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Enfim,alguem falou das luvas

"Li no blog do Milton Ravagnani: “Termina amanhã o prazo para propostas para o modelo de transporte coletivo, dentro da audiência pública da semana passada. E elas podem ser enviadas por e.mail: setran@maringa.pr.gov.br. A partir de quarta-feira, o rito segue.”
Meu comentário: Que audiência pública? Pelo que consta não houve audiência pública, mas sim uma exposição pública de um trabalho nitidamente direcionado para apontar a continuidade da concessionária e por mais 40 anos pelo menos. A Setran vai tornar público todas as sugestões? A minha é a seguinte: O modelo deve ser o menor preço da passagem, com melhor qualidade e a empresa assumindo os custos do passe do estudante, acabando-se com o repasse escandaloso de R$ 7 milhões por ano, que a Prefeitura faz à empresa. Contrato por 10 anos, avaliando-se anualmente o aumento de linhas e novos serviços, para se detectar aumento de lucros, neste caso parte seria repassado ao município. Planilha transparente, aberta a todos, publicada na internet. Luvas de R$ 20 milhões.

Akino Maringá, colaborador do site do Rigon

PS: Venho batendo nessa tecla das luvas há muito tempo. Uma vez, quando eu era comentarista da CBN/Maringá, falei disso num debate com o Roberto Jacomelli e houve um silêncio supulcral em torno do assunto. Há uma lei federal, lei das concessões públicas, que determina o pagamento de um percentual, que não me lembro exatamente qual é, sobre cada ônibus adquirido pela empresa. Seria uma espécie de pagamento prévio pelo desgaste da malha viária. A TCCC, até onde eu sei, nunca pagou nada de luvas pelos carros adquiridos ao longo dos anos. Enfim, alguém tocou no assunto.Parabéns, Akino.
Cabe à Câmara Municipal fiscalizar isso, cobrar uma planilha de custos realmente transparente. Acredito que se fossem consideradas na planilha coisas como as luvas, as receitas com bus door (propaganda nos ônibus), o tempo de vida útil dos ônibus que aqui é maior do que nas cidades de topografia acidentada e a não disponibilização para o município de cada veículo tirado de circulação, a passagem em Maringá seria bem mais barata do que é atualmente.
Esse é um debate interessante, bem mais do que a concessão da Sanepar, a ser travado pela sociedade maringaense. Acho que a cidade tem porte e sua população , maturidade e mecanismos de proteção social suficientes, para colocar em xeque esse teatrozinho do absurdo.

A propósito, alguém viu a SER e o Observatório Social por aí?

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