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A cultura do gatilho e a indústria da morte



Com a devida vênia e o antecipado pedido de desculpas pelo trocadilho infame, o comércio de armas disparou.E por que isso? Naturalmente porque há incentivo do governo, que criminaliza a arte e a literatura , mas em contrapartida, faz do gatilho uma sádica diversão.


"DIAS APÓS TOMAR POSSE como presidente da República, Jair Bolsonaro assinou o primeiro dos sete decretos sobre armas que ele editaria este ano. Quando canetou o decreto 9.685, Bolsonaro estava cercado de eufóricos parlamentares favoráveis à medida fazendo arminha. Mas há gente ainda mais sorridente: importadores de armas estão rindo como nunca antes na história desse país.
com o decreto que flexibiliza a posse e a fissura no monopólio da Taurus, denunciada pelo Ministério Público por venda de armas com defeito, o número explodiu. Um relatório obtido pelo Intercept, feito com base em dados de importação de armamentos do Ministério da Economia, Comércio Exterior e Serviços, mostrou que o número de armas importadas aumentou 1.473% este ano em comparação com 2016. Naquele ano, 2.390 armas foram importadas. Só em 2019 o número subiu para 37.589".


PS: Ah, não sei se vocês perceberam , mas a tragédia brasileira dos homicídios , que passam de 60 mil por ano no país, traz agora em 2019 um dado novo: a maioria das vítimas são jovens (quase todos pobres, quase todos negros) , geralmente dependentes ou pequenos passadores de drogas, sempre executadas com pistolas. Sintomático, né?


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