Entre as grandes contradições do empresariado
brasileiro está esta do setor educacional: a maioria dos donos de grandes
escolas, do básico ao terceiro grau, apoiou o impeachment de Dilma Rousseff e
na campanha de 2018 fecharam com Bolsonaro contra Haddad, um professor
universitário de alta qualificação . Hoje o que se vê? Vê-se que 27% dos alunos
da rede privada, principalmente do ensino médio, migraram para a escola pública
ou simplesmente abandonaram os estudos. São mais de 300 mil alunos de 2014 a
2018. Hoje, a esmagadora maioria dos brasileiros defende o ensino público de
qualidade, enquanto o governo Bolsonaro, remando na contra-mão da história,
tenta dinamitar o ensino público, começando de cima pra baixo, ou seja,
começando pelo desmonte das universidades federais.
Sergio Moro começou efetivamente sua vida de político neste sábado em Curitiba. Numa feira no Juvevê foi recebido com frieza pelo povo e ouviu muitos insultos. Chegou mudo e saiu clado, acompanhado de meia dúzia de assessores, inclusive uma cinegrafista. Ele disputa com Álvaro Dias, seu ex-fã e agora inimigo, a única vaga do Senado. Chances de vitória? Tem, mas são pequenas, pra não dizer, quase zero.
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