Não creio que a Comissão de Finanças da Câmara Municipal de Maringá, que se reúne hoje à tarde para tratar do assunto, seja contaminada pelo clima de revanchismo no que diz respeito às contas da gestão petistas relativas ao ano de 2003. Isso pela simples e clara razão de que , neste caso, a apreciação política (e não técnica) do processo pode fazer com que o feitiço vire contra o feiticeiro. O Tribunal de Contas recomenda a rejeição por causa de um suposto déficit orçamentário de cerca de R$ 19 milhões. Mas os contadores da Prefeitura à época provam com documentos que em vez de défict o que houve foi super ávit de pouco mais de R$ 2 milhões. Então, onde está o erro? Se essas informações que obtive agora de manhã forem verdadeiras, e estou certo que são, a conclusão é uma só: o TC comeu barriga. Será que os vereadores maringaenses cometeriam a imprudência de entrar nessa?
Sergio Moro começou efetivamente sua vida de político neste sábado em Curitiba. Numa feira no Juvevê foi recebido com frieza pelo povo e ouviu muitos insultos. Chegou mudo e saiu clado, acompanhado de meia dúzia de assessores, inclusive uma cinegrafista. Ele disputa com Álvaro Dias, seu ex-fã e agora inimigo, a única vaga do Senado. Chances de vitória? Tem, mas são pequenas, pra não dizer, quase zero.
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