Acredite se quiser, mas o Tribunal de Contas do Estado não apreciou até o momento as contas do ex-prefeito Jairo Gianotto. É o que me informa o vereador Valter Viana, lembrando também que as contas da gestão petista referentes aos anos de 2001 e 2002 não foram ainda objeto de análise. Mas as contas de 2003 já foram apreciadas pelo TC e encaminhadas à Câmara Municipal de Maringá, com parececer pela rejeição. Tenho informações seguras de que não há nada de errado com a prestação das contas dos dois prefeitos petistas - José Cláudio (até setembro) e João Ivo, a partir do falecimento do saudoso Zé.
A recomendação para que o legislativo maringaense rejeite as contas foi noticiada com estardalhaço pelo O Diário , que em nenhum momento questionou o fato do TC não ter apreciado ainda nem as contas de Gianoto, que conforme investigações intensas do Ministério Público, saqueou os cofres da Prefeitura.
Como entender isso? Simples: a rejeiçao das contas de 2003 pelo Legislativo cria dores de cabeça para João Ivo, que tornou-se alvo preferencial de forças políticas locais contrárias ao PT. Corre à boca pequena, que já estaria sacramentada a pré-disposição da bancada majoritária de rejeitar as contas, não importando se elas estão corretas ou não. O julgamento seria meramente político, provocado pela votação expressiva que João Ivo teve para deputado federal nas últimas eleições. O potencial eleitoral do ex-prefeito representaria uma ameaça para ao grupo que domina a política local no momento. Sendo assim, melhor é matar a provável candidatura do ex-prefeito no ninho.
Mas este tiro pode sair pela culatra. Ou como diria o filósofo Nerino: os vereadores correrão sério risco de terem o bumerangue que pretendem atirar, voltando contra a própria cara.
A recomendação para que o legislativo maringaense rejeite as contas foi noticiada com estardalhaço pelo O Diário , que em nenhum momento questionou o fato do TC não ter apreciado ainda nem as contas de Gianoto, que conforme investigações intensas do Ministério Público, saqueou os cofres da Prefeitura.
Como entender isso? Simples: a rejeiçao das contas de 2003 pelo Legislativo cria dores de cabeça para João Ivo, que tornou-se alvo preferencial de forças políticas locais contrárias ao PT. Corre à boca pequena, que já estaria sacramentada a pré-disposição da bancada majoritária de rejeitar as contas, não importando se elas estão corretas ou não. O julgamento seria meramente político, provocado pela votação expressiva que João Ivo teve para deputado federal nas últimas eleições. O potencial eleitoral do ex-prefeito representaria uma ameaça para ao grupo que domina a política local no momento. Sendo assim, melhor é matar a provável candidatura do ex-prefeito no ninho.
Mas este tiro pode sair pela culatra. Ou como diria o filósofo Nerino: os vereadores correrão sério risco de terem o bumerangue que pretendem atirar, voltando contra a própria cara.
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