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Anistia relata atrocidades na Faixa de Gaza

A Anistia Internacional divulgou ontem em Londres relatório sobre a ofensiva militar de Israel na Faixa de Gaza ano passado. Entre outras coisas, enfatiza: "Praticou a "destruição cruel", "indiscriminada", "sem precedentes", da Faixa de Gaza em ataques que frequentemente tinham como alvos civis palestinos. * Usou armas de baixa precisão, como artilharia e fósforo branco, em áreas densamente povoadas. * Promoveu ataques indiscriminados diretos ou indiretos contra civis e alvos civis. Várias centenas de civis foram mortos como resultado destes ataques * Demoliu e destruiu casas e prédios civis em grande escala, e a destruição não poderia ser justificada como uma necessidade militar. "Impediu equipes médicas de retirar os feridos, além de atacar algumas equipes médicas em ambulâncias. * A Anistia não encontrou evidências que apoiem as acusações israelenses de que os militantes do Hamas, em Gaza, usaram civis como "escudos humanos". A entid

É dinheiro que não acaba mais

Tem político e empresário aí respirando aliviado com a informação de que o segredo bancário suíço deve continuar para os países latinoamericanos. A estimativa é de que existem nos cofres suíços cerca de 200 bilhões de dólares escondidos por brasileiros. A pressão para que a justiça de todo e qualquer país possa ter acesso às contas continua grande. A nós otros, resta torcer para o governo brasileiro tenha como chegar aos milhares de correntistas brasileiros dos bancos suíços, para tentar repatriar essa montanha de dinheiro desviada. Não duvidem: a maior parte da grana deve ser oriunda dos cofres públicos.

Cavalo de batalha

É o que o ex-prefeito Said Ferreira diz estarem fazendo com o aditivo ao contrato do município de Maringá com a Sanepar. Ele insiste que o contrato de concessão termina mesmo em 2010, posto que a minuta do Termo Aditivo que propôs não chegou a ser aprovada pela Câmara. "Ora, se o Poder Legislartivo nao aprovou, significa que o aditivo é nulo. E se é nulo, porque tanta polêmica em torno do assuno?", indaga. Said Felício Ferreira, que administrou Maringá por dois mandatos (o primeiro com 6 anos de duração) disse que não nega ter proposto o aditivo, mas argumenta que na época precisou negociar com o governo do Estado para obter os investimentos em saneamento básico que a cidade precisava e a Prefeitura não tinha a menor condição de fazer. Os investimentos foram feitos, mas devido à rejeição do aditivo pela Câmara , o contrato naõ foi prorrogado como se alardeia. A nota de esclarecimento publicado no O Diário, que havia levantado a polêmica, parece clara neste sentido. E se assi

O que começa mal...

...termina mal, como está terminando o contrato do município com a empresa Lixo Zero. Useira e vezeira em contratar sem licitar (vide ainda caso da Transresíduo), a "administração cidadã" se vê diante de mais uma bomba,cuja explosão coloca sobre ela novos senões éticos. Segundo o Rigon noticia em seu blog, "o juiz da 4ª Vara do Trabalho de Maringá, Paulo Cordeiro Mendonça, atendeu solicitação do Sindicato dos Empregados em Empresas de Asseio e Conservação de Maringá e depositou hoje pela manhã R$ 310.661,43, referente ao contrato integral com a empresa Maringá Lixo Zero (Biopuster). O montante foi depositado em conta judicial, e os trabalhadores devem começar a receber segunda e terça-feira. Parte das parcelas mensais já estava sendo retida pela justiça em favor da empresa Employer. Há cerca de três meses o Siemaco já havia denunciado ao Ministério Público e à administração municipal que a empresa não estava pagando os direitos de funcionários demitidos no início do ano

