O vereador Eduardo Saboya voltou atrás e, humildemente, decidiu rever uma lei de sua autoria que o plenário da Câmara Municipal de Maringá aprovou.Mas a lei e a posição do seu autor nos remete às comissões permanentes, que segundo reportagem do jornal O Diário só existem para inglês ver. Ora, estivesse funcionando pra valer a Comissão de Justiça o anteprojeto nem teria sido votado, a própria comissão teria detectado a sua inconstitucionalidade.Se já existem leis municipal e federal obrigando as loteadoras a construírem calçadas nas fachadas de seus lotes, desobrigá-las disso é, no mínimo, uma irresponsabilidade. Eu não chegaria ao ponto de chamar o ortopedista Saboya de irresponsável, mas cá pra nós: a lei que beneficia as loteadoras teria que ter sido abortada no seu nascedouro. Mas cadê a assessoria do vereador? Cadê a Procuradoria Jurídica da Câmara? Cadê a Comissão de Constituição e Justiça?
A impressão que dá é que estão brincando de fazer leis.
A impressão que dá é que estão brincando de fazer leis.
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