Hoje cedinho, enquanto coava o café, me peguei imaginando: como será que a História irá registrar as eleições de 2018 e os dias, meses e anos que se seguiram à posse de Jair Messias Bolsonaro? Não tem como saber, mas um exercício de dedução lógica nos leva a pensar que este deverá figurar como um período ruim, muito ruim, em que o Brasil engatou ré e marchou célere em direcção aos anos de chumbo (1964/1985), e com uma agravante: não pelas armas, mas pelo voto popular, o que amplia a dimensão da tragédia.
Sérgio Moro deu entrevista à CNN e mostrou-se despreparado e por fora de tudo quando foi instado sobre problemas sociais. Não consegue se aprofundar em nada, não vai além do senso comum, seja qual for o tema abordado. Ele só não é tão raso quanto seu ex-chefe Bolsonaro, mas consegue ser pior do que o cabo Daciolo. O papo do ex-juiz tem a profundidade de um pires. Essa é a terceira via que a Globo e certos setores da elite e da classe média metida a besta defendem?
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