A história está a se repetir, não se sabe ainda se como tragédia ou como farsa.
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“Operários”, esta tela aí de Tarsila do Amaral registra um momento histórico difícil para os trabalhadores das fábricas paulistanas do início dos anos 30, uma época em que não havia segurança jurídica para quem laborava e o aviltamento da massa salarial dava a exata dimensão da tragédia social que pairava sobre o mundo do trabalho.
Quase 100 anos depois (86 para ser mais preciso) o que temos hoje? Temos um país de predomínio do desemprego e da total insegurança jurídica dos trabalhadores formais . Esses, fulminados por uma reforma trabalhista sacana e ameaçados por uma reforma previdenciária perversa, sentem-se tão firmes no mercado de trabalho quanto um palanque em banhado.
A Lei de Murphy, que diz que tudo que está ruim pode piorar, é que guia o nosso exército industrial de reserva nessa era Bolsonaro. Era em que um Chicago Boy , banqueiro e investigado por operações fraudulentas na Bolsa, bate continência para o setor financeiro e manda a plebe rude ir lamber sabão. Tudo com a aquiescência do chefe, que toma a bênção de um certo Donald Trump e tem um Benjamin Netaniahu para chamar de seu.
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