurda, triste. Estaciona e caminha até o poeta com as malas na calçada. “Sr. Quintana, o que está acontecendo?” Mario ergue os olhos e enxuga uma lágrima, destas que insistem em povoar os olhos dos

Pode isso, Arnaldo?

  Informa a jornalista Constância Rezende, na Folha de São Paulo, que o frigorífico Marfrig, um dos maiores do país, doou R$ 7,5 milhões para o    Ministério da  Saúde comprar testes rápidos do novo coronavírus. E sabe o que fizeram com a grana? Entregaram nas mãos da 1ª. Dama, Michele Bolsonaro, para ela usar no seu projeto chamado de Pátria Voluntária.

A biodiversidade pede socorro

  A Amazônia, o Cerrado, a Mata Atlântica, o Pantanal. Agora é a vez das restingas e dos manguezais. E assim o governo Bolsonaro vai cumprindo o que saudoso Álvaro Fernandes chamava de “o seu desiderato”. Só agora é possível entender na plenitude o que o ministro do meio ambiente Ricardo Sales queria dizer com “aproveitar a pandemia, que distrai a mídia, para passarmos a boiada”. A devastação das matas e a destruição   gradativa dos biomas é compromisso do presidente com madeireiros, garimpeiros e inimigos da biodiversidade em geral. O Brasil ainda vai pagar caro, mas muito caro mesmo, por ter cometido o deslize de eleger um exterminador do futuro para presidente da república.

Dar ao tempo o tempo que o tempo dá

  Você corre contra o tempo, mas o tempo lhe massacra Você não tem tempo, não dá tempo ao tempo em tempo algum E por isso, nesse tempo louco e mágico ao mesmo tempo Você finge que é dono do seu tempo Por isso só lhe resta tempo para fingir É bom que saiba que quando puder dar um tempo ao tempo Verá quanto tempo você perdeu na linha do um tempo É tempo de refletir sobre você, sobre nós, sobre nosso tempo Um tempo de obscurantismo e alienação quase total Graças a Deus que existe o quase Porque senão eu estaria aqui perdendo meu tempo

Sem zoneamento agrícola o Brasil caminha na contramão da história

  O portal UOL constata em ampla reportagem que o Brasil vem priorizando a soja e o milho e reduzindo os espaços do arroz e do feijão. Tudo em nome da exportação, da venda em dólar. Isso também ajuda a explicar os preços absurdos da dupla mais apreciada pelo paladar do brasileiro. E explica (embora não justifique) o foco do Ministério da Agricultura na soja e no milho e também na pecuária extensiva. Claro que a balança comercial é importante, mas a falta de um zoneamento agrícola que permita a produção do alimento básico é dever do governo federal e dos governadores. Em nome da verdade histórica, devo reconhecer que nos governos Requião, o Paraná se preocupou muito com isso. O então governador não admitia que a cana de açúcar ocupasse espaço das lavouras de subsistência. Lembro de um discurso dele ordenando ao secretário da agricultura que tratasse logo de fazer um zoneamento agrícola no Estado, sob pena de demissão. Gostemos ou não do Requião, mas o fato é que era um político de uma