Cada vez me convenço mais de que a elite trabalhou muito em 2018 para colocar um bode
na sala da casa chamada Brasil. E conseguiu. Colocou o Bodonaro, para tentar
provar aos brasileiros que o paraíso dos rentistas e da concentração de
renda sempre foi uma maravilha pra se viver. O bode vai incomodar pra cacete, cheirar mal pra danar , mas mostrará para
esses ingratos que mais vale um passarinho na mão do que dois voando. O
problema é que o mau cheiro está ficando insuportável. Talvez só em
2022 vamos nos livrar dele. Por óbvio, a expectativa é que ao ter a sala livre do
bode, o povo continue a reclamar das condições como reclamava antes do todo poderoso capital arrumar esta solução
esdrúxula para silenciar a família descontente com o desconforto da casa.
Sergio Moro começou efetivamente sua vida de político neste sábado em Curitiba. Numa feira no Juvevê foi recebido com frieza pelo povo e ouviu muitos insultos. Chegou mudo e saiu clado, acompanhado de meia dúzia de assessores, inclusive uma cinegrafista. Ele disputa com Álvaro Dias, seu ex-fã e agora inimigo, a única vaga do Senado. Chances de vitória? Tem, mas são pequenas, pra não dizer, quase zero.
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