Pular para o conteúdo principal

Imposto progressivo, Zeus e churumelas...

A Prefeitura decidiu, finalmente, aplicar o imposto progressivo sobre áreas vazias. Aleluia! Mas esse é um assunto que a sociedade organizada precisa debater e que a Câmara tem o dever de analisar com carinho, não apenas os dados apresentados pela SEDU, mas prestar mais atenção no contraditório. Quando o super-secretário Guatassara coloca que sem o desbloqueio das áreas de contenção não há como fazer habitação popular, é preciso que fiquemos com um pé atrás. Só a título de informação, reproduzo pitaco da professora Ana Lúcia Rodrigues, coordenadora do Observatório das Metrópoles da UEM:" Tenho alguns mapas dos locais onde as residências do Programa Minha Casa, Minha Vida serão construídas e a maioria delas não será nas áreas da Macrozona de Contenção, mesmo porque construir naquele extremo da periferia do município, significaria, novamente, deslocar população pobre para o mais longe possível".
Se é assim, o que está por trás do pretendido avanço sobre as áreas de contenção? Que uso seria dado a essas áreas? O presidente do Sindicato da Construção Civil Adolfo Cochia Júnior dá uma dica:"É uma questão de inclusão social a liberação de novos loteamentos. A cada novo loteamento que surgir nessas zonas de contenção, 5% das áreas deverão ser doadas para moradias populares". Quer dizer, 95% de áreas que existem para segurar a especulação e conter a degradação ambiental serão fatalmente destinadas a grandes negócios. O grande problema dos "deuses do olimpo" é que eles continuam subestimanto a inteligência alheia. Que Hermes, o mensageiro de Zeus, não nos venha com churumelas...

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Representação absurda

"Os conselheiros do Tribunal de Contas do Paraná julgaram improcedente a denúncia contra o ex-prefeito de Maringá, João Ivo Caleffi (PMDB), e o ex-presidente do Serviço Autárquico de Obras e Pavimentação, Valdécio de Souza Barbosa, oriunda da 2ª Vara Cível. Eles foram acusados de descontar contribuições dos servidores e não repassar de imediato à Caixa de Assistência, Aposentadoria e Pensão dos Servidores Municipais (Capsema) e o Ministério Público queria a devolução do dinheiro e multa. O TCE entendeu que não houve má-fé ou dolo na conduta da prefeitura e do Saop. Na justiça comum, o ex-prefeito também teve ganho de causa". . Do blog do Rigon PS: a representação contra o ex-prefeito e o então presidente do Saop foi feita junto ao Ministerio Publico pela diretoria da Capsema. E sabem por que? Porque em dezembro de 2004, a Prefeitura estava com o caixa vazio e o prefeito precisava pagar o funcionalismo, inclusive o 13º. Aí usou o dinheiro que deveria repassar para a Capsema

Demora, mas chega...

 Estou ansioso pelo blog, que está demorando por conta da demanda de trabalho da equipe que está montando. Hoje recebi a notícia de que está sendo finalizado e entra no ar ainda esta semana. Pretendo atualizá-lo o tempo todo - de manhã, de tarde e de noite.