Recebo do professor e historiador Reginaldo Dias o seguinte pitaco, a propósito da nota sobre indenizações a presos políticos:
"Caro messias, você, de vez em quando, aborda ess... caro messias,
você, de vez em quando, aborda esse assunto, citando o Laércio, que nunca entrou na Justiça para obter reparações, como exemplo a ser seguido.
O tema é delicado e merece ser abordado com cautela.
Há, sem dúvida, indenizações descabidas, como as do pessoal do Pasquim. Há muitas, porém, totalmente procedentes. A violência desencadeada pelo Estado, com aparência de legalidade ou mesmo na clandestinidade, mutilou corpos, mentes e vidas.
Para que se tenha uma idéia, na lista dos mortos da ditadura há pessoas que se suicidaram anos depois, incapazes de conviverem com o fantasma da tortura e do torturador.
Colocar tudo no mesmo invólucro, convenhamos, não é justo. Há casos e casos.
Se o caso do Laércio pode ser citado como forma de relacionamento com tudo aquilo, não dá para deslegitimar muitos pedidos de reparação, dotados de plena legitimidade.
Há danos que nunca serão ressarcidos. A responsabilização do Estado, pelo menos, demonstra que se avança no caminho da Justiça.
um abraço
reginaldo dias"
"Caro messias, você, de vez em quando, aborda ess... caro messias,
você, de vez em quando, aborda esse assunto, citando o Laércio, que nunca entrou na Justiça para obter reparações, como exemplo a ser seguido.
O tema é delicado e merece ser abordado com cautela.
Há, sem dúvida, indenizações descabidas, como as do pessoal do Pasquim. Há muitas, porém, totalmente procedentes. A violência desencadeada pelo Estado, com aparência de legalidade ou mesmo na clandestinidade, mutilou corpos, mentes e vidas.
Para que se tenha uma idéia, na lista dos mortos da ditadura há pessoas que se suicidaram anos depois, incapazes de conviverem com o fantasma da tortura e do torturador.
Colocar tudo no mesmo invólucro, convenhamos, não é justo. Há casos e casos.
Se o caso do Laércio pode ser citado como forma de relacionamento com tudo aquilo, não dá para deslegitimar muitos pedidos de reparação, dotados de plena legitimidade.
Há danos que nunca serão ressarcidos. A responsabilização do Estado, pelo menos, demonstra que se avança no caminho da Justiça.
um abraço
reginaldo dias"
Comentários
Wilson.