A reforma da previdência surfa na onda do jornalismo de esgoto, como o que o JN mostrou esta noite. --------------------------- Uma das lições básicas do jornalismo, desde os meus tempos de foca, era de que uma reportagem para ser completa e imparcial, precisa apresentar os dois lados da moeda. Cultuar o princípio do contraditório é que dá brilho e feição democrática ao exercício da nobre missão de informar. Vendo a coisa por este ângulo, que considero correto, é que não consigo engolir a cobertura que a mídia, sobretudo as redes de televisão, faz da reforma da previdência. O Jornal Nacional de hoje, por exemplo, dedicou um bloco inteiro ao tema. Deu ênfase à Comissão Especial, ouviu deputados e parlamentares, todos defendendo a PEC e com o discurso único de que se a reforma não for aprovada, o país quebra e o governo não terá dinheiro em futuro próximo para pagar os aposentados e pensionista. De repente a previdência foi elevada à condição de vilã do déficit público, o...
MESSIAS MENDES - Informação e análise, com o máximo de isenção e imparcialidade. Meu compromisso? É nunca afrontar a realidade dos fatos.