Itamar protesta. E com razão

O ex-presidente Itamar Franco ficou uma arara com a desfaçatez dos tucanos nas comemorações dos 15 anos do Plano Real. Em entrevista a uma rádio de São Paulo, Itamar não deixou por menos:"A todo instante assistimos na TV o PSDB comemorando os 15 anos do Plano Real. Oras, isso não nos magoa, mas é uma deturpação, uma negação da história. Vou combater o PSDB se o partido defender a paternidade do Plano Real durante as eleições 2010". Presidente de 92 a 95, Itamar Franco chamou para si a responsabilidade política do Plano Real."O grande ministro do Plano Real chama-se Rubens Ricupero e, em seguida, Ciro (Gomes). E depois houve Paulo Haddad, Eliseu Resende. O plano não é só de um ministro. E é preciso lembrar que o Plano Real foi assinado pelo presidente da República, não por uma ordem técnica. A parte política foi garantida pelo presidente da República, portanto, por mim". PS: é incrível a maneira cabotina como o tucanato fala do Plano Real, como se o pai da estabili

Menos mal

Por questão de justiça registro que o Sindicato dos Servidores Municipais lembrou sim os três anos da greve de 2006, inclusive disponibilizando um vídeo com as cenas da violência sofrida pelos servidores no Paço. Critiquei o Sismmar a partir de informações obtidas no blog do servidor Paulo Vidigal, porém mantenho minha posição com relação a timidez da manifestação. Os fatos ocorridos naqueles dias de junho foram muito graves e devem sempre ser lembrados com muita ênfase pelo funcionalismo público de Maringá.

Indinizações que procedem

Recebo do professor e historiador Reginaldo Dias o seguinte pitaco, a propósito da nota sobre indenizações a presos políticos: "Caro messias, você, de vez em quando, aborda ess... caro messias, você, de vez em quando, aborda esse assunto, citando o Laércio, que nunca entrou na Justiça para obter reparações, como exemplo a ser seguido. O tema é delicado e merece ser abordado com cautela. Há, sem dúvida, indenizações descabidas, como as do pessoal do Pasquim. Há muitas, porém, totalmente procedentes. A violência desencadeada pelo Estado, com aparência de legalidade ou mesmo na clandestinidade, mutilou corpos, mentes e vidas. Para que se tenha uma idéia, na lista dos mortos da ditadura há pessoas que se suicidaram anos depois, incapazes de conviverem com o fantasma da tortura e do torturador. Colocar tudo no mesmo invólucro, convenhamos, não é justo. Há casos e casos. Se o caso do Laércio pode ser citado como forma de relacionamento com tudo aquilo, não dá para deslegitimar muitos pe

Lembrando o 29 de junho

"Há exatamente três anos aconteceu um fato que ficou marcado para sempre na memória dos servidores municipais. Na madrugada do dia 29 de junho de 2006, sob a batuta da atual administração, mais de duzentos policiais foram utilizados para repreender servidores municipais que estavam em greve. Naquela madrugada fria, uma truculenta ação policial terminou com a prisão de mais de quarenta servidores. Tempos depois, no congresso do Sismmar, (Sindicado dos Servidores Públicos Municipais de Maringá), foi deliberado que essa data seria sempre lembrada como “Dia de Luto e Luta dos Servidores Municipais”. . Do blog do Paulo Vidigal PS: A data, entretanto, passou em branco. O Sismmar não promoveu nenhuma atividade que lembrasse a greve de 2006. Segundo o servidor blogueiro Paulo Vidigal, a diretoria sequer divulgou a anulação, pela justiça, das multas aplicadas contra o movimento. Estranho isso,não?

Até um cabo de vassoura...

