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O perigo da repetição, agora como tragédia

 

Bolsonaro vem delinquindo, com falas racistas e agressões constantes às instituições e ao bom senso desde que se elegeu presidente da república. E tudo parece normal. Tanto que a despeito do seu comportamento sempre deletério ele continua na faixa dos 30% de votos consolidados. São milhões de brasileiros, gente de bem e de boa fé, que acredita piamente ser ele um homem bom e um mito, que ainda salvará o nosso país.

A grande tragédia é que o Brasil não produziu nesses anos todos  nenhuma liderança nova, capaz de catalisar o sentimento , inclusive da parte equivocada da população. E assim, o país está diante de duas opções, sendo Lula, a única saída para que possamos prevenir a barbárie, que após os primeiros quatro anos,  poderá se repetir,  não mais como farsa, mas já como tragédia mesmo.

 


Comentários

Carlos disse…
Gente de bem que apoiam o Bolsonaro? não concordo, se estas pessoas ainda apoiam o verme é porque são iguais a ele, portanto são pessoas do mal, odiosa, muitos mudaram... ontem conversei com o ex-deputado Waldomiro Meger e ele disse que votou no Bolsonaro e se arrepende amargamente, disse que Bolsonaro é um câncer no Brasil, este sim merece o meu respeito, mas os que continuam apoiando Bolsonaro para mim são pessoas desprezíveis e que não merece o meu respeito.
Anônimo disse…
Bolsonaro deu vexame em sua passagem no Exército, de onde foi expulso. Mundo afora é visto como pária internacional. Envergonha os religiosos sérios. Só pode dar motivo de orgulho a racistas, machistas, homofóbicos e fãs de torturador. Representa o que há de pior.
Anônimo disse…
Existem, de fato, 30% de “bolsonaristas” no Brasil?

Parece evidente que não e o “núcleo duro” do fanatismo fascista no país talvez nem passe da metade disso.

O resto é o primarismo da nossa direita, que toma a causa como efeito e consegue errar em tudo baseada no princípio simplório de transformar o exemplo em regra.

Para eles, o problema não é a pobreza, é o pobre nas ruas; não é a degradação de milhões de jovens sem esperança senão o descaminho, mas os jovens criminosos; não é o excesso monstruoso de mortos a bala, mas a falta de revólveres e fuzis; não é o latifúndio improdutivo, mas os sem-terra; não é a falta de concórdia, mas a falta de força para impor o que imagina ser a ordem natural das coisas.

Foram os “bolsonarizados”.

Jair Bolsonaro, para usar a frase famosa do seu apoiador Roberto Jefferson, despertou nesta gente os instintos mais primitivos e a cruzada moralista da mídia os adubou, deixando sequelas de difícil recuperação.

Mas que se curam, sim, e não por outra coisa Bolsonaro perdeu quase 40% de seus eleitores de 2018 (de 55%, cai para 30-32%).

Há, sim, resistência entre eles a aceitar que Lula, a quem a campanha de mídia demonizou durante cinco anos, tornou-se a única ferramenta política para deter a consolidação de um regime autoritário e militarista no país.

Não é preciso ser lulista para dar-lhe o voto e é só ver as disputas que ocorrem até entre os partidos que lhe são aliados para entender que ele não terá um “cheque em branco” para governar, ainda que vença em primeiro turno.

Seria mais conveniente para isso, até, uma segunda volta eleitoral, onde quase todas as pesquisas lhe dão cerca de 60% dos votos válidos, mais até que os 55% dos válidos atingidos por Bolsonaro em 2018, o que foi considerado acachapante por todos.

O “voto útil” não é, portanto, uma necessidade para a vitória de Lula, mas uma precaução que todos os que percebem o evidente golpismo de Bolsonaro devem ter, porque protagonismos (e nem tanto, com seus baixíssimos índices) são circunstanciais, mas a preservação das liberdades democráticas, não.


