Itamar Franco, Presidente e Fernando Henrique Cardoso , Ministro da Fazenda , e os economistas André Lara Resende,Edmar Bacha,Gustavo Franco, Pérsio Arida,Winston Fritch, Pedro Sampaio Malan, foram os principais artífices do plano real. A eles o nosso tributo. Com o sucesso do Plano real, FHC tornou-se imbatível para a Presidência da Republica. O “real” foi seu grande cabo eleitoral". . Blog do senador Álvaro Dias Um reparo: Senador, a Cesar o que é de Cesar. Nos 8 anos do governo FHC, o "Farol de Alexandria" jamais reconheceu ter sido Itamar Franco o grande artífice do Plano Real. Fernando Henrique foi chamado para pilotar o plano porque houve pressão da elite econômica nacional, que pensava nele como única saída para evitar a eleição de Lula em 1994.Depois daquele período de inflação devastadora, onde programa nenhum dava certo, o Real surgiu sim como a grande salvação da lavoura. O mérito de FHC foi apor sua assinatura na URV e depois na nova moeda. Se alguém deve ent

Sequestraram o presidente

"Fui vitima de um sequestro por parte de alguns militares hondurenhos. Este foi um complo de uma elite muito voraz, que deseja manter o pais isolado, num nivel extremo de pobreza. A cúpula das Forças Armadas me traiu. Soldados invadiram minha casa, me empurraram com baionetas em punho, e ameaçaram disparar contra mim. Foi um sequestro brutal, sem nenhuma justificativa." São palavras do presidente deposto, ditas numa entrevista à VTV da Venezuela. PS: o mundo democrático reagiu a este golpe de estado, inaceitável sob todos os pontos de vista. O estranho foi o descaso com que a imprensa brasileira tratou o assunto. Haveria nesse comportamento algum saudosismo?

É esperar pra ver...

Os vereadores de Maringá aprovaram alterações no projeto original de reforma administrativa da Prefeitura. Emenda do petista Humberto Henrique reduz em mais 41 os cargos comissionados da Prefeitura. Mas o fundamental não é o número, mas o fato de impedir que CCs ocupem chefias de postos de saúde, creches e escolas municipais. Humberto comemorou a vitória, que pode ser de pirro. A maioria aprovou as emendas, mas logo após a sessão de ontem já corria nos bastidores do Popder Legislativo que o prefeito SBII deverá vetar as alterações. A esta altura, os edis da base aliada que votaram com o Humberto já devem ter levado um pito. O prefeito veta ou não as emendas? Se vetar, a maioria faz o que está acostumada: dobra os joelhos.

É preciso investigar

Agora não é mais segredo: o Centro de Zoonozes de Maringá está praticando eutanásia nos animais que recolhe nas ruas. Ano passado surgiram denúncias veladas, mas que não foram em frente porque a Sociedade Protetora dos Animais parece ter passado ao largo. Em matéria publicada ontem, o O Diário expõe o problema, embora as veterinárias do CZ tentem minimizar a matança, dando a ela um tom de normalidade. Relatei nesta blog ano passado o bate-boca entre o prefeito (candidato à reeleição) Silvio Magalhães Barros II e duas estudantes de veterinária do Cesumar em uma padaria da Av. Carlos Borges. As moças estavam revoltadas com a eutanásia de cães de rua e não se seguraram quando viram SBII tomando café da manhã. O que foi publicado na edição de ontem do principal jornal da cidade precisa ser investigado, de preferência pelo Ministério Público.

Imposto progressivo, Zeus e churumelas...

A Prefeitura decidiu, finalmente, aplicar o imposto progressivo sobre áreas vazias. Aleluia! Mas esse é um assunto que a sociedade organizada precisa debater e que a Câmara tem o dever de analisar com carinho, não apenas os dados apresentados pela SEDU, mas prestar mais atenção no contraditório. Quando o super-secretário Guatassara coloca que sem o desbloqueio das áreas de contenção não há como fazer habitação popular, é preciso que fiquemos com um pé atrás. Só a título de informação, reproduzo pitaco da professora Ana Lúcia Rodrigues, coordenadora do Observatório das Metrópoles da UEM:" Tenho alguns mapas dos locais onde as residências do Programa Minha Casa, Minha Vida serão construídas e a maioria delas não será nas áreas da Macrozona de Contenção, mesmo porque construir naquele extremo da periferia do município, significaria, novamente, deslocar população pobre para o mais longe possível". Se é assim, o que está por trás do pretendido avanço sobre as áreas de contenção? Q