Julio disse…
Texto escrito por Ivann Lago
(recebi pelo whatsapp)
O Brasil levará décadas para compreender o que aconteceu naquele nebuloso ano de 2018, quando seus eleitores escolheram, para presidir o país, Jair Bolsonaro. Capitão do Exército expulso da corporação por organização de ato terrorista; deputado de sete mandatos conhecido não pelos dois projetos de lei que conseguiu aprovar em 28 anos, mas pelas maquinações do submundo que incluem denúncias de “rachadinha”, contratação de parentes e envolvimento com milícias; ganhador do troféu de campeão nacional da escatologia, da falta de educação e das ofensas de todos os matizes de preconceito que se pode listar.
Embora seu discurso seja de negação da “velha política”, Bolsonaro, na verdade, representa não sua negação, mas o que há de pior nela. Ele é a materialização do lado mais nefasto, mais autoritário e mais inescrupuloso do sistema político brasileiro. Mas – e esse é o ponto que quero discutir hoje – ele está longe de ser algo surgido do nada ou brotado do chão pisoteado pela negação da política, alimentada nos anos que antecederam as
Quando me refiro ao “brasileiro médio”, obviamente não estou tratando da imagem romantizada pela mídia e pelo imaginário popular, do brasileiro receptivo, criativo, solidário, divertido e “malandro”. Refiro-me à sua versão mais obscura e, infelizmente, mais realista segundo o que minhas pesquisas e minha experiência têm demonstrado.
No “mundo real” o brasileiro é preconceituoso, violento, analfabeto (nas letras, na política, na ciência... em quase tudo). É racista, machista, autoritário, interesseiro, moralista, cínico, fofoqueiro, desonesto.
quando seu “mito” enaltece a ignorância, a falta de conhecimento, o senso comum e a violência verbal para difamar os cientistas, os professores, os artistas, os intelectuais, pois eles representam uma forma de ver o mundo que sua própria ignorância não permite compreender.
Esse cidadão se vê empoderado quando as lideranças políticas que ele elegeu negam os problemas ambientais, pois eles são anunciados por cientistas que ele próprio vê como inúteis e contrários às suas crenças religiosas. Sente um prazer profundo quando seu governante maior faz acusações moralistas contra desafetos, e quando prega a morte de “bandidos” e a destruição de todos os opositores.
Ao assistir o show de horrores diário produzido pelo “mito”, esse cidadão não é tocado pela aversão, pela vergonha alheia ou pela rejeição do que vê. Ao contrário, ele sente aflorar em si mesmo o Jair que vive dentro de cada um, que fala exatamente aquilo que ele próprio gostaria de dizer, que extravasa sua versão reprimida e escondida no submundo do seu eu mais profundo e mais verdadeiro.
O “brasileiro médio” não entende patavinas do sistema democrático e de como ele funciona, da independência e autonomia entre os poderes, da necessidade de isonomia do judiciário, da importância dos partidos políticos e do debate de ideias e projetos que é responsabilidade do Congresso Nacional. É essa ignorância política que lhe faz ter orgasmos quando o Presidente incentiva ataques ao Parlamento e ao STF, instâncias vistas pelo “cidadão comum” como lentas, burocráticas, corrompidas e desnecessárias. Destruí-las, portanto, em sua visão, não é ameaçar todo o sistema democrático, mas condição necessária para fazê-lo funcionar.
Esse brasileiro não vai pra rua para defender um governante lunático e medíocre; ele vai gritar para que sua própria mediocridade seja reconhecida e valorizada, e para sentir-se acolhido por outros lunáticos e medíocres que formam um exército de fantoches cuja força dá sustentação ao governo que o representa.
O “brasileiro médio” gosta de hierarquia, ama a autoridade e a família patriarcal, condena a homossexualidade, vê mulheres, negros e índios como inferiores e menos capazes, tem nojo de pobre, embora seja incapaz de perceber que é tão pobre quanto os que condena. Vê a pobreza e o desemprego dos outros como falta de fibra moral, mas percebe a própria miséria e falta de dinheiro como culpa dos outros.
Jota Pinto disse…
Morte, Guerra, Fome e Peste.
Temos um governo apocalíptico, mas não em sentido figurado.
O que falta pra que as pessoas que ainda apoiam a besta enxerguem?
Bernardo disse…
O Brasil cresceu muito nos últimos 6 anos, como rabo de cavalo, o retorno da fome é o reflexo claro desse " crescimento". Esses patifes do atual governo nunca enxergarão o pais e sua mazelas como deveriam; seus apoiadores agem da mesma forma, são patifes portanto.
Carlos disse…
BOM DIA MESSIAS!

A Universidade Pública não é só ensino, mas tb pesquisa e extensão e cumpre papel estratégico para o país. A ideia da
@tabataamaralsp não se diferencia das propostas neoliberais do Banco Mundial, seria muito mais eficaz taxar as grandes fortunas para financiar a educação pública

"Não precisamos de Lei Rouanet" diz o sertanejo bolsonarista militante. Só faltou explicar que o show de Gusttavo Lima pago por prefeitura estoura em 266 vezes o teto da Lei Rouanet! O que ele precisa é se explicar pro MP na investigação!
Por que dizemos que JAIR NÃO É CRISTÃO? Se fosse, obedeceria NÃO MATARÁS


NOJO! O método desumano da câmara de gás que matou Genivaldo é matéria de aula de agente da PRF! A tortura faz escola, e com gargalhadas pelo sofrimento alheio. É essa a cultura sádica que Bolsonaro estimula!

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