O caldeirão ferve

O deputado Fábio Camargo acusou o prefeito Beto Richa de tentar proteger o que ele chamou de um dos maiores autores de crimes eleitorais do Estado. Referia-se a Alex Gardolinski, "o verdadeiro criminoso". A insinuação de que, quem protege criminoso tem culpa no cartório, deixou os tucanos irados. E o pau quebrou na sessão de agora a tarde na Assembléla Legislativa do Estado. Camargo ameaçou com a divulgação de uma fita que diz possuir e que compromete o time de Beto até a medula.

De olho na errata

Tem um professor de Português aí que me ajuda muito a escrever corretamente. Às vezes escorrego, coloco ôlho no lugar do olho, mas afinal, ninguém é perfeito. Pena que este meu crítico , muito ácido por sinal, não se identifique, preferindo sempre o anonimato. Não se preocupe, não fico aborrecido com críticas, não. Mesmo as desrespeitosas às vezes relevo. Pode se identificar que não vai doer nadinha.

Pauta para o CQC

No programa de ontem o Rafinha Bastos foi a Americana mostrar o caso de duas ruas que tinham sido doadas pela administração municipal, com aval da Câmara, a uma empresa privada. A propósito, Maringá já está merecendo uma participaçlão no "Proteste já". Ou não?

Lenha na fogueira

O deputado Fábio Camargo deve discursar esta tarde na tribuna da Assembléia Legislativa do Paraná, de onde promete colocar lenha na fogueira em que arde Beto Richa. O prefeito de Curitiba achava que já tinha dado a volta por cima, quando de repente, não mais que de repente...

O foco agora é outro

A Câmara Municipal acabou por sacramentar uma reforma meio mandrake, que passa longe daquela pretendida pela sociedade e pelo grupo dos 5 oposicionistas. Mas acho que as críticas que se faz exaustivamente ao Poder Legislativo precisam ser redirecionadas. O mais grave na nossa casa de leis é o comportamento da maioria com relação aos desatinos da "administração cidadã".É preciso que passemos agora a vigiar a postura de cada vereador com relação a projetos impactantes, como o da alteração do Plano Diretor, em vias de chegar ao plenário. Enquanto poder independente e legítima casa do povo, a Câmara Municipal tem que assumir o seu papel de legislador e fiscalizador do Executivo. Maringá não pode continuar aceitando passivamente uma Câmara com tal grau de subserviência. É aí, exatamente aí, que reside o X da questão. O resto é dar milho pra bode.

"Querida, encolhi Maringá"

Em 2004, segundo levantamento feito pelos técnicos da Secretaria Municipal do Desenvolvimento Urbano, Maringá tenha 42% de áreas vazias em seu perímetro urbano, aí incluindo terrenos destinados a parques industriais e alguns "latifúndios", como o pedaço de terra remanescente da fazenda dos Dias; aquela área enorme localizada entre o Jardim Liberade e o Conjunto Requião e uma "fazendinha" na Zona Sul, alí pelos lados do Conjunto Santa Felicidade. Será que todas essas áreas foram suprimidas dos novos mapas elaborados pelo Guatassara Boeira? Sim, porque ele disse ontem na audiência pública transformada pelo próprio em mera reunião, que Maringá só possui 4,07% de áreas vazias em seu perímetro urbano. Com esse percentual, estaria justificado o "assassinato" do Plano Diretor que a "administração cidadã" planeja, com objetivo que dá pra desconfiar. Boeira se vê agora com um novo trunfo nas mãos para perpetrar esta sandice: as 6 mil unidades do